sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Tentando não me cobrar tanto

Todos os anos, nessa última semana, eu fazia uma faxina daquelas. Como eu tinha faxineira, marcava um dia em que eu pudesse estar em casa ou organizava tudo o que precisava antes dela vir fazer a faxina. Destralhava, limpava os cantinhos, melhorava a decoração, organizava os armários. Eu sempre começava o ano com as coisas bem organizadas.
Neste ano até que tentei, me cobrei, desesperei e até chorei porque as coisas se acumularam e eu fiquei com a sensação de ter perdido o controle da vida. Sem exagero, foi assim que me senti! Mas isso foi no meio de dezembro, depois fui entendendo que não ia rolar, as coisas estão diferentes por aqui e preciso lidar com isso de maneira mais madura. Em primeiro lugar porque estou super cansada, foi um ano difícil e intenso. Trabalhei até o dia 23 (sábado), ou seja, não tive folga antes do Natal. O segundo motivo foi que estou sem ninguém para me ajudar há algum tempo. Como já falei aqui, a pessoa que trabalhava comigo há anous adoeceu e precisou parar de fazer faxina. Depois de alguns meses fazendo tudo até tentei arrumar uma outra pessoa, mas não deu certo e acabei desistindo. Enfim, final de ano (corrido pra todo mundo!) mais niver do filhote+natal... Não deu! Não consegui dar conta e minha casa passou o Natal sujinha e desorganizada. Fui fazendo o que dava, mantendo as coisas razoavelmente arrumadas e limpando na rotina mesmo.
Nesta última semana tirei uns dias de folga mas em vez de ficar fazendo faxina, arrumando armários, eu decido sair bastante com meu filho e com minhas sobrinhas. Fomos fazer compras de coisas fofinhas na Papelaria Universitária, almoçamos numa Cantina que eu gosto, fomos à livraria, teve "oficina de criação" aqui em casa, fomos à Exposição do Castelo Ratimbum, almoçamos numa esfiharia que gostamos, fomos àquela TokStok grandona da zona oeste. Quer saber? Investi no que realmente importa, ficar com meu filho e descansar! Ontem dei uma limpadinha mais ou menos, hoje limpei mais um pouquinho, passei um pouco de roupa e limpei e organizei as gavetas. Tive um dia bom, sem muita neura e vou sim receber 2018 com as janelas sujas, com pó na estante e com a pia mais ou menos. Que bom que eu posso já mandar meu recado para o próximo ano bem no primeiro dia: Escuta, ano novo, por aqui, a gente prioriza viver!!!

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Minhas metas realistas para 2018

Todo final de ano eu costumo estabelecer algumas metas para o ano seguinte. Já teve anos em que eu provavelmente estava surtada e listei quase 30 metas. Foi engraçado, porque passei os primeiros meses do ano meio que desesperada para cumprir tantas metas, depois desencanei e não cumpri mais nada. Obvio que isso é comportamento de quem está muito desesperado por mudança kkk, mas passou e nos últimos anos tenho colocado alguns itens apenas, coisas que considero importante e mesmo mudanças sobre as quais quero ter um olhar e dedicação. Nestas metas sempre entram mudanças de hábitos, que nem sempre se sustentam, mas é uma tentativa válida. Enfim, não sou refém dessas minhas metas, apenas gosto de escrever e tentar olhar de tempos em tempos, como um incentivo para mudanças na minha vida. Gosto de listas, gosto de metas e gosto de marcar a passagem do ano dessa forma. Então, nos últimos anos tenho colocado cerca de 8 itens na minha lista, mas ainda não sei se encontrei uma forma boa de lidar com elas. Por exemplo, quero e preciso emagrecer cerca de 10 kg, mas talvez essa não deva ser minha meta e sim "cuidar melhor da alimentação e investir mais em atividade física", chegar ao meu peso ideal é menos importante do que mudar e melhorar meus hábitos. A meta que antes era "melhorar minha organização financeira e poupar mais", já foi atingida há tempos, então agora será: "reduzir em 20 a 30% meus gastos e investir. Voltar a estudar será substituído por "reservar na agenda 3 horas semanais para os estudos". Acho que dessa forma fica mais assertivo e consigo melhorar o acompanhamento da realização das minhas metas.
Muita gente faz listas com metas e é um exercício interessante mas, não rola ficar refém e desesperado para realizar. A gente precisa encontrar um equilíbrio entre o que quer ter e o que é possível para nossa vida.
Eu quero chegar ao final do ano, olhar minha lista e pensar: realizei bastante coisa e estas que não consegui foi porque aconteceram coisas diferentes do planejado e tivemos uma pequena mudança de curso. A vida é assim, muda a todo instante e precisamos saber lidar com isso.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Meu novo planner

Olha, essa moda de planner pegou mesmo por aqui!
Conheci o conceito do planner em 2015 e a partir de 2016 comecei a fazer o meu. Descobri recentemente que agora até tem modelos mais em conta como o da Tilibra e um fofinho da Imaginarium. Para quem não quer fazer ou não tem paciência/habilidade, pode ser uma boa comprar um assim, já que os mais conhecidos do mercado são muito caros (pesquisei no ano passado e custavam entre 250 e 420 reais, uma fortuna!). Bem, na época não tinha esse da Tilibra que custa menos de 50 contos, mas que apesar de bonitinho não atende bem às minhas necessidades, principalmente por causa da gramatura do papel,de 60 mg., muito fininho.
Mas se você assim como eu, gosta de organizar sua vida em um único endereço e tem disposição para fazer o seu, aqui vão algumas das minhas experiências, desventuras e aventuras no mundo do planner.
Primeiro acho que escolher um tamanho adequado pode ser bem interessante, já que é você quem vai carregá-lo para cima e para baixo. Se ele for um trambolho, vai acabar desistindo de levá-lo com você. O meu primeiro era tamanho A4, com espiral, o papel paraná que usei para a capa era bem leve e, apesar de ter revestido com tecido, no final do ano, os cantos estavam todos esfarelando. Não é boa ideia a capa, mas o tamanho foi ok. Neste ano acabei comprando uma pasta bonitona lá na Daiso. O bom da pasta é que dá para substituir as folhas ou acrescentar, mas achei muito grandona e pesada, em muitos lugares que eu gostaria de levar acabei desistindo. Eu pretendia usar mais em cafés e parques, mas acabei não fazendo, porque não dá para levar na bolsa. Para o próximo ano vou testar uma inovação: comprei na papelaria universitária, um caderno que eles próprios fabricam, meio que um bloco, com espiral bacana e um papel super bom. A capa é de um papel semelhante ao paraná, mas mais duro. Desmontei o caderno e imprimi. O maior trabalho foi mesmo desmontar, sem entortar muito o arame, mas foi de boa.
O bom da gente mesmo fazer é que dá para personalizar tudo.
O meu tem:

  • Folha de rosto escrito Meu Planner
  • Lista Meus projetos para 2018
  • Lista dividida: projetos de curto, médio e longo prazos
  • Check list de saúde meu e do filhote
  • Controle de menstruação
  • Controle financeiro mensal (planilha de orçamento)
  • Agenda mensal de rotina e compromissos
  • Controle de parcelamentos no cartão de crédito
  • Controle de entradas e saídas financeiras (ano todo)
  • Folha pautada para anotações gerais
O papel precisa ser de uma boa gramatura (90 ou 120). O meu sempre fiz com 120, fica bem bacana e é gostoso de escrever, desenhar, enfim, dá pra se divertir bem.
Não aconselho que tenha folhas demais. O ideal é que tenha umas 3 ou 4 folhas por mês (orçamento, agenda mensal, folha pautada e mais alguma que julgar interessante, como lista de mercado, por exemplo.

Ainda vou saber se funciona, mas investi nesse caderno que é menor do que o A4, quase quadrado. Achei um tamanho bom e não é difícil de carregar.
Sei que muita gente prefere fazer tudo isso digital e que tem até aplicativo para lidar com a maioria dessas coisas, mas escrever além de ser uma delícia, faz soltar a imaginação, dá para rabiscar um projeto, colocar lembretes, usar adesivos,post its coloridos, canetas coloridas. Enfim, dá para fazer da organização algo bem mais divertido.
Você não precisa gastar uma fortura. Eu gasto sempre, por volta de 40 reais, incluindo o tecido para encapar que o deixa super personalizado.
Eu adoro essa experiência de já começar a pensar no meu ano, quando estou aqui, montando meu querido planner!

