quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Um domingo gostoso, sem gastar nada!


Escrevi este post no último domingo e acabei não postando...

Depois de mais de uma semana mal, de licença médica, com muitas dores e uma crise de sinusite que só piorou (nos últimos dois meses!), hoje é domingo e não posso deixar de sentir alívio por não ser um dia de licença médica e sim um dia de folga, o que é simbolicamente, bem diferente.
Hoje acordei por volta das 9h30, dei uma enroladinha na cama. Minha sobrinha Gabi havia dormido aqui. Levantei com tranqüilidade, fui à padaria, o que me fez dar uma “caminhadinha”,  tomei um café bem gostoso, apesar de não tão saudável (faltou fruta e suco). Conversamos mais um pouquinho e Gabi foi embora. Vou passar a tarde sozinha e quero aproveitá-la bem! Vou me dedicar a mim, integralmente, como não tenho conseguido fazer...
  • Tarde de SPA:
  • Vou fazer as unhas (eu mesma, já que preciso economizar!). Tem gente que acha um trabalhão fazer a unha. Eu acho um pouco demorado, mas até que é gostoso fazer. O pé dá um pouco mais de trabalho (principalmente agora com o barrigão!), mas eu faço assim: coloco de molho na água bem quentinha, passo um creme nas unhas e empurro a cutícula. Lixo o calcanhar, tiro a cutícula, lixo a unha e passo uma base. Depois hidrato bastante e enrolo no filme plástico e passo o final da tarde assim. Fica super lisinho! Com as mãos, o trabalho é basicamente o mesmo, só que uso esmalte. De preferência vermelho!
  • Limpeza de pele (rosto): tenho um creme da avon, com grânulos, que é super prático e dá uma boa limpada no rosto. Gosto de coisas sem muito trabalho: Basta massagear e enxaguar; depois passo um adstringente e um hidratante com filtro solar. Pronto!
  • Hidratação do cabelo: Os cremes modernos são demais! Enquanto tomo banho, com os cabelos já lavados, basta aplicar a máscara e deixar por 3 minutinhos. Mais fácil impossível!!!
  • Esfoliação da pele: bem simples, com duas colheres de açúcar e algumas gotas de óleo de amêndoas. Basta massagear todo o corpo durante o banho e enxaguar.
Se eu fosse fazer tudo isso num salão, não gastaria menos do que 200 reais!!!

Veja bem: não gastei nada e ainda senti o prazer de me cuidar.
Além do mais, desde que fiquei grávida, tudo o que economizo eu calculo em “roupinhas de bebê”. O raciocínio é o seguinte: Economizei 30 reais em manicure, o que dá para comprar uma macacãozinho e uma camisetinha!!! Acaba sendo divertido e quando vou às compras, vou sem culpa!!!!!

Além dos cuidados preciso aproveitar essa tarde e me dedicar à alimentação. Dei uma descuidada nos últimos dias e isso me fez muito mal. Hoje preciso me hidratar mais, portanto vou agora para a cozinha e farei um balde de chá, para tomar ao longo da tarde. Isso me ajudará a controlar o inchaço dos pés e a dificuldade na digestão.
Para almoçar ainda não consegui planejar, mas vou fazer algo bem leve.
No final da tarde ainda preciso fazer umas coisinhas: dar uma arrumada no quartinho e organizar minhas anotações (mas é só, afinal é domingo).
Se o tempo continuar bom, vou descer e tomar um solzinho enquanto leio uma revista.
No início da noite vou ver um filme. Depois organizarei minhas coisas para amanhã e pretendo dormir mais cedo (até as 23h).

Por mais que pareça triste ficar sozinha, é uma coisa que gosto, quando estou de bem comigo, como hoje!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Recomeçar... cansaço e oportunidade de me rever!

Nos últimos dias fiquei muito mal por me sentir tendo que recomeçar, mais uma vez.
Desde o dia que roubaram meu carro me sinto assim... Vem uma sensação de desamparo, de não ter com quem contar, de não saber direito o que fazer.
Nos últimos três dias, apesar de estar bastante indisposta e até um pouco deprimida, tive que arregaçar as mangas e ir atrás de um outro carro.
É preciso recomeçar! E preciso ter forças para isso!
É o que tenho me dito o tempo todo e minha esperança de que tudo dará certo, me mantém firme.
Por outro lado, aproveito essa oportunidade pra me rever e para rever com quem posso, de fato, contar.
Não vou entrar em maiores detalhes, mas com uma crise como essa e com a urgência de resolver o problema com a compra de um novo carro, fica fácil saber com quem a gente pode, de fato contar.
Meu companheiro, por exemplo, me disponibilizou parte do dinheiro para a compra do carro e tem, na medida do possível, me ajudado na locomoção. Minha irmã se propôs até a me emprestar seu carro (o que não aceitei, já que ela também precisa se locomover com agilidade). Uma amiga saiu comigo para ver alguns carros... Tem também aquelas pessoas que sempre decepcionam, o que já nem era para me deixar chateada, mas que ainda me deixa mal.
Um outro aspecto é a programação. Fiquei pensando em todos os aspectos da compra de um carro novo. Sei que agi mal por não fazer logo o seguro e, estou pagando o altíssimo preço disso. Eu poderia ter feito uma programação melhor e, não ter comprado um carro novo e sim um semi novo, o que me daria mais fôlego para pagar o seguro.
Bom, isso é um bom assunto para o próximo post!



