quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Desafio de destralhar a casa no mês de dezembro

Dentre as dezenas de coisas que li sobre minimalismo (muitas sem sentido), li um desafio que achei muito legal. Confesso que não daria conta de me desfazer de tantas coisas ao mesmo tempo, mas achei legal. O blogueiro diz que diminuiu suas posses fazendo um descarte sistematizado assim: Durante um mês ele se propôs a se desfazer de: uma coisa no primeiro dia, duas no segundo e assim sucessivamente, até que ao final de um mês, havia se livrado de mais de 400 itens. Ora, eu não estou assim tão evoluída, a ponto de, no dia 25 de dezembro me desfazer de 25 coisas... a árvore de natal, a guirlanda, o peru kkk. Também não acho que precise de tanto. Então resolvi programar um desafio que sirva para mim, sem grandes neuras!
MEU DESAFIO:
No mês de dezembro, a cada final de semana vou me desfazer de 7 itens (um para cada dia). Como minha rotina nem sempre permite que eu possa fazer isso diariamente, resolvi que vou deixar uma caixa de papelão no quarto e ao longo da semana, quando for mexer em um armário ou em algum canto da casa, já coloco lá o que vou descartar. O objetivo é que no domingo eu tenha os 7 itens na caixa e já leve embora. Mesmo antes do desafio eu já tirei dois sacos de roupas pra doar (minhas e principalmente do filhote) e nos últimos 3 meses já me desfiz de revistas e livros. Agora é focar no desafio!
E aí, me acompanha? Vamos destralhar????

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Minimalismo sem teorias furadas!

Como já contei, comecei a pesquisar mais sobre minimalismo e simplicidade voluntária e olha, na internet tem de tudo mesmo! Tem uma pá de blogs com esse tema e ao mesmo tempo com uma infinidade de propagandas de produtos caros, tem um cara que escreve sobre minimalismo mas pertence a uma "entidade" de autoajuda, do tipo "faça isso e mude sua vida". Caraca! Quanta contradição!
No fim, apesar de sempre encontrar alguma coisa interessante naquilo que leio, fico mesmo com as coisas que acredito e que já são uma boa base pra tudo o que preciso mudar. É bastante simples: quero voltar a ser uma pessoa minimalista, então vou me desfazer de tudo aquilo que não uso (como sempre fiz!), vou pensar mais quando quiser comprar algo (preciso disso?), vou deixar minha casa mais clean e mais arejada, vou investir no meu tempo com mais qualidade e vou precisar, cada vez menos de ajuda externa para cuidar da casa, tornando minha rotina mais simples.
Quero ainda economizar dinheiro, então, comprando menos, necessitando de menos serviços, a grana, com certeza, vai sobrar.
Quero me sentir mais segura financeiramente também, então, voltar a poupar será algo muito necessário.
Na prática algumas coisas já começaram a acontecer: O aniversário do meu filhote é em dezembro e com a crise, não consegui me planejar como nos anos anteriores para ter uma reserva de dinheiro para esse momento. Decidi, sem grandes sofrimentos, que é hora de economizar e não fazer aquela festona para 100 convidados, em vez disso, um bolinho, docinhos e salgadinhos para a família (família do lado do pai- 8 pessoas, minha família- 8 pessoas e mais uns 10 amigos, ou seja, menos de 30 pessoas), sem alugar salão, sem um monte de decoração e lembrancinhas, sem o estresse de sempre, sem a sensação de que não consegui dar atenção pra todo mundo, sem o cansaço do dia anterior e no dia seguinte.Com um gasto de, no máximo, 600 reais. Simples assim.
Decidir isso me deu uma tremenda paz de espírito! Além disso, vou ensinando pro meu pequeno que festa boa não precisa ser cheia de gente, com uma fartura absurda e 20 dias de trabalho exaustivo. Vou ensinando pra ele que o que vale é celebrar a vida!

domingo, 22 de novembro de 2015

Mudando meu estilo de vida... organizando as finanças

Novembro está sendo um mês decisivo na minha reorganização. Tenho lido mais sobre minimalismo, sobre simplicidade voluntária e já começo a me sentir desacelerando (um pouquinho) no meu dia a dia.
Percebi que estou mais ligada nas coisas simples e menos ansiosa para comprar ou consumir.
Na semana passada dei uma organizada nas questões financeiras: conversei com o gerente do banco e renegociei minhas dívidas. Isso me deu um certo alívio neste momento de crise. Confesso que ainda estou angustiada com a crise financeira, mas tenho tentado lidar com isso de maneira mais serena.
Já entendi que preciso mudar meu estilo de vida, principalmente em relação ao consumo, isso, além de fazer parte da minha mudança interior, me ajudará a ter paz em relação às contas. Já reduzi alguns gastos importantes: reduzi as diárias da faxineira (agora quinzenal), reduzi meu plano de celular, estabeleci que só iremos ao shopping uma vez por mês, diminui gastos com restaurantes e estou tentando gastar menos no supermercado (isso ainda está difícil). Essas mudanças, que começaram em setembro, ainda não geraram muita economia na prática, porque em outubro tirei alguns dias de férias e em novembro paguei algumas dívidas que não estavam na programação. Na verdade, as mudanças serão sentidas mesmo, a partir de janeiro.
Qualquer mudança demanda tempo e paciência, mas estou muito esperançosa de que no ano que vem estarei mais tranquila.
Estou feliz por estar me preparando para um ano melhor!