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Um ano difícil, mas cheio de aprendizados

Esse foi um ano difícil. É o que a gente escuta por todos os lados, especialmente no que tange a questão financeira. Muitas pessoas perderam o emprego ou permaneceram desempregadas, reflexo dos anos de 2015 e 2016. Para quem, como eu, não perdeu o emprego, foi um ano de pisar no freio do consumo e tentar manter as contas em ordem. Posso dizer que eu termino bem esse ano, consegui pagar minhas contas do ano e, na medida do possível, fui pagando o que ficou pra trás, depois de um 2016 desastroso.
Mas a gente tem que tirar aprendizados de tudo isso! O principal deles é sobre meus comportamentos; Ainda estou muito longe de manter uma estabilidade nessa área, ainda me perco no consumo, ainda não sei investir com inteligência meu dinheiro. O resultado senti na pele nesses dois anos!!!
Outros aprendizados importantes: ter uma reserva dá estabilidade emocional (ao menos parcial). Quando você tem uma reserva sabe que se as coisas apertarem, vai ter de onde recorrer, isso, durante muitos anos me deixou bem mais segura. Eu sabia que se o carro quebrasse tinha como pagar, sabia que quando um paciente atrasasse, havia uma folga para lidar com as contas da casa. No ano passado, todas as emergências careceram de empréstimos bancários, todas mesmo! Desde o dentista até o roubo do carro.. Isso tudo me deixou mega insegura e ao final sei que interferiu na minha qualidade de vida e do meu trabalho. É duro chegar no dia 10 e pensar "a fatura do cartão de crédito vai vencer, ainda não recebi dos meus pacientes, e agora?". Neste ano não tive grandes avanços, mas como eu disse, consegui ir acertando uma continha daqui, outra dali e estou fechando o ano, senão no azul, pelo menos no amarelo. Estou contente com os resultados, embora essa instabilidade toda tenha gerado alguns problemas beeem importantes. Adoeci muito! Essa falta de investimento no meu lazer, me deixou muito mal. Nesses tempos não viajei quase nada, não me dediquei tanto aos meus hobbies (que precisam de materiais muitas vezes caros) e saí pouco com meu filhote. Trabalhei muito, dentro e fora de casa, e no tempo livre eu estava exausta, como estou me sentindo agora. Preciso mudar essa lógica, urgentemente. Preciso de uma vida mais coerente com meus princípios. Está difícil continuar assim!

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Identificando meu estresse e irritação

Hoje é sábado, estou mega cansada e estressada. Estou tentando entender o que está acontecendo, mas já tenho algumas pistas. Penso que a auto análise é sempre muito boa, para conseguirmos compreender nossos incômodos. Talvez por ser psicanalista isso seja natural para mim, mas qualquer um pode (e deve!) se questionar quando a vida começa a ficar esquisita, quando algo sai do controle ou quando começa a acontecer aquele desconforto com situações que antes pareciam ok.
Eu sempre invisto em "fazer o caminho de volta", sabe como é? Sabe quando a gente está em um lugar da casa, vai ´para  outro cômodo e esquece o que ia fazer? Então, todo mundo já fez isso, de voltar para o lugar onde estava, pensar no que estava fazendo e aí tentar se lembrar do que tinha ido fazer lá. Admita, você já fez isso!
É assim também com as emoções, com as sensações e até com nossas ações. Se a gente faz o caminho de volta, encontra "o que perdeu". Dá para identificar o que nos levou àquele estado.

"Dá até para pensar no que estou fazendo aqui" (ouvindo Tiê- Vida).

Voltando a pensar na minha exaustão de hoje. Teve feriado no meio da semana, com isso, minha semana ficou mais caótica em termos de agenda. Na quinta terminei o trabalho bem mais tarde do que de costume. Até buscar meu filho na casa da avó já eram mais de 22 horas. Ontem, sexta, meu dia de folga, já levantei irritada. Eu havia combinado com meu filhote (que está numa fase bem difícil, irritante inclusive) que ficaríamos juntos a tarde, que eu não o levaria à escola e que veríamos o filme que ele queria, a tarde. No final da manhã eu tinha um agendamento no Detran/poupatempo. O que me irritou foi que na quinta à noite, depois das 22h minha mãe se lembrou de que tinha uma consulta e eu teria que acompanhar, de manhã, pouco antes do meu horário agendado, com antecedência! Fiquei irritadíssima com o fato dela entrar na minha programação desse jeito, com o fato de avisar, mais uma vez, em cima da hora e com minha incapacidade de dizer não. Acho que eu estava tão cansada àquela altura, que só reclamei, dizendo que eu preciso saber das coisas antes, para me programar, que isso atrapalharia meu compromisso, mas por fim cedi. Não deveria! Além disso, esperei um mínimo e até irrelevante pedido de desculpas, que não veio, óbvio. Acabei indo, de mal humor, claro. Obriguei meu filho a acordar bem mais cedo, não tive tempo de deixar as coisas preparadas para de manhã e meu dia começou mal. Fiquei com ela aguardando por quase uma hora a bendita da consulta, que atrasou. Precisei deixá-la la e ir para o poupatempo, que felizmente era próximo. Depois ainda voltei para buscá-la, almoçamos e a deixamos em casa. O positivo foi que ela queria aproveitar e passar em outros lugares e eu disse não. Informei que eu tinha compromissos a tarde. Eu tinha sim compromisso de assistir filminho com meu filho e nada nem ninguém pode ser mais importante  que isso. Esse é o limite!
O que ficou claro nesse episódio é que minha irritação foi por ter cedido a algo que eu não queria fazer e que ainda por cima, desorganizou minha rotina e programação. Simples assim.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Coisas que eu queria que me contassem aos 20 e poucos anos

Quando eu tinha 20 e poucos anos, tentava imaginar como seria minha vida aos 40, 50 anos e conseguia, no máximo imaginar 2 ou 3 situações. Coisas do tipo, vou estar formada há vários anos, com uma boa carreira, algum dinheiro e uma casa própria. Nunca consegui pensar muito além disso e sinceramente, nem tinha muito tempo para pensar no futuro, já que o presente era tão complexo e intenso, como é o presente de quase todo mundo que tem 20 e poucos anos.
Hoje, chegando aos 47 e percebendo que estou mais para os 50 do que para os 40 (rs) percebo que tem um monte de coisas que eu queria que alguém mais experiente tivesse me orientado. Faria toda a diferença na minha vida, com certeza. Ok, tô bancando a tiazona, eu sei! Mas vamos lá! Conselhos de tia:

  • Desde o seu primeiro salário, poupe! Não importa se seu salário é baixo. Afinal, até o mês passado, você nem tinha um salário, não é mesmo? Além disso, se começar imediatamente, já não vai se acostumar com aquela quantia e ela não fará parte do seu orçamento. Se começou ganhando um salário mínimo (o que é a realidade da maioria dos jovens no primeiro emprego como estagiário ou auxiliar), reservar 90 ou 100 reais mensais, já te farão poupar ao final de um ano, mais do que um salário integral.
  • Aprenda a reservar o valor a ser poupado, antes de qualquer outra coisa. Imagine que essa grana não existe e só mexa nela se for realmente muito necessário.
  • Faça planos para o futuro, mesmo que sejam planos bobos, como trocar de celular ou fazer uma pequena viagem. 
  • Aprenda a valorizar o que você ganha e não gaste com coisas que não tenham muita importância para você.
  • Organize suas coisas... seu quarto, seu carro, suas gavetas, sua mesa de trabalho. Não adianta a gente resolver ser organizado só quando ficar mais velho. O mundo do trabalho vai exigir isso de você. Pessoas organizadas quase sempre se diferenciam ou pelo menos passam uma boa impressão para quem está observando (seja um cliente, um chefe ou um colega). Além disso, alguém organizado sempre vai parecer mais confiável e competente, o que não é uma verdade absoluta, mas tem fundamento, já que tendem a ter informações na mão quando solicitadas, não costumam perder prazos e não perdem documentos. 
  • Cuide do seu corpo e da sua cabeça! Fundamental isso, já que a gente não liga muito para isso quando é jovem. Cuidar do corpo não significa ir na academia e ficar sarado, isso todo mundo tem feito!  É muito mais... significa ser gentil com você, não se agredir, dormir e comer direito, tomar água, tomar sol e uma série de outros pequenos cuidados que eu, por exemplo, só comecei a ter, bem mais tarde. Um exemplo disso? Usar filtro solar. Sua pele de mais de quarenta vai agradecer muito!!! Cuidar da cabeça vai no mesmo caminho: fazer escolhas saudáveis, desde comida até amigos, ter um hobby, se divertir, cultivar boas amizades e aprender a se olhar, se observar, se autoanalisar. Coisas importantes para tornar a vida mais interessante.
Eu, sinceramente, queria ter aprendido algumas dessas coisas mais cedo, para conseguir lidar melhor com a vida e não ter que aprender "na raça". Olhando agora e me lembrando do quanto eu sempre fui bem organizada com o trabalho, sei o quanto minha vida profissional ganhou com isso e se o restante tivesse ido por esse caminho, eu com certeza teria tido muito mais sucesso, sem tantas dificuldades para me organizar.