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Projeto "Chegada do Bebê


Como já escrevi, em abril fui presenteada com a notícia de que estava grávida.
A partir daí as coisas começaram a “fervilhar” aqui dentro de mim (e dentro da minha casa também!).
Nos meses seguintes (abril, maio e junho) eu passei muito mal, não conseguia dar conta da rotina e sequer consegui planejar alguma coisa.
Naqueles meses aproveitei para readequar meu projeto financeiro e intensifiquei meus investimentos em poupança.
Várias mudanças aconteceram: mudei de local de trabalho, meu consultório aumentou bastante e passei por várias mudanças físicas e emocionais.
Mas, enfim chegou julho, e com ele veio o alívio dos enjôos e a diminuição da sonolência e do mal estar. Tirei férias (não viajei) e aproveitei para descansar, organizar, limpar e destralhar a casa. Organizei minhas finanças, contatei meus credores e fiz acordos.
Com isso, pude saber de quanto disponho (sem me apertar), para o meu maior e melhor projeto: meu bebê!
O “projeto” Chegada do Bebê ficou assim:
Julho:
·        Iniciar o enxoval
·        Comprar tecidos para a decoração
·        Começar a fazer objetos de decoração
·        Comprar tinta para pintar o quartinho (e os demais cômodos do ap)
·        Fazer todo o planejamento do quarto
·        Contatar o pintor e o tapeceiro (este segundo, não veio)
·        Desocupar o quarto
Fiz “quase” tudo o que me propus. Minhas sobrinhas estão me ajudando a fazer as peças de decoração (almofadas, abajour, quadrinhos etc)
Não desocupei o quarto, porque ele é bastante usado ainda (é ateliê, sala de tv, escritório etc), mas já consegui transferir para o outro quartinho todos os livros e as revistas. Consegui organizar praticamente todos os papéis e os materiais de artesanato.
Agosto:
·        Desocupar o quartinho.
Agora só falta: tirar a tv, reformar a mesa de trabalho, que servirá de apoio para as coisas do bebê e trocador e decidir o que fazer com o sofá-cama (capa ou reforma??).
·        Pintura: Será feita na segunda quinzena de julho (17 e 18/8). O pintor irá começar pelo meu quarto (que está mais fácil) e pelo quarto do bebê que estará desocupado. Depois a sala e a cozinha.
·        Reforma dos sofás – pretendo reformar o sofá da sala durante a pintura do apartamento, mas ainda não consegui um tapeceiro
·        Fazer as cortinas e terminar as almofadas
·        Começar o estoque de fraldas

Setembro:
  • Finalizar o enxoval
  • Terminar objetos de decoração
  • Comprar berço/carrinho/banheira
  • Lavar e passar as roupinhas

Outubro:
  • Comprar produtos e higiene
  • Fazer malas para a maternidade
  • Montar o quarto (móveis, quadros etc.)
Novembro:
  • Agora é só esperar tranquilamente (espero!) pela chegada do bebê!!!


A vida é dinâmica e me desesperar não adianta nada!


A vida é dinâmica... Isso todo mundo já sabe! Mas é preciso saber mais do que isso. É preciso pensar no que isso significa. Hoje para mim, significa que nada, absolutamente nada, é completamente controlável por nós. Há uma semana quando roubaram meu carro, num momento tão delicado da vida (grávida, trabalhando em dois empregos, me preparando para reformar e quitar o apartamento, com meu companheiro trabalhando mais longe...), me senti como se tivessem me tirado todo o controle da minha vida. Parece exagero? Uma mulher adulta não deveria pensar assim? Pode ser, mas sou humana e minha sensação era de que todo o meu projeto fora destruído por essa fatalidade. Uma semana depois estou mais calma, embora tenha ainda momentos em que fico muito mal. Apesar do prejuízo financeiro ser enorme - devo ainda 30 prestações, já me vejo replanejando minha vida. Felizmente estou em um bom momento de organização financeira, tenho poupado um pouco (esse dinheiro era para quitar o apartamento), mas isso me dá uma margem de segurança para continuar com  meus projetos.
Hoje acordei mais disposta a rever minhas planilhas financeiras e tentar achar uma saída possível. Sei que agora preciso resolver meu problema urgente de locomoção e por isso vou atrás de um outro carro, mais velho e mais barato, com a possibilidade de dar até 70% de entrada e parcelar o restante em pouquíssimos meses. Vou cortar gastos e renegociar algumas dívidas ou até dar um "calote temporário" em algumas. A minha prioridade hoje é ter um mínimo de conforto para seguir com minha gestação e minha rotina.
Por mais que o ocorrido me deixe chateada e com a sensação de ter fracassado, sei que posso reconstruir minha trajetória, como fiz outras vezes.
Todos nós temos a capacidade de nos reinventar e de mudar o curso das coisas!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