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Entendendo minha rotina e minha ansiedade

Nos últimos dias venho falando e investindo em mudanças no meu estilo de vida (ô coisa difícil!) e ao mesmo tempo em que me sinto feliz por estar no caminho certo, percebo também que me sinto mais ansiosa. Percebi que venho tendo uma atitude nada boa em relação ao tempo e um bom exemplo acaba de acontecer: tenho um intervalo de duas horas no consultório (das 18 às 20h) e normalmente aproveito para dar um pulinho na padaria, fazer a unha, pagar umas contas e bater um papinho com minhas sócias quando alguma delas está livre. Hoje eu resolvi ajeitar a unha eu mesma e fiz super rápido, já havia resolvido os problemas bancários e tinha apenas coisas legais pra fazer: escrever um post, ouvir um pouco de música e acertar meus controles financeiros e minha agenda. De repente me vi ansiosíssima para fazer tudo ao mesmo tempo, como se tivesse que dar conta de tudo, coloquei tudo sobre a mesa e me bateu uma dor de cabeça! (física mesmo!!!).
É isso, bingo! Preciso desacelerar. Preciso voltar a organizar meu tempo de fazer as coisas, para que no meu tempo livre eu não fique desesperada para aproveitar cada segundo e pare de viver como se não pudesse perder tempo.
Onde está a pessoa que cultuava o ócio? Quando foi a última vez em que me desliguei de tudo e  fiz apenas algo relaxante como ouvir música ou ver um filme, sem prestar atenção na hora ou no filho ou nas milhares de tarefas que terei que fazer mais tarde, amanhã ou pelo resto da vida? A vida é isso, tem uma série de tarefas chatas, outras simples, muitas prazerosas, muitas insuportáveis, mas a grande verdade é que sempre teremos milhares de coisas pra fazer e só precisamos aprender a priorizar o que realmente importa, com o cuidado de saber que o que importa não é o que a sociedade acha importante, ou o que é obrigação ou trabalho. O que importa é tudo aquilo que faz minha vida melhor e me deixa mais feliz.

domingo, 8 de novembro de 2015

Tentando (mais uma vez) mudar meu estilo de vida

Depois que fiz aniversário (45 anos!) comecei sentir uma necessidade grande de fazer algumas mudanças no meu estilo de vida. Quero voltar a investir em coisas que foram se perdendo ao longo dos anos.
Acho que tudo começou na verdade depois de ver um post de um dos meus blogs preferidos, o dcoração, da Viviane Pontes. Era um post que mostrava um jardim de latas, super singelo e lindo! Naquele momento fui tomada por uma saudade imensa da minha infância. Como eu já disse antes, sou "filha de vó" e é dela que tenho mais saudades na vida. Lembro que nós plantávamos várias coisas nas latas (lembram das latas de óleo de soja?) e pendurávamos nas paredes. Já fazíamos jardim vertical- moderno, hein?
Além de sentir muita falta da minha avó que me ensinou quase tudo sobre amor, simplicidade, fé e coragem, sinto também falta daquela vida, do cheiro da terra e das tardes de chuva quando eu ficava sentada na janela do quarto vendo a chuva cair sobre as plantas (milhares de plantas) da minha vó e depois esperava ansiosamente, quando a chuva parava e o sol reaparecia. Era um momento mágico em que o sol fazia as gotas de chuva sobre as folhas brilharem. E depois sempre aparecia um arco iris e um sapo! Essa foi minha infância e me lembro de ficar muito, muito tempo contemplando tudo isso.
Há cerca de um mês decidi voltar a viver um pouco disso. Por mais que hoje eu viva em um apartamento e não possa me sentar na janela para olhar a chuva, ainda posso fazer coisas que me remetam àquele tempo.
Decidi que quero descomplicar a vida, viver com menos e de maneira mais leve. Devo isso ao meu filho!
Eu outubro fiz com ele uma viagem para a praia e não foi um momento muito fácil, primeiro porque ele tem quase 3 anos e está numa fase de grandes experimentações e me testando muito. Depois porque foi a primeira viagem que fizemos só nós dois (sem pai, avó ou tias) e foi cansativo cuidar dele o tempo todo sozinha. Por último teve uma fala dele que me acendeu uma luzinha vermelha. Estávamos na praia e ele ficou irritado com a areia e com a onda, então disse que preferia ir ao shopping! Por mais que tenha sido engraçado na hora, depois fiquei pensando em qual estilo de vida ele conhece e em como serão suas recordações da infância daqui a vinte anos. Vai ser triste ele ter lembranças de shopping! Quero dar a ele (e a mim) muito mais do que isso. Quero que tenhamos experiências mais significativas, mais sensoriais e lembranças mais afetivas. É nisso que quero investir meu tempo.
Para que consiga fazer isso, preciso me organizar. Preciso organizar o tempo, a casa e as finanças, mais uma vez!
Neste final de semana estou fazendo uma experiência que está dando certo. Ontem (sábado), depois de trabalhar de manhã, vim pra casa antes de buscá-lo na vovó. Dei uma limpada e organizada em toda a casa e quando fui buscá-lo já estava mais leve. Chegando em casa fizemos pão integral e pizza para o jantar. Ouvimos música e tivemos uma noite leve. Hoje tomamos café da manhã bem demorado, com nosso pão integral e suco detox. Estamos em casa, tranquilos, sem pressa e sem compromisso. Apesar dele estar assistindo tv e eu estar aqui, escrevendo este post, estamos juntos, ligados. Paro de escrever pra fazer um carinho ou ver um desenho de vez em quando. Estar junto não é só estar fazendo coisas juntos, mas é estarmos ligados. Agora vou parar de escrever porque ele quer fazer "naninha", cheio de preguiça nesse dia chuvoso... delícia!