Comece lavando sua louça!

Nos meus períodos de caos, eu sempre notava que a pia era o lugar mais bagunçado e que me causava mais desânimo. Acredito que o motivo seja bem simples: quando a gente se desorganiza com a casa, a louça se acumula rapidamente, porque mesmo quem não cozinha muito, sempre suja alguma coisa e é uma bagunça que não dá para esconder. Além disso, a pia não costuma ser um lugar muito grande e a pilha de louça fica um horror!
Então, se eu fosse dar um conselho para quem está tentando iniciar seu processo de organização da casa, eu diria: Comece lavando sua louça!
Para ajudar quem não está muito familiarizado com essa tarefinha tão ingrata, vou dizer como é que eu faço para resolver essa tarefa bem rápido!
- Primeiro coloco uma caneca de água para esquentar (quem tem torneira quente, não precisa).
- Tiro todo o resto de comida das panelas e pratos.
- Coloco panelas e pratos dentro da pia, com detergente e água quente. Panelas vão uma dentro da outra.
- Talheres vão dentro da panela.
- Copos NUNCA vão dentro da pia, para não engordurar. Coloco um pouco de água com detergente em todos eles e deixo no canto da bancada (aliás, sempre que termino de usar um copo, já coloco água, isso ajuda muito, porque não gruda nada no fundo e você não precisa ficar esfregando para sair crosta de açucar, por exemplo).
Feito isso, que não dura mais que 2 minutos, limpo a bancada e guardo a louça do escorredor.
Volto lavando tudo muito rapidamente, começando pelos copos. Quando chego às panelas, a água quente, mais a água que foi caindo da lavagem dos demais itens, já fez boa parte do trabalho, só dar uma esfregadinha e pronto!
Sei que pode parecer bobeira ensinar a lavar louça, mas eu conheço muita gente que não sabe e perde um tempão esfregando fundo de panela que ficou com resíduos secando durante horas ou tentando tirar a gordura da fritura espalhada pelos copos. E ficar um tempão lavando louça, ninguém merece, né?

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Minha bagunça particular

Esta manhã, pouco antes de acordar, tive um sonho bem interessante. Sonhei que estava procurando meus documentos pessoais e que minha casa estava tão bagunçada que não conseguia encontrá-los. Eu tinha uma caixa de papelão gigante com milhares de coisas para organizar e não sabia sequer se meus documentos estavam nela.
O problema desse sonho é que ele contém verdades incontestáveis (kkk), ainda que no sonho as coisas estivessem um pouco aumentadas. Eu realmente tenho uma caixa de papelão com um monte de coisas para arrumar, mas não tenho encontrado ânimo para isso. Não é uma caixa gigante, nem tem milhares de coisas, mas que ela existe, ah existe!
Outro fato, não sei mesmo onde estão meus documentos, se na gaveta do criado mudo, numa pasta no consultório ou em outro lugar que não sei ao certo. Se eu precisar do meu RG hoje, vou demorar, pelo menos uma hora para encontrá-lo.
É, os papéis são meu grande calcanhar de Aquiles.
Tenho tentado manter as coisas mais em ordem, a casa não está um primor de arrumação, mas está limpa e com a maioria das coisas organizadas. Ainda assim, preciso melhorar e muito!
Organização é um processo contínuo e difícil de manter, a não ser para quem nasceu com a dádiva de ser alguém mega organizado, em que isso seja algo muito natural. Para mim, confesso, sempre é algo que preciso exercitar e vigiar, para não me perder.
Eu sei que grande parte do meu problema é administrar mal meu tempo. Trabalho nisso há anos, mas ainda assim, as coisas escapam com frequência.
O meu sonho foi um lembrete do meu inconsciente. Preciso me organizar melhorar!!!!
Mas, pensando agora neste meu sonho, vejo que está para além de uma organização das coisas físicas... Eu explico:No sonho eu não conseguia encontrar meus documentos de identidade, em algum momento deitei na cama de uma outra pessoa, onde estava um bebê e foi aí que acordei. Não lembro algumas passagens do sonho, mas ao acordar percebi que a outra pessoa era eu mesma e o bebê era o meu filho, que dormia na minha cama.
Preciso reencontrar a minha identidade, me sinto perdida em meio a tantas obrigações, compromissos e tarefas que, muitas vezes, até esqueço da pessoa que sou.
Sei que uma parte da desorganização se deve mesmo à falta de organização do meu tempo, porque não dá pra usar o argumento "não tenho tempo", porque ninguém tem. Mas tem uma parte de tudo isso que diz respeito a outras questões da minha vida e aí vão elas:
- Morei sozinha durante bastante tempo e quando meu filho nasceu eu esperava contar com a presença do pai no dia a dia, com a ajuda nos cuidados e tudo aquilo que envolve uma organização de família, só que isso não aconteceu como planejado, cuidei de tudo sozinha desde o início, tive alguns momentos em que ele ficou mais perto, mas isso não é algo constante, por vários motivos que dizem respeito a nossa relação e principalmente à separação. Hoje, sou responsável por um menininho de quase 5 anos, todo o tempo. O pai é presente na vida dele, mas daquele jeito que tantas mães separadas sabem e vivem (pai que liga todo dia pra saber se foi tudo bem na escola, mesmo não sabendo que a mãe se descabelou na noite anterior, para organizar tudo, do uniforme à lição de casa; pai que pega a criança nos fins de semana a cada 15 dias- se der e não tiver um trabalho mega importante pra fazer; pai que tira uns dias de férias do nada, te avisa no dia, que precisa "parar tudo" e viaja, no final de semana que seria dele; pai que se acha o máximo por ficar com a criança sozinho no final de semana, mesmo quando isso signifique pegar no sábado a tarde e devolver no domingo antes das 18h, porque afinal ele precisa descansar para iniciar bem sua semana de trabalho). Pronto, desabafei!
- Até um ano atrás eu contava com a ajuda do pai no dia a dia, pelo menos para ir buscá-lo a noite na casa da avó e ficar com ele, por menos de 2 horas, até que eu chegasse do trabalho. Naquele tempo, eu podia comer alguma coisa e tomar um banho tranquila, antes de colocá-lo para dormir. Depois que ele se mudou de cidade, para ficar mais próximo do trabalho, eu perdi essa ajuda e tenho que me desdobrar para ir buscar meu filho depois do trabalho (por volta das 22h), chegando em casa cansada, com fome e tendo que cuidar ainda de uma criança que precisa dormir um pouco menos tarde. Muitas vezes durmo enquanto estou colocando ele para dormir e acordo de madrugada, sem sequer escovar os dentes.
- Fora essas questões familiares tem o fato de ter me tornado autônoma, quando ele tinha menos de 1 aninho, o que foi bom, porque reduzi o número de horas trabalhadas, mas me reorganizar para essa nova fase, com tudo acontecendo ao mesmo tempo, foi realmente uma tarefa difícil e sinto que ainda não me adaptei completamente. Por mais que seja ruim, uma rotina de empregada, com horário fixo é algo bem organizador também. A gente foi criada para esse tipo de rotina e quando a coisa muda, fica tudo meio confuso. Embora eu goste desse estilo de vida, ainda tenho dificuldade de me adaptar, dificuldade de entender que quando estou em casa, não estou de folga. Ainda preciso evoluir nisso.
- Uma outra coisa que me desorganiza é o fato de não ter alguém cuidando da casa e ter que dar conta disso sozinha. É certo que tenho mais tempo, mas como ficamos mais tempo em casa, o serviço doméstico aumenta muito, há sempre mais coisas para limpar, mais louça para lavar, mais bagunça para arrumar. Essa é uma equação que ainda preciso e não sei como resolver. Se chamo uma faxineira, fico mal por ter que pagar por algo que eu potencialmente poderia fazer, mas se não chamo, as coisas se acumulam. Acabo me estressando e muitas vezes desconto minha frustração no meu filho (tadinho), afinal sou humana e é difícil lidar com um rastro de farelos, minutos depois de ter limpado toda a sala. Sei que ele não tem culpa, eu é que preciso relaxar!
Essa é a minha realidade e preciso lidar com ela. Preciso acreditar que posso me encontrar no meio dessa bagunça que é viver.