meu projeto financeiro destruído por uma fatalidade!

Por mais que eu organize as coisas, sempre fica faltando algo...
Não quero tornar esse espaço um muro de lamentações, mas estou angustiada e queria dividir.
Organizei minhas finanças nos últimos tempos, como já escrevi várias vezes, mas fui deixando pra depois algo que não poderia em hipótese alguma- não fiz o seguro do carro novo. Nem sei direito porque já não fiz. O fato é que ontem, saindo do PS (estou muito mal da sinusite esta semana) haviam furtado meu carro!
Resultado, tudo o que lutei pra conseguir economizar dinheiro pra tentar quitar meu apartamento. Todos os planos que fiz pra conseguir comprar o carro. Tudo foi por água abaixo!
Sei que ainda podem encontrá-lo, mas estou muito mal por ter sido desatenta a isso e ficar protelando.
Agora, às vésperas de ter meu filho (e foi por ele que troquei logo de carro) me vejo completamente sem saída! Não tenho, por exemplo, como me locomover com agilidade entre os dois empregos, não conseguirei iniciar o yoga (já que teria que chegar em 20 minutos), meus sábados ficarão mais cansativos, já que terei que acordar ainda mais cedo, vou ter que suspender o projeto deste mês que era pintar o apartamento (já que terei que economizar cada centavo pra tentar comprar um outro carro- ainda pagando a prestação deste).
A vida quer me ensinar algo... preciso entender!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Perder tempo???? Quem admite?

É muito difícil alguém admitir que não sabe administrar o tempo, mais difícil ainda alguém admitir que perde tempo com coisas pouco importantes.
Eu, por exemplo, que não sou nenhum modelo de organização, vivo tentando "me justificar" quando perco tempo fazendo coisas completamente inúteis. Um exemplo? Eu passo longas horas assistindo televisão- pronto assumi! Nas minhas férias, gastei mais tempo sentada no sofá, assistindo filmes e novelas e telejornais  inúteis do que me divertindo e, minha desculpa, era que estava descansando! Descansando do que, se eu estava de férias???? Não adianta tentar explicar, era uma desculpa lastimável, que me custou boa parte das minhas sagradas férias! Tudo bem que estava frio e que eu resolvi não viajar e que eu estou grávida e me canso mais fácil... mas eu poderia, por exemplo, ter assistido mais filmes bons - isso sim seria legal!
No final, dá aquele gostinho amargo de "perdi-meu-tempo-precioso-com-coisas-fúteis" e aí já foi!
Bom, pra começar é preciso localizar o problema: O meu é preguiça e falta de ânimo (ainda resquícios da depressão?- talvez!). O fato é que sair tem sido mais difícil e tenho tido alguma dificuldade em me concentrar nas leituras e no artesanato, por exemplo. Com isso, meu tempo livre, em casa, serve para pouca coisa (além de trabalhar na organização) e isso é uma armadilha para o ostracismo. Me vejo largada no sofá, com o notebook na mão e a tv ligada. Resultado: teve dias em que comecei assistindo ao telejornal da manhã, passei por todos os outros ao longo do dia, assisti 3 ou 4 novelas, mais dois filmes e por fim... nada de cultura que valha a pena!
Admitido isso, com seus devidos "porquês", preciso pensar em soluções!!!
E precisa ser rápido!!!!!
Tarefa para esse mês de agosto: Reduzir o tempo de tv à noite e o tempo de internet.
Como fazer: primeiro preciso conseguir colocar no lugar outras coisas que me dêem prazer. Tenho duas propostas já formatadas e mais uma em andamento:

  • Vou iniciar o yoga, que além de preencher meu tempo, ainda me dará mais saúde e disposição. 
  • Vou dedicar 3 noites (apenas um tempinho) para fazer os meus trabalhinhos artesanais e costurinhas. Isso eu já iniciei, estou fazendo as cortinas da minha sala e do quarto do bebê; comecei a fazer uma capa para minha máquina e as capas das almofadas. Isso fora os trabalhos que já estavam pendentes e que pretendo concluir até novembro.
  • Ainda em construção: projeto de estudo de inglês (ainda não defini o curso, mas sei que será on line e bem baratinho!).
Com isso minha rotina fica assim:
Segunda-feira: Trabalho até 19h30 e depois vou para o Yoga (das 20 às 21h). Chego em casa tarde e cansada! Faço algo para jantar em meia hora, assisto uma hora de tv/internet e vou tentar dormir por volta das 23h30.
Terça-feira: Trabalho também até as 19h30. Faço o jantar, lavo roupa e dou uma ajeitada na cozinha (em 1h). Assisto tv e faço artesanato (por uma hora e meia). Estudarei inglês (por meia hora) e vou dormir.
Quarta-feira: Saio do consultório muito tarde (por volta das 21h), chego cansada após trabalhar em 2 empregos, por mais de 12h! Janto, assisto tv por meia hora, namoro um pouquinho e vou dormir.
Quinta-feira: Também chego tarde e repito a rotina do dia anterior. As vezes nem venho direto pra casa e marco um encontro com meu namorido em algum lugar, pra jantar e conversar. A esta altura já estou acabada! Preciso encontrar um tempinho para estudar inglês.
Sexta-feira: É o único dia em que chego mais cedo (por volta das 17h40 já estou em casa). Apesar de ser "um alívio" aproveito para marcar meus compromissos... dentista, manicure ou encontro com alguma amiga. Por fim, não sobra tempo pra muita coisa, mas vou reservar uma horinha para meus trabalhos artesanais.
Sábado: Trabalho até 14h e quando chego em casa estou muito cansada. Ainda aproveito para ir ao supermercado, farmácia, padaria, shopping etc. No final da tarde, ainda dá tempo de fazer um pouquinho do artesanato (as vezes consigo). A noite, ambos estamos destruídos, mas faço questão de cozinhar alguma coisa gostosa e curtimos um filminho juntos. Temos tentado dormir mais cedo no sábado, já que não estamos com pique de balada!
Domingo: ele fica com os filhos e eu com minha família. Aproveitamos para tomar o meu famoso "café da manhã de domingo" com tudo a que se tem direito e temos tempo pra conversar um pouquinho mais tranquilos. Só voltamos a nos encontrar a noite e isso me faz falta, mas enfim, é a vida!
Bom, isso é um projeto para os próximos 4 meses. Depois muda tudo, com a chegada do meu pequeno!!!

domingo, 5 de agosto de 2012

Desorganização pode ser sintoma de transtornos emocionais

Acho que todo mundo já viu uma casa estranhamente desorganizada. Um lugar onde não dá vontade de ficar, causa um certo incômodo e até dá vontade de dizer para a pessoa o quanto seria bom se ela arrumasse aquilo tudo. Se eu fosse descrever em uma palavra o que é significa uma casa desorganizada ao extremo, eu diria "adoecimento". Uma casa organizada e limpa é saudável, tanto do ponto de vista biológico mesmo, quanto emocionalmente. Na minha opinião (e de muitos outros estudiosos do comportamento humano) a casa "fala" muito daqueles que moram lá, portanto, uma casa (ou mesmo um quarto- o lugar mais íntimo da casa), denuncia desajustes de seus moradores. Exemplos? Um quarto com tudo fora do lugar, sujeira excessiva, bagunça e coisas misturadas fala de uma desorganização interna das pessoas, uma falta de ordem e de lugar para suas emoções. Em meu trabalho já visitei casas que mais pareciam cavernas (escuras, úmidas, sujas e sem condição de serem habitadas) e nelas viviam pessoas com transtornos mentais graves. Já vi também casa com uma organização excessiva, coisas lado ao lado, organização por cor etc. Isso também é sintoma de desajuste, um transtorno obsessivo, possivelmente.
Diagnósticos à parte, penso que, apesar de emocionalmente alguém com uma casa caótica, não estar bem, a melhora também pode ser iniciada com a organização de seu espaço.
Parece simplista querer organizar "de fora pra dentro" porém é algo que pode ajudar na reorganização das emoções e da "bagunça interna".
O exercício de organizar a casa, limpar, arrumar uma coisa de cada vez é importante para que se tenha contato com o que está errado em nossa rotina, melhora a concentração e nos dá segurança.
Além disso é uma delícia chegar em casa, depois de um exaustivo dia de trabalho e nos deparar com tudo (ou quase tudo) no lugar.
E essa sensação de bem estar não há ansiolítico que substitua!