sexta-feira, 10 de março de 2017

Minimalista... ou não

E tem uma música do Lenine que eu adoro... "É, eu ando em busca dessa tal simplicidade. É, não deve ser tão complicado assim. É, se eu acredito é minha verdade. E é simples assim!"
Ontem eu estava lendo um blog que eu gosto muito, o Dcoração. Este é um dos meus blogs preferidos e sempre me vejo com um sorriso, quando abro meu feedly e vejo que tem publicação nova da Viviane Pontes. Bem, mas o post em questão era a tradução de um texto que detonava com a questão do minimalismo estético. Ainda não sei se entendi bem o texto, mas mesmo que eu possa concordar com um outro ponto de vista a respeito desse tema, não pude deixar de notar uma certa agressividade, porque dizia o autor (autora?) se tratar, inclusive, de uma concepção misógina. Ora, calma aí companheiro! As coisas não são bem assim. Quem levanta a bandeira do minimalismo o faz por questões muito particulares, de estilo de vida ou de concepção de mundo. Não vejo ninguém por aí dizendo que quem quer comprar, ter uma casa cheia de coisas, enfeitar as estantes com bibelôs é alguém desprezível, fútil, consumista ou "mulherzinha sem nada na cabeça".
Eu penso sobre o mundo e por isso resolvi ter um estilo de vida que me permita ter menos coisas. Eu suporto minha parede branca, vazia, mas não critico quem quer ter uma casa cheia de frufrus. Cada um com seu cada um, certo?
Minha casa pode estar sendo esvaziada, mas minha vida não!
Talvez eu não tenha entendido nada, mas de uma coisa eu entendo- cansa essa coisa chata de sempre que uma coisa se populariza, precisa ser execrada e banida do universo por aqueles que se acham no direito de decidir o que é bom pro outro. Vamos lá, vou explicar (talvez pra mim mesma entender). Quando algo se populariza é porque mais pessoas estão tendo acesso e isso é bom. Deixa virar modinha, gente!  Mas por outro lado, aquilo que fica em foco também pode permitir as pessoas pensarem. Este é um bom exemplo, desde que a concepção minimalista passou a ter ampla divulgação (com distorções também, concordo), as pessoas tiveram acesso a algo que muitos jamais pensaram antes, um outro jeito de viver, ter menos, se preocupar menos em cuidar dos espaços, investir menos no ter e mais no ser. Agora se ser minimalista significa ter menos e com muito mais qualidade, o que significa investir alto $$$$ eu talvez esteja praticando uma outra coisa, porque por aqui não tem móvel caro não. Eu uso tudo o que tenho, reaproveito, reciclo, transformo e passo pra frente o que não me serve mais. Eu tenho prateleira de tábua de pinus sim e banquinho comprado no 1,99. Eu queria ter uma poltrona Charles Eames (ah, se queria!) e queria ter uma mesa saarinem e queria ter cadeiras tonet. Ah! queria também aquela poltrona do arquiteto brasileiro que não vou lembrar o nome agora, a Mole (Sérgio Rodrigues?acho). Viu só, eu serviria pra ser minimalista da revista Vogue, mas enfim, sou minimalista no estilo "Bel a doida", tenho menos coisa pra ter mais leveza e isso é minimalismo pra mim. Ah! e com tudo bem coloridinho, que adoro!

segunda-feira, 6 de março de 2017

Voltar a sonhar

Na semana passada as coisas foram bem difíceis por aqui. Foi a semana de carnaval e, embora eu não tenha programado nenhuma viagem, acabei programando uma parada para descansar. Meu filho ficaria um ou dois dias com o pai e eu poderia usar esse tempo só para mim. Fiquei ansiosa aguardando a chegada do feriado porque me sentia no limite do meu cansaço. As últimas semanas haviam sido bem intensas tanto no trabalho quanto na vida pessoal. Enfim, acontece que eu fiquei doente, pois é, acontece! No sábado ainda chamei a faxineira, demos uma geral na casa e a noite fiquei com o filhote. No domingo saímos para almoçar, fomos ao shoppping e depois passeamos na Cobasi. Apesar de ter sido um dia bom, me senti estranha e sem energia. Na segunda fiquei péssima e até agora não sei exatamente o que aconteceu... no início tpm com muita cólica, coisa que eu raramente tenho, depois dores generalizadas pelo corpo e depois de passar um dia inteiro na cama, as dores só aumentaram. Na terça comecei a sentir dores de garganta, tudo... faringe, laringe e amigdalas.  Na quarta, comecei a melhorar um pouquinho. Na quinta fui trabalhar péssima, mas tinha que ir. Trabalhei até 21h, me arrastando. Na sexta não teve jeito, fui ao PS e iniciei antibiótico e antiinflamatório. Passei o final de semana de "ressaca" de tudo isso e me perguntando o que é que está acontecendo com meu corpo. Sei que há coisas diferentes acontecendo, não é só uma infecçãozinha ou virose, meu corpo pede socorro, a carga está pesada demais.
Nesta última noite, depois de 3 noites quase sem dormir, eu consegui finalmente dormir um pouco melhor e sonhei muito. Há quanto tempo eu não lembrava dos meus sonhos? Nem sei.
Me emociono ao falar disso, não tenho tido tempo para sonhar e isso me deixa muito triste. Onde foi que me perdi de mim? Onde eu fui parar?
Acordei alegre, talvez até feliz por ter tido essa experiência (embora passadas algumas horas eu já não me lembre mais dos sonhos).
De repente me vi pensando... preciso voltar a sonhar, tanto os sonhos dormindo quanto os sonhos acordados, daqueles que invadem nossos pensamentos e nos trazem a alegria de um novo plano ou mesmo de um novo desejo.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Diário de emagrecimento 3

Na semana passada tive uma rotina bem intensa; organizar a rotina pré carnaval, levar minha irmã para a reavaliação da cirurgia, organizar as coisas do carnaval do filhote na escola, fazer uns exames... enfim um montão de coisas e pouco tempo como sempre. Com isso, minha dieta ficou um pouco comprometida, não consegui deixar minha salada pronta e acabei abusando um pouco dos carboidratos (afinal, fazer macarrão e sanduíche é bem mais rápido). O resultado foi devastador: fiquei doente durante todo o carnaval e passei a maior parte do tempo na cama. Eu tinha um monte de planos, organizei a agenda do filhote para que ele ficasse dois dias com o pai, deixei a casa limpa no sábado e planejei sair com uma amiga, ir ao cinema e descansar.
Fiquei bastante triste porque além de não ter tido sucesso nisso, ainda não consegui ir à academia e meu plano de emagrecimento ficou perdido.
Não sei quanto estou pesando, nem sei se comi direito nesses dias (em alguns dias não consegui comer quase nada e em outros me forcei a comer coisas saudáveis e comi porcaria quando não tive força para fazer nada).
Amanhã volto a trabalhar e não sei se aguento fazer academia, porque ainda estou com uma tremenda dor de garganta!
Resta agora tentar voltar aos eixos nos próximos dias.