domingo, 3 de setembro de 2017

17 semanas para o Natal... minha listinha de 17 coisas para fazer até lá

Hoje eu estava com um pouco de saudades de mim, então resolvi revisitar meus primeiros posts, lá em 2011, quando minha vontade e necessidade de organizar minha vida, finalmente tomaram forma. Relembrei grandes mudanças... a depressão e o caos que isso trouxe, o momento em que tomei as rédeas da vida novamente, os passos que estabeleci, a mudança na carreira, o nascimento do meu filhote, a separação. Foram anos de extrema revolução interna e externa.
A grande constatação é de que eu sobrevivo! A grande certeza é de que quero calmaria de agora em diante.
Mas falando das experiências de organização que foram bem legais, teve uma lista que fiz (em 2012 acho) em meados de agosto, em que estabeleci 1 coisa por semana para fazer até o natal, então como hoje faltam 17 semanas, vou fazer de novo e tentar cumpri-la, como da outra vez. No ano que vem, quero voltar a fazer o calendário 52 semanas que fiz nos dois últimos anos, que foram bem legais porque mesmo que eu não conseguisse fazer tudo, o que conseguisse já era bem positivo.
Eu estou me sentindo motivada a fazer novamente, então vamos lá:

17 semanas para o natal:

  1.  Fazer uma faxina no meu guarda roupa 
  2.  Comprar flores
  3. Replantar minha hortinha de temperos
  4. Comprar um livro bem gostoso
  5. Fazer um dia detox
  6. Sair para almoçar com uma amiga
  7.  Fazer pão
  8. Fazer um pic nic no parque
  9. fazer uma mega hidratação na pele
  10. ir a uma exposição ou teatro
  11. Fazer um programa com minhas sobrinhas
  12. programar um encontro com as amigas
  13. Ir à praia
  14. fazer algum projetinho para a casa
  15. Decorar para o natal
  16. programar uma semana de férias
  17. Montar meu planner para o próximo ano.


Cansaço e desânimo

De modo geral é muito difícil a gente fazer um diagnóstico da gente mesmo, principalmente quando se trata da nossa saúde mental; Ainda que eu seja da área, demorei muito para entender o que vinha acontecendo, mas eu sabia que alguma coisa não estava bem.
Venho sentindo um cansaço extremo há pouco mais de um ano. Sabe aquele cansaço que não melhora nem depois que a gente dorme um monte, ou descansa um final de semana inteiro? Então, era assim que eu vinha me sentindo. Passei num clínico, depois endócrino, fiz exames que não deram nenhuma alteração significativa. Achei que podia ser ausência de alguma vitamina ou alteração hormonal, mas nada foi diagnosticado. Melhorei a alimentação (por um tempo!), fui para a academia, também por alguns meses, mas nada mudou, ou pior, mudou sim, piorei muito nos últimos meses.
Pensei que podia estar deprimida, mas conheço muito bem a depressão, por diagnosticar em meus pacientes e principalmente por ter lidado com a minha própria, por mais de uma década.
Este ano tenho adoecido com uma frequência enorme e os sintomas tem sido os mais variados: tive 3 ou 4 crises alérgicas/sinusites, duas delas bem debilitantes, comecei a ter refluxo, com 2 episódios bem difíceis de superar, tive também alguns dias em que minha coluna travou e fiquei super dolorida e sem conseguir fazer quase nada.
Estou adoecendo, isso é fato. Mas comecei a pensar no que isso significa, para além do óbvio, já que é claro para mim que tenho me sentido cansada por estar há anos sem férias decentes, por ter um filho pequeno (com uma energia enorme), por ter que dar conta de tudo sozinha, casa, consultório, contas, filho...
Aí vem uma constatação ainda mais dolorosa...me sinto sozinha, muito sozinha.
Não tenho mais tempo para encontrar os amigos, quase não converso, me sinto vazia e sinto falta de trocar com pessoas. Minhas amigas reclamam da eterna falta de tempo e a gente, quando consegue se falar, tenta combinar um encontro que quase nunca acontece.
Sinto falta de um papo bobo, de tomar uma cerveja falando da vida, de sair e conhecer um lugar novo com alguém. Sinto falta do mundo externo, de entrar em um lugar que não seja da minha rotina, de falar dos meus planos de reforma do apartamento ou de reforma da vida.
A sensação que tenho é de que as pessoas estão mais sozinhas, de modo geral. Vejo um monte de gente se relacionando pelas redes sociais apenas, vejo outros se relacionando somente com a família e os colegas de trabalho, quando muito. Parece que o mundo acelerou de tal forma que a gente não tem tempo nem disposição para estar com as pessoas. Outro dia falei com uma amiga de marcarmos um churrasco aqui no prédio, mas desisti porque não consegui organizar minimamente o  que eu teria que fazer para que isso acontecesse, o que era, na prática, ver que dia toda a turma poderia, reservar o salão e fazer as compras. Em outros momentos eu organizava um churrasco de um dia para outro, sem crise. Dessa vez, resolvi poupar minhas energias e perdi a oportunidade de ter um dia feliz.
Então, além do fato de estar sozinha, esse meu cansaço crônico também merece atenção, lembrei há alguns dias da  síndrome de burnout que é basicamente um conjunto de sintomas referentes ao estresse crônico, principalmente ligado ao trabalho. Isso começou a fazer sentido desde então. Agora que as coisas estão mais claras, preciso de ajuda profissional para lidar com isso e preciso conseguir mudar a rota, para um caminho que me faça um pouco mais feliz.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Usando planejamento estratégico para me organizar

Estou tentando por fim a uma situação incômoda. Na verdade são várias situações que vem me incomodando, então resolvi atacar isso fazendo um diagnóstico e tentando encontrar soluções possíveis, dentro da lógica do planejamento estratégico.
Eu já trabalhei com planejamento estratégico há muitos anos e gosto muito da metodologia. Na minha vida pessoal também já utilizei quando foquei na organização financeira, que por ter objetivos bastante concretos, foi uma metodologia muito legal de utilizar e deu bons resultados.
Bem, eu não sou profunda conhecedora do PE mas, resumindo o que aprendi, a gente coloca cada situação sob perspectiva: problema, objetivos, estratégias para resolução, metas de ação.
Então, aí vai o meu planejamento para os próximos passos, rumo à reorganização da minha vida, rotina diária e planos futuros.

Para não ficar muito extenso vou fazendo aos poucos, começando pelo que é mais fácil, por ser algo que já venho trabalhando há muito tempo e está necessitando de ajustes apenas.
Uma ideia boa para quem está começando um planejamento é se fazer algumas perguntas, como:
- O que está me incomodando?
- Por que não estou conseguindo lidar bem com isso?
- Como eu gostaria que a situação estivesse hoje? E daqui a 1 ano? E daqui a 5 anos?
Essas são perguntas para identificar o problema. A partir daí é possível começar a pensar na estratégia para lidar com ele.


Problema
Objetivo
Estratégia para resolver
Metas de ação/prazos
Venho gastando quase 100% do que ganho mensalmente
Economizar dinheiro
Reduzir contas
Repensar estilo de vida
- Fazer uma nova leitura da minha planilha de orçamento - cortar mais supérfluos, - estabelecer um valor médio para investimento mensal.
Agosto/17 para análise e cortes.
Setembro para quitação de dívidas pendentes
Outubro para investir

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Quando meu procrastinar se tornou sintoma de adoecimento

