quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Lojas de bairro e muita coisa para organização

Nem preciso dizer que AMO lojinhas de coisas pra casa (dessas que tem cestinhas de mil cores, potes, organizadores, utensílios, ferramentas ...). Estou sempre comprando coisas para organizar minha casinha, mas confesso que fico assustada com os preços dos supermercados e das lojas grandes, por isso tenho começado a explorar mais as lojinhas do bairro onde moro e hoje, quando fui à casa da mama buscar o filhote, minha irmã ligou dizendo que havia passado numa loja para comprar lâmpadas (dessas que tem de tudo, mas não são estilo 1,99). Resolvi pedir para ela ver se tinha tábua de passar, porque a minha anda capenga! Quando ela me falou o preço, corri pra lá para conferir de perto e fiquei encantada com a variedade e os preços da tal loja. Tinha tudo o que eu gosto, mas no momento eu precisava da tábua e de um varal de chão. Com o valor que gastei nos dois eu não compraria nem o varal!!!
Que delícia é ver o dinheiro da gente valorizado, né?
Fiquei feliz por comprar coisas que precisava e já sonhando com uma volta a loja para comprar prateleiras e outras cositas.
Bom, esta historinha foi só para dizer que essas loja de bairro, meio feinhas e sem graça podem ser um verdadeiro achado. Se comprar na Leroy, no C&C, no Camicado ou no Extra, é uma delícia, imagine comprar as mesmas coisas que tem lá, mas do ladinho de casa e pela metade do preço? Melhor ainda!!!!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O PÉSSIMO HÁBITO DE FICAR LIGADO A TV


 Quando eu era adolescente, naqueles tempos de militância política, não me permitia assistir tv, ou assistia, no máximo, um telejornal ou filme. Mesmo na vida adulta mantive esse aparelho longe da minha vida por uns bons anos. Quando fui morar sozinha, fiquei sem tv em casa por mais de um ano e, quer saber? Não me fez falta alguma! Os amigos achavam estranho e algumas pessoas chegaram a me dizer que tinham a sensação de “faltar algo” se chegassem em casa e não ligassem imediatamente a danada, nem que fosse só pra ouvir o barulho. Eu estranhava por vários motivos: primeiro porque sempre gostei muito de rádio e, nos anos 90 e 2000 ainda haviam muitas opções de rádios bacanas. Depois porque enquanto eu ouvia música, do rádio ou cd, conseguia não me dispersar e fazer várias outras coisas: artesanato, ler, estudar, cuidar da casa...
Mas, o tempo passou! Primeiro ganhei uma tv pequena da minha irmã e cunhado e isso durante os primeiros anos foi muito bom, porque, em tempos de Internet ainda pouco disponível, eu conseguia me atualizar vendo telejornais e alguns filmes. Nesse período havia um lugar que eu amava freqüentar, mas que infelizmente não existe mais: a vídeo locadora. Aquilo era um lugar mágico e eu sempre saía de lá com dois ou três filmes maravilhosos para o final de semana.
Depois a vida foi mudando, meu tempo ficando cada vez mais escasso e, quando o tinha, acabava sentada no sofá, em frente à tv, que agora era ligada assim que eu chegava em casa. Criei um hábito! E como são os hábitos (bons ou ruins) nos acostumamos tanto com eles que, depois de um tempo, são incorporados à vida e nos causam a sensação absurda de não podermos mais viver sem isso.
Já cheguei a ficar “ligada” desde o jornal matutino até o fechamento do canal!
Péssimo hábito!!! Tão péssimo que meu filhote, aos 2 meses, já “ama” ficar olhando para a tela, nos momentos em que não está mamando ou dormindo.
Tenho total convicção de que não quero tornar meu filhinho um dependente dessa mídia, embora não queira privá-lo desse contato, então preciso mudar isso em mim primeiro e comecei isso agora mesmo... normalmente enquanto escrevo, estou com a danada ligada e não o fiz hoje.

Como ser uma mãe perfeita e outras mentirinhas


Estou escrevendo esse texto depois de passar mais de 6 horas com o filhote que não parava de chorar (com cólica, fome, manha e sei lá mais o que). Tentei por diversas vezes deixá-lo no berço e no carrinho- sem sucesso!
Fiquei tentando fazer o que era certo, o que uma mãe perfeita faria: não deixá-lo no colo por tempo demais, não ceder à manha, não reforçar o choro para conseguir o que quer...
Eu teria conseguido, se fosse uma mãe perfeita. Ué, mas eu sou uma mãe perfeita!!! Isso é o que me diz uma vozinha que vem lá de dentro:
Eu sou perfeita, porque sou falível, porque sou cheia de defeitos, porque choro quando meu bebê tem cólica, porque acredito que ele tem mais habilidades do que os outros bebês (mesmo quando essas habilidades são as mesmas para qualquer bebê).
Eu sou perfeita porque consegui ligar para uma amiga e pedir socorro quando eu não sabia o que fazer já na primeira semana- e não conseguia parar de chorar por isso.
Eu sou perfeita porque me deparei com um serzinho pequeno e frágil que depende completamente de mim, e num misto de desespero e coragem, disse a mim mesma: “ok, vamos lá, faça o melhor que puder, mesmo que seja insuficiente, mesmo que esteja errado, mesmo que seja absurdo”
Eu sou perfeita porque, mesmo acreditando que exista um jeito certo de fazer as coisas, sei que esse jeito é apenas uma referência, que não necessariamente se aplica à minha doce e cruel realidade de mãe de primeira viagem!
Eu sou perfeita porque consegui pedir ajuda à minha mãe, mesmo tendo passado a vida criticando seu jeito.
Sou perfeita porque não consegui perguntar tudo ao pediatra e voltei pra casa cheia de dúvidas, mesmo tendo me programado para anotar o que precisava perguntar e não ter tido tempo de escrever uma linha sequer.

É isso, somos perfeitos quando desejamos fazer o melhor, independente de que melhor seja esse.

Por fim: sou perfeita porque não sei o que isso significa, não compreendo o conceito de perfeição e não tenho nenhuma pretensão de ser algo além de uma mãe completamente apaixonada por seu pequeno, que se vê “tateando no escuro” e tentando dar a ele amor, conforto e um golinho de leite, sempre que ele precisa.