quarta-feira, 9 de julho de 2014

Um jeito bem eficiente de fazer um orçamento pessoal

Quando eu comecei a fazer o meu orçamento, sequer sabia como era organizar isso. Eu só sabia duas coisas: - gastava mais do que ganhava; -não conhecia meus números.
Antes de chegar no que tenho hoje, tentei várias coisas, fiz vários estudos dos meus números e li muito sobre o assunto, em blogs especializados.
No final, cheguei à conclusão de que não existe uma fórmula que dê certo para todo mundo e é preciso muita sensibilidade para lidar com nossa situação financeira.
A construção a seguir é a minha trajetória, foi o jeito que encontrei para lidar com minhas finanças, mas queria compartilhá-lo porque deu certo e porque pode servir para alguém que está chegando a esta consciência agora.
A gente só muda aquilo que conhece! Portanto precisamos conhecer nossa situação, nossos números concretos mesmo e o que eles significam subjetivamente (um número não é só um número, ele tem um significado dentro de um funcionamento da nossa rotina financeira).

  • Primeiro é preciso começar marcando tudo o que se gasta, tudo mesmo (até a bala que compramos na padaria), pode ser em um caderno, uma planilha de excell ou usando algum aplicativo.
  • Para conhecer os números reais é necessário que o controle dos gastos seja eficaz. Uma boa idéia para quem nunca foi muito organizado é só gastar no cartão (seja de débito ou crédito). Fica mais fácil olhar no extrato na hora de lançar na planilha. Eu tenho tentado não utilizar dinheiro, mesmo que eu tenha alguns recebimentos em dinheiro, evito ficar com ele, porque sempre me perco na hora de lançar.
  • Após 3 meses de controle, fiz uma leitura mais analítica dos valores, comecei então a fazer os cortes necessários para ajustar meus gastos aos meus ganhos. Alguns cortes fiz mesmo antes desse período, porque quando comecei já sabia um pouco sobre aquilo que estava me endividando.
  • Bom, de tudo isso eu já falei lá no começo da minha organização financeira, é só voltar aos posts de setembro/11; mas onde eu realmente queria chegar é na próxima fase, após conhecer os números e fazer os cortes: tendo uma média de gastos variáveis (já que os fixos não variam quase nada), fiz um gráfico com os percentuais que posso gastar em cada categoria de gastos.
Um exemplo (hipotético):
Em uma renda de 5 mil reais:
habitação- 20%
contas fixas da casa- 15%
educação- 15%
saúde- 10%
consumo- supermercado- 10%
transporte 5%
consumo- restaurantes/bares- 5%
consumo- roupas/calçados- 5%
lazer - 5%
gastos emergenciais ou reserva de emergência 5%
poupança- 5%
Esse exemplo é só para ilustrar mesmo. É um jeito bastante simples e eficiente de se manter dentro do orçamento.
É o que está dando certo comigo!!!!

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