Ontem tive um choque de realidade...
Há algumas semanas comentei com minha irmã que parece que o último ano ficou meio em stand by, sinto que não aconteceu nada e às vezes, tenho até dificuldade de saber o que aconteceu na minha vida, parece que fiquei adormecida por cerca de um ano, embora as coisas tenham caminhado e eu não tenha deixado de lado coisas essenciais como cuidar do meu filho, do meu trabalho e na medida do possível da minha casa é como se tudo tivesse ficado meio no automático. Comecei a me sentir estranha, como se eu não estivesse vivendo direito.
Bem, voltando a ontem... No ano passado eu vinha tentando investir numa alimentação mais saudável e tentando fazer coisas diferentes em casa; No início do ano eu fiz pão algumas vezes e foi uma experiência sensorial bem legal. Cheguei a ir à zona cerealista comprar uns ingredientes mais naturais e integrais, mas aí, não sei porquê, não consegui mais tempo, nem tive ânimo de fazer o pão e desde então venho tentando voltar. Ontem peguei um dos ingredientes e vi que estava exatamente fazendo um ano! Comprei a farinha em 12/08 do ano passado! Confesso que fiquei chocada, chocada mesmo e me perguntando: onde eu estive nesse um ano? Por que abandonei diversas coisas que eram importantes para minha vida? Me senti muito mal, até porque sei parte dessa resposta...
Venho adoecendo sistematicamente. Estou desanimada até com meu trabalho. Não tenho conseguido ter a qualidade de vida que gostaria e me sinto muito frustrada. No segundo semestre passado teve ainda a crise financeira que deu uma mexida em tudo. Sinto que estou adoecida emocionalmente. É isso, começo a me sentir deprimida e isso é destruidor!
Sei que pode parecer exagero começar falando que não consegui fazer pão por um ano e chegar a um diagnóstico de depressão, mas a verdade é que esse episódio só serviu para me fazer olhar pra traz e perceber que venho me abandonando há tempos. Primeiro deixei de meditar, quase não ouço mais música, tenho pouca (ou nenhuma) vontade de sair, parei de escrever o diário que fazia para meu filho, estou mais descuidada da aparência, engordei 5 kg nesse período e acabei de descobrir que estou com anemia, possivelmente porque estou bem mais descuidada com a alimentação. Fiz academia de dezembro até meados de maio, depois fui abandonando também.
Antes disso eu já vinha sem tempo para um monte de coisas legais que queria fazer, mas parece que ainda havia desejo, coisas do tipo, "não consigo ir ao cinema, mas quem sabe eu consiga um espacinho para tentar ir nesse final de semana", agora nem a programação dos cinemas eu tenho visto, perdi o interesse. Na minha auto análise, perder o interesse por coisas simples, que antes me davam prazer é um ponto importante para me perceber deprimida. As pessoas tem muitas vezes uma visão equivocada de depressão e não a consideram quando a pessoa está produtiva, conseguindo trabalhar, sem estar prostrada na cama. Definitivamente não é assim. A falta de tesão pela vida e pelas coisas pequenas da rotina são um indício bem importante.
Mas, porque a ficha caiu só agora? A gente começa depois de um tempo de sofrimento a funcionar através dos mecanismos de defesa. É como se fingisse que as coisas não estão tão mal assim e segue a vida, tentando fazer o mínimo necessário. Uma hora esses mecanismos falham e quando isso acontece, a coisa fica evidente.
Há cerca de 20 dias, eu estava exausta (mesmo!). Marquei 4 dias de férias no Sul de Minas, aqui bem perto de São Paulo, com meu filho e minhas sobrinhas. Com dias extremamente secos e muitas alergias já presentes, na véspera da viagem me senti muito mal, com aquela sensação de gripe e muitas dores no corpo, assim, de repente, no final do dia. Fiquei preocupada por conta da viagem e comecei a me automedicar com antialérgico e medicação para dor. Piorei muito nos dias da viagem. Conseguia ficar até bem de manhã, conseguia passear um pouco, mas depois do almoço, ficava na cama. Minha sorte é que minhas sobrinhas são adultas/jovens e conseguiram se divertir com meu filho a tarde e noite, enquanto eu descansava no hotel. Depois de voltar da viagem, ainda fiquei muito mal por mais uma semana, tendo trabalhado apenas dois dias e por fim, para tentar resumir, foram 16 dias de extremo mal estar, com uma gripe+sinusite, que após as medicações afetaram meu estômago e passei a ter refluxo. Enfim, fiquei muito mal e só comecei a melhorar há 3 dias.
Isso tudo é só para falar do quanto o corpo não aguenta quando a vida vai mal.
Desculpem o desabafo, mas é aqui que registro minha vida para tentar me organizar!
Bem, mas coisas boas vem por aqui. Nesse final de semana meu filho ficou com o pai e eu pude me cuidar um pouquinho. Comi um pouco melhor e mais saudável, cortei os cabelos e fiz a unha, além de descansar bastante!
Hoje estou mais confiante e menos cansada. Organizei minhas contas no final de semana e arrumei uma nova faxineira (a que me ajudava está extremamente doente e eu estava tentando cuidar de tudo sozinha há uns 4 meses).Vou tentar estabelecer uma nova rotina nessa semana em que priorize os cuidados comigo mesma e com minha saúde e bem estar. Vou voltar para a academia hoje e tentar manter uma rotina de alimentação mais adequada. São pequenas coisas que farão diferença na vida, pelo menos é o que eu espero!

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Quando descobri que meu minimalismo tem um "quarto de bagunça" pra chamar de seu

Hoje entendi algo que vinha me incomodando silenciosamente. Sabe aquela sensação de que tem algo de errado e a gente não identifica o que é? Então, era isso! Eu vinha com a sensação de que meu discurso e minha prática em relação à organização não estavam alinhados. Algumas falhas eu até tenho identificado, como a desorganização crônica e sistemática dos meus papéis (eu faço grandes limpezas, arrumo tudo mas ainda não consegui colocar isso como rotina e a bagunça acaba voltando e  me irritando muito), mas venho sentindo que não é só isso.
Hoje aconteceu uma coisa que me deu um baita insight. Estou sem faxineira há alguns meses, por ter diminuído minha demanda e porque a pessoa que trabalha para mim está super doente. Resolvi chamar uma profissional que me indicaram para fazer um "faxinão", especialmente na cozinha, onde venho fazendo apenas o básico. A pessoa veio hoje e, enquanto ela limpava os armários da cozinha, eu fui fazendo algumas outras coisas. Reservadas as devidas proporções de que a moça era mega obsessiva e lenta, enquanto ela limpava uma cozinha super pequena, eu fiz: cuidei do meu filho pela manhã, assisti ao noticiário, dei banho e o levei à escola, passei no banco, fui ao supermercado, voltei para casa, passei aspirador em toda a casa, guardei roupas, arrumei minhas coisas no quarto, preparei toda a casa para a limpeza, limpei minha pequena estante, onde guardo as coisas de costura e DIY, tomei um lanche, naveguei um tempinho na internet, passei roupa por um longo tempo, guardei as roupas passadas e devo ter feito algo mais que não me lembro. Quando já estava irritada pela demora e por perceber que o "faxinão" se resumiria a um item, comecei a pensar coisas do tipo: "eu devia ter feito aos poucos e não precisaria pagar para me estressar" -aliás,esse foi o pensamento mais educado que tive, pqp!- e de repente pensei: ok ela é mesmo muito lenta, mas tem um monte de coisas sujas dentro do armário, simplesmente porque são coisas que eu não uso!!! Caramba e eu pagando de minimalista, com o armário cheio de cacarecos que não são usados há anos! É isso, eu ainda sou bem mais acumuladora do que eu achava ou melhor, muito mais do que poderia admitir.
As vezes tenho a sensação de que todos nós temos pequenos segredos que não revelamos nem a nós mesmos e são coisas que destoam da visão que temos de nós mesmos, é aquela espécie de deslize vergonhoso que cometemos mas que não podemos falar em voz alta, então reprimimos e passamos a não olhar mais para aquilo,
É meus caros, armadilhas do nosso inconsciente! Meu eu minimalista ficou arrasado ao descobrir que tem um quarto de bagunça pra chamar de seu!
Ainda bem que uma hora a gente descobre e pode fazer algo com isso!

quinta-feira, 29 de junho de 2017

O faça-você-mesmo como estilo de vida

Um dia, lá nos anos 80, eu tomei uma decisão muito importante... resolvi que seria uma pessoa independente pelo resto da vida. Naquela mesma década decidi como seria isso (pelo menos como eu compreendia isso aos 15 anos). Então arregacei as mangas, arrumei um trabalho e fui estudar a noite. Demorei muitos anos apenas nesse primeiro e importante passo: comecei a ganhar meu dinheiro, assumir minhas contas e adquiri uma certa autonomia. Comprei meu primeiro apartamento aos 23 anos (junto com meu então noivo e depois marido). Pra quem conhece a realidade de quem vive na periferia, sabe que isso foi um enorme feito.
A partir daí minha autonomia foi só aumentando. Quando me casei, nunca tinha feito uma refeição completa e só tinha feito uns ensaios de cozinhar. Não tinha ainda aprendido a ligar uma máquina de lavar e o ferro de passar então, eu não tinha ideia de para que servia! Fui aprendendo passo a passo, com meus erros e alguns raros acertos. Como na época eu era casada com um cara que já havia morado sozinho, isso foi facilitado, mas mesmo assim, não foi fácil aprender tudo isso assim de uma hora para outra.
Na época eu já me interessava por decoração e DIY, embora a gente não tivesse esse mundo maravilhoso da internet, já haviam algumas revistas que ensinavam a fazer algumas coisas. Fui desenvolvendo a ideia de que a gente só terceirizaria aquilo que não conseguisse fazer. Primeiro (e até hoje) arrumei alguém para passar roupa, porque simplesmente não me entendo com o ferro.
Cuidar da casa, fazer pequenos reparos foram se tornando parte natural da rotina.
Ao longo desses anos, tendo morado em pelo menos 5 endereços diferentes, eu só contratei pintor uma única vez e só porque estava grávida. Sempre fiz eu mesma, ou com ajuda dos maridos, ou simplesmente sozinha, como fiz agora. Consertar uma tomada, o chuveiro ou um móvel, pode ser feito por qualquer um com um pouco de habilidade e disposição para tentar. Não me sinto acima da média ou qualquer coisa assim, apenas aprendi a "fuçar", a tentar entender como funciona a coisa e a ver se consigo dar conta.
Muitos anos depois me dei conta de um aspecto incrível dessa escolha... fui desenvolvendo uma autonomia em relação às mais diversas coisas da vida. Hoje, se eu decido ficar sem faxineira, sei faxinar. Se decido trocar as tomadas ou as torneiras, eu me informo com alguém que saiba fazer e faço. Estou há 3 semanas pintando a casa. Até tive alguma ajuda, mas fiz boa parte do trabalho eu mesma. Hoje estou aqui, reformando um móvel.
Isso não quer dizer que eu não precise de ninguém, muito pelo contrário. Conto com as pessoas, peço ajuda quando preciso (e sempre preciso dos amigos, da família...).
É legal poder admitir que preciso das pessoas, mas que a vida não desmorona se não tiver ajuda.
Aprendi também a valorizar meu dinheiro e meu tempo. Se preciso de um serviço que alguém faria em 3 horas e eu demoraria 2 dias e se tenho grana para pagar por isso, pago sem o menor problema. Mas, se estou com tempo e posso economizar uma grana para gastar com outras coisas mais legais, porque não tentar?
Acredito que a gente não possa ficar refém de uma ideologia ou de um estilo de vida. O barato da vida é colocar as coisas na balança e ver o que mais vale a pena naquele momento. Outro dia fui ao cabeleireiro para pintar o cabelo, coisa que eu sempre fiz sozinha, mas naquele dia estava cansada, havia trabalhado muito na casa e me dei esse presente, de ficar tranquilona, enquanto alguém cuidava da cabeleira.
Enfim, tenho buscado coerência nas minhas escolhas e estou feliz por estar alcançando esse amadurecimento.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

A desorganização está me adoecendo

Eu tenho adoecido com bastante frequência. Isso me preocupa bastante porque, apesar de não ser nada grave, tenho tido algumas infecções de vias respiratórias, que tem repetido uma vez por mês. Além disso sinto um cansaço absurdo, porque sinto que meu sono não parece suficiente, embora eu durma 8 horas diárias. Me sinto cansada e no final do dia estou bastante irritada e ansiosa. Eu não sei direito o que está acontecendo, mas estou fazendo  alguns exames para saber.
Embora eu não tenha um diagnóstico muito claro, tenho algumas pistas (já quase certezas):
1. Estou sem férias de verdade há 5 anos! Ao longo desse tempo tirei, no máximo, 10 dias por ano.
2. Por conta da rotina exaustiva tenho me alimentado mal, acabo consumindo alimentos de baixa qualidade e me sinto desnutrida.
3. Estava fazendo academia 4 a 5 vezes por semana, quase sem resultado algum. Não emagreci, não me senti mais disposta e me senti desmotivada pela falta de resultados. Além disso, senti mais fome e mais necessidade de carboidratos.
4. Estou trabalhando mais e minha qualidade de vida piorou muito.

Motivos suficientes para adoecer, não?

sexta-feira, 10 de março de 2017

Minimalista... ou não

E tem uma música do Lenine que eu adoro... "É, eu ando em busca dessa tal simplicidade. É, não deve ser tão complicado assim. É, se eu acredito é minha verdade. E é simples assim!"
Ontem eu estava lendo um blog que eu gosto muito, o Dcoração. Este é um dos meus blogs preferidos e sempre me vejo com um sorriso, quando abro meu feedly e vejo que tem publicação nova da Viviane Pontes. Bem, mas o post em questão era a tradução de um texto que detonava com a questão do minimalismo estético. Ainda não sei se entendi bem o texto, mas mesmo que eu possa concordar com um outro ponto de vista a respeito desse tema, não pude deixar de notar uma certa agressividade, porque dizia o autor (autora?) se tratar, inclusive, de uma concepção misógina. Ora, calma aí companheiro! As coisas não são bem assim. Quem levanta a bandeira do minimalismo o faz por questões muito particulares, de estilo de vida ou de concepção de mundo. Não vejo ninguém por aí dizendo que quem quer comprar, ter uma casa cheia de coisas, enfeitar as estantes com bibelôs é alguém desprezível, fútil, consumista ou "mulherzinha sem nada na cabeça".
Eu penso sobre o mundo e por isso resolvi ter um estilo de vida que me permita ter menos coisas. Eu suporto minha parede branca, vazia, mas não critico quem quer ter uma casa cheia de frufrus. Cada um com seu cada um, certo?
Minha casa pode estar sendo esvaziada, mas minha vida não!
Talvez eu não tenha entendido nada, mas de uma coisa eu entendo- cansa essa coisa chata de sempre que uma coisa se populariza, precisa ser execrada e banida do universo por aqueles que se acham no direito de decidir o que é bom pro outro. Vamos lá, vou explicar (talvez pra mim mesma entender). Quando algo se populariza é porque mais pessoas estão tendo acesso e isso é bom. Deixa virar modinha, gente!  Mas por outro lado, aquilo que fica em foco também pode permitir as pessoas pensarem. Este é um bom exemplo, desde que a concepção minimalista passou a ter ampla divulgação (com distorções também, concordo), as pessoas tiveram acesso a algo que muitos jamais pensaram antes, um outro jeito de viver, ter menos, se preocupar menos em cuidar dos espaços, investir menos no ter e mais no ser. Agora se ser minimalista significa ter menos e com muito mais qualidade, o que significa investir alto $$$$ eu talvez esteja praticando uma outra coisa, porque por aqui não tem móvel caro não. Eu uso tudo o que tenho, reaproveito, reciclo, transformo e passo pra frente o que não me serve mais. Eu tenho prateleira de tábua de pinus sim e banquinho comprado no 1,99. Eu queria ter uma poltrona Charles Eames (ah, se queria!) e queria ter uma mesa saarinem e queria ter cadeiras tonet. Ah! queria também aquela poltrona do arquiteto brasileiro que não vou lembrar o nome agora, a Mole (Sérgio Rodrigues?acho). Viu só, eu serviria pra ser minimalista da revista Vogue, mas enfim, sou minimalista no estilo "Bel a doida", tenho menos coisa pra ter mais leveza e isso é minimalismo pra mim. Ah! e com tudo bem coloridinho, que adoro!

segunda-feira, 6 de março de 2017

Voltar a sonhar

Na semana passada as coisas foram bem difíceis por aqui. Foi a semana de carnaval e, embora eu não tenha programado nenhuma viagem, acabei programando uma parada para descansar. Meu filho ficaria um ou dois dias com o pai e eu poderia usar esse tempo só para mim. Fiquei ansiosa aguardando a chegada do feriado porque me sentia no limite do meu cansaço. As últimas semanas haviam sido bem intensas tanto no trabalho quanto na vida pessoal. Enfim, acontece que eu fiquei doente, pois é, acontece! No sábado ainda chamei a faxineira, demos uma geral na casa e a noite fiquei com o filhote. No domingo saímos para almoçar, fomos ao shoppping e depois passeamos na Cobasi. Apesar de ter sido um dia bom, me senti estranha e sem energia. Na segunda fiquei péssima e até agora não sei exatamente o que aconteceu... no início tpm com muita cólica, coisa que eu raramente tenho, depois dores generalizadas pelo corpo e depois de passar um dia inteiro na cama, as dores só aumentaram. Na terça comecei a sentir dores de garganta, tudo... faringe, laringe e amigdalas.  Na quarta, comecei a melhorar um pouquinho. Na quinta fui trabalhar péssima, mas tinha que ir. Trabalhei até 21h, me arrastando. Na sexta não teve jeito, fui ao PS e iniciei antibiótico e antiinflamatório. Passei o final de semana de "ressaca" de tudo isso e me perguntando o que é que está acontecendo com meu corpo. Sei que há coisas diferentes acontecendo, não é só uma infecçãozinha ou virose, meu corpo pede socorro, a carga está pesada demais.
Nesta última noite, depois de 3 noites quase sem dormir, eu consegui finalmente dormir um pouco melhor e sonhei muito. Há quanto tempo eu não lembrava dos meus sonhos? Nem sei.
Me emociono ao falar disso, não tenho tido tempo para sonhar e isso me deixa muito triste. Onde foi que me perdi de mim? Onde eu fui parar?
Acordei alegre, talvez até feliz por ter tido essa experiência (embora passadas algumas horas eu já não me lembre mais dos sonhos).
De repente me vi pensando... preciso voltar a sonhar, tanto os sonhos dormindo quanto os sonhos acordados, daqueles que invadem nossos pensamentos e nos trazem a alegria de um novo plano ou mesmo de um novo desejo.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Diário de emagrecimento 3

Na semana passada tive uma rotina bem intensa; organizar a rotina pré carnaval, levar minha irmã para a reavaliação da cirurgia, organizar as coisas do carnaval do filhote na escola, fazer uns exames... enfim um montão de coisas e pouco tempo como sempre. Com isso, minha dieta ficou um pouco comprometida, não consegui deixar minha salada pronta e acabei abusando um pouco dos carboidratos (afinal, fazer macarrão e sanduíche é bem mais rápido). O resultado foi devastador: fiquei doente durante todo o carnaval e passei a maior parte do tempo na cama. Eu tinha um monte de planos, organizei a agenda do filhote para que ele ficasse dois dias com o pai, deixei a casa limpa no sábado e planejei sair com uma amiga, ir ao cinema e descansar.
Fiquei bastante triste porque além de não ter tido sucesso nisso, ainda não consegui ir à academia e meu plano de emagrecimento ficou perdido.
Não sei quanto estou pesando, nem sei se comi direito nesses dias (em alguns dias não consegui comer quase nada e em outros me forcei a comer coisas saudáveis e comi porcaria quando não tive força para fazer nada).
Amanhã volto a trabalhar e não sei se aguento fazer academia, porque ainda estou com uma tremenda dor de garganta!
Resta agora tentar voltar aos eixos nos próximos dias.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Diario de emagrecimento - Parte 2

Esta semana foi insana, além de muita tensão tive uma agenda bem sobrecarregada.
Nesta semana minha irmã fez um transplante de córnea (quinta) e por mais que a gente saiba que é uma cirurgia simples, sem maiores riscos, não tem como não ficar tensa. Aliás tive que lidar com a minha tensão e tentar não transparecer para o resto da família, para não tornar a coisa maior do que é.
Como a cirurgia seria na quinta e eu iria acompanhar, tive que modificar toda minha agenda e isso causou um pouco de stress. Acabei remanejando para sexta, dia em que normalmente não trabalho. Enfim, terminei a semana trabalhando 6 dias praticamente.
Diante dessa mudança de rotina tive pontos positivos e alguns negativos também. O ponto mais positivo foi que mantive a academia, até mesmo no dia da cirurgia e no dia posterior que tive que levá-la para avaliação do cirurgião. Por incrível que pareça (e quase não me enxergo dizendo isso), fazer academia nesses dias, me deixou muito bem e me preparou para a rotina exaustiva.
A alimentação tentei manter da melhor maneira possível, mantive a ingestão de água, até porque o calor por aqui tá de matar, comi fruta todos os dias e evitei doces. Na sexta depois que tudo estava bem, me permiti um X Bacon com fritas e dois chops. Não fiquei culpada, porque foi uma decisão consciente e calculada hahaha.
Não sei se perdi peso nesta semana, mas depois que mudei o treino, tenho sentido mais o esforço físico, embora não me sinta muito cansada depois, o que é engraçado, parece que a gente força mais os músculos, fica mais dolorida, mas não sente aquele absurdo de esforço físico. Me sinto bem em relação à atividade física. O que tem me deixado mais cansada é o calor insuportável, que tem feito a gente acordar várias vezes a noite. Meu filho fica super agitado, acorda chorando, teve até alergia por causa do suor.
Ainda não falei dos pontos negativos, né? (Vergonha!)... acabei fumando quase todos os  dias e eu estava sem fumar há alguns meses. Não tem sido muito, cerca de 2 cigarros por dia, mas já é suficiente para piorar minha respiração à noite. Apesar de estar tentando controlar para esse número não aumentar, não consigo evitar aquele cigarrinho do final da tarde, quando a ansiedade bate forte. Estou me respeitando, porque sei que preciso disso agora, é a vida!
Apesar desse deslize, percebo que estou desinchando e minha barriga (maior problema de todos) diminuiu um tanto... disseram que dá para perceber, mas eu ainda não noto e opinião de amiga não conta!
Percebo que quando estou em família, onde a comilança corre solta, acabo perdendo mais o controle. Então, preciso evitar um pouco os encontros gastronômicos. A cervejinha também maneirei bastante (bastaaante mesmo, fiquei com uma latinha a semana inteira na geladeira e só sábado, quando cheguei do consultório é que tomei a danada, depois da faxina!!!).

Ainda não estou feliz com meus resultados, mas estou bem com o percurso! Hoje, domingo, estou sem filho e podendo escrever esse post, regada a água gelada com limão, boa música e um incenso.
Mesmo que saia para almoçar, vou tentar maneirar bem. Hoje vou dar um dia para mim, com direito ao tão importante silêncio e tranquilidade. Quem sabe até um cochilo no final da tarde, né?

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Diário de emagrecimento - Parte 1

No ano passado tentei iniciar um diário para acompanhar meu processo de emagrecimento. Infelizmente não consegui fazer nem o diário e muito menos a dieta. Então, a partir de agora vou fazer uma série de posts para acompanhar esse meu novo desafio.
Minha meta:
- Emagrecer 9 kg.
- Melhorar meu condicionamento físico, sono e disposição.
Vamos lá...
Há algum tempo venho tentando perder peso, sem sucesso. Tenho investido em atividade física, desde dezembro, mas fazer dieta tem sido muito, muito difícil.
O meu diagnóstico é o seguinte: estou mais ansiosa, desde o segundo semestre do ano passado (principalmente depois de um período de instabilidade financeira). Aliado a isso tem um fator que tem me deixado bem preocupada: o climatério (aff, chegando!). Tenho também dormido mal, acordado mais a noite e respirado mal. Sei que só essas três razões já são suficientes para eu ter ganhado bastante peso- foram quase 6 quilos em menos de 4 meses. São também estes motivos que tem dificultado a perda de peso.
Bem, pensando nisso, já fui a minha ginecologista e agora vou fazer os exames e cuidar disso da melhor maneira. Vou marcar um endócrino também.
Ao mesmo tempo, preciso investir mais na dieta, o que confesso está sendo bem difícil. Todo mundo sabe que quando a gente está mais cansado, a vontade por carboidratos e doces aumenta, né? Então, é esse meu problema agora! Hehehe.
No final de semana fiz compras e ontem organizei minha geladeira. Apesar disso, acabei comendo pizza no sábado e brigadeiro no domingo (filho+sobrinha em casa= gordices!).
Ontem, segunda-feira, comi um arroz com legumes e frango e uma super salada. À tarde escorreguei um pouquinho com uns biscoitos e a noite, afundei o pé na jaca de novo! Comi pão caseiro na casa da minha mãe e depois, em casa (pasmem!), tive um surto depois da meia noite e comi um sanduiche de presunto, alface e tomate e tomei um copo de coca cola. Fui dormir pesada de corpo e consciência!!!
Hoje comecei melhor: tomei suco verde (abacaxi+couve, sem açúcar), café preto (com açúcar, ainda) e uma fatia do pão caseiro. Como já contei, iniciei um treino mais pesado na academia e estou bem animada com a possibilidade de ter melhores resultados. Deixei minhas saladas todas higienizadas e cortadas, já para toda a semana. Preparei também o arroz e a carne para os 3 primeiros dias da semana. Minha meta de hoje: diminuir o carboidrato e maneirar à noite. Tomar mais água.

Vamos lá, hora da academia!!!




Um dia mais organizado

Hoje eu estou me sentindo muito guerreira! (rs).
Depois do meu desabafo de ontem, que na verdade só terminou na primeira hora de hoje, demorei um tempão ainda para dormir, organizei meu dia, da melhor maneira que consegui e fiquei meio elétrica, até dormir por volta da 1h. Hoje não consegui acordar o horário que havia me comprometido, mas consegui levantar às 8h30 e foi o suficiente.
1ª Hora do dia: Cuidei de mim, preparei e tomei um bom café da manhã, vi as notícias. Cuidei do filhote e desci para tomar sol com ele. Coloquei roupa na máquina e dei uma ajeitada na cozinha.
2ª Hora: Arrumei as coisas da escola, dei banho nele, coloquei minha roupa da academia e segui para a escola.
3ª e 4ª horas: Fui pra academia, fiz avaliação com a instrutora e troquei de treino. Fiz boa parte do novo treino e saí de lá exausta. Fui pra casa, respondi uma mensagem de paciente, fiz meu almoço, já adiantando bastante coisa para a semana toda (salada e carne). Isso demorou um pouco, então fiquei sem tempo para limpar muita coisa. Mesmo assim guardei a louça limpa e lavei toda a do almoço.
5ª hora: Almocei calmamente e assisti ao noticiário. Passei aspirador na sala e no meu quarto (não consegui no final de semana!).Tomei banho e depois dei uma ajeitada nas minhas unhas dos pés.
Por fim, descansei um pouco vendo TV e saí para trabalhar por volta das 16h30.
Apesar de ter ido trabalhar bem mais tarde (porque uma paciente desmarcou), vou ficar aqui até 21h. Ainda cheguei mais cedo e organizei minha agenda da semana.
Aproveitei a última hora para atualizar minha planilha financeira.
Está sendo um dia produtivo, ainda que vá trabalhar pouco, dei conta de um montão de coisas que me auxiliarão na rotina puxada dos outros dias da semana.

Estou bem contente com o resultado e com meu foco!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Sobrevivendo ao caos

Depois de uma semana caótica, me vejo aqui sentada, com uma necessidade imensa de parar tudo e mudar o rumo das coisas. Sei que parar tudo ainda não é possível, porque os compromissos e as responsabilidades estão aí batendo na porta e eu não posso deixar de cumpri-los. Mas eu queria sim, parar tudo e ir para a praia amanhã, em plena segunda feira. Estou exausta!
Venho me sentindo mais cansada do que o normal há bastante tempo. Já fiz vários exames e nada foi encontrado que justificasse todo esse cansaço. Nos últimos meses tenho dormido mal, acordo sobressaltada no meio da noite, como se fosse uma crise ansiosa, de pânico mesmo e muitas vezes demoro muito para dormir. Acabo de descobrir que esse é um dos sintomas do climatério e vou ter que aprender a lidar com isso. Enfim, é a vida!!! (KKK).
Fora isso, como eu disse, tive uma semana caótica; comecei com uma crise de rinite e na terça comecei a ficar gripada (uma gripe estranha, não muito clara), ainda trabalhei na terça, mas na quarta, depois de quase não dormir eu estava exausta, com dores no corpo, nariz que não havia o que fazer para desentupir, enfim, gripada mesmo. Cuidei do filhote de manhã e com o restinho das forças ainda fui na academia para ver se conseguia melhorar, mas não deu, acabei desmarcando minha agenda, voltando para casa, fazendo uma refeição o mais saudável que consegui, depois tomei um antialérgico e dormi por 4 horas seguidas. Acordei até achando que eu estava em outro planeta. Acho que há anos eu não durmo uma tarde inteira. Pois é, dormi das 14h30 as 18h30, um acontecimento!
Na quinta fui a uma consulta com minha ginecologista para bater um papo com meus hormônios e ver se nos entendemos, mas saí de lá com uma lista de exames de dar medo hehehe. Acabei não trabalhando de novo e consegui dar uma ajeitada em umas coisas da casa, muito sem energia, mas depois de 3 dias faltando água em alguns períodos do dia por conta de uma manutenção aqui no prédio, não tinha jeito, ou fazia algumas coisas ou ficava tudo ainda pior. Na sexta tive que fazer a renovação da minha habilitação e depois tomei um chá de banco de duas horas na Caixa Econômica Federal para resolver uma cobrança que por fim, não era nada. No final da tarde, num raro momento de descontração, fui tomar um chopp com minha irmã, ambas gripadas e estressadas, o que foi muito bom, porque estávamos precisando de algo para desestressar. No sábado fui trabalhar umas horinhas, depois fiz mercado e dei uma limpada na casa (bem mais ou menos, porque ainda estou bem lentinha).
O fato é que hoje não fiz quase nada e vou começar minha semana mais bagunçada do que de costume, já que não organizei os uniformes do filhote, não passei a roupa para a semana e não cuidei das minhas finanças. Sei que terei uma semana mais apertada, porque preciso dar conta de tudo o que não consegui, mas já comecei a me esforçar para entrar nos eixos. 
Percebo que quando estou mais cansada e principalmente doente, minha alimentação fica bastante desorganizada, já que não tenho muita energia para fazer comida direito. Então a primeira providência foi abastecer a geladeira; comprei muita salada e fruta para esta semana e também investi nas proteínas. A melhor coisa desta semana é que, mesmo não estando bem, fui na academia todos os dias, embora isso não esteja sendo suficiente para que eu perca peso. Desde dezembro quando comecei a academia eu perdi apenas 1 kg, mas na semana passada voltei a engordar. Essa é uma coisa que tem me preocupado bastante, porque engordei muito no segundo semestre e não estou conseguindo perder. Aliás, isso talvez seja também um dos sintomas do climatério (valeu, natureza!).
Bem, fora tudo isso ainda tem minha culpa por não estar cuidando muito bem do meu filho. Ando bem sem paciência e cansada até para brincar. Tadinho, sei que ele não tem culpa, mas é mais forte que eu, simplesmente não consigo e tenho tentado me respeitar nisso; nem nosso sol da manhã foi possível nesta semana, mas na próxima será melhor, assim eu espero!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Minha volta ao blog

Passei muito tempo sem escrever e estava com saudades desse espaço!
Os motivos foram básicos: primeiro fiquei sem computador e até tentei escrever alguma coisa no smartphone, mas não rolou, outro motivo foi a correria dos últimos meses (nossa, com filho na escola, a correria de final de ano é realmente uma maratona!).
Bom, fiz alguns avanços no meu processo de organização e de bem estar...

  • Comecei, em dezembro, a fazer academia e tenho me mantido firme e forte no meu propósito de emagrecer. Ainda não vejo resultados, mas estamos evoluindo! kkk
  • Consegui quitar boa parte das minhas dívidas, mas ainda preciso apertar o cinto, para conseguir quitar o restante. Consegui pagar as dívidas "caras", que são aquelas com juros altos, sem grande margem de negociação. Com isso, me livrei de todos os empréstimos e diminui a entrada no cheque especial. Essa coisa de crédito fácil é uma armadilha fácil da gente cair! Embora eu  ainda não tenha recuperado meus ganhos, tenho conseguido viver com o que entra e isso já é bem positivo.
  • Meu planejamento financeiro tem sido seguido, mas confesso que dei alguns escorregões nos últimos meses (gastei com umas coisinhas para redecorar minha cozinha e dei uma renovada no guarda roupa do filhote, que estava precisando). Fora isso, tenho mantido os gastos no limite do aceitável.

  • Cortei os gastos com faxineira e com transporte do filhote. Isso foi uma grande vitória! Aproveitei que minha faxineira se enrolou no final do ano e não conseguiu vir nem mesmo antes do Natal, dei


  •  conta das coisas (com algum sacrifício, confesso!) e percebi que posso sim administrar melhor os cuidados com a casa. Acabei ficando sem ela já em janeiro e foi bom, porque além de economizar, cuidei de tudo o que era essencial e me senti bem com isso. É bom quando a gente consegue dar conta daquilo que achava que não conseguiria, né?
  •  Fiz algumas metas para 2017 e me chamou atenção de que quase todas elas são metas de bem estar... investir no lazer, fazer um curso, matricular o filhote (de novo) na natação.
  • A minha casa está uns 90% organizada e destralhada, o que é um número muito bom. Hoje nós não temos roupas, sapatos, objetos ou livros que não usamos. Ainda preciso atacar os papéis, que são bichinhos que se proliferam sozinhos!
  • Estou fazendo um check up,.. oftalmo, gineco, endocrino... Preciso cuidar melhor de mim nesse ano!
  • Meu filho está ótimo e foi para o Jardim I (quanto orgulho!!!!). Ele teve uma doença infecciosa no segundo semestre, que não era grave mas teria que fazer uma cirurgia, mas na última avaliação, depois do Natal, o bendito do vírus foi exterminado pelos soldadinhos (KKK) e ele sarou sozinho... menininho forte esse meu!!!
Estamos tocando nossa vidinha, sem grandes acontecimentos mas com muita dedicação e alegria. E eu estou em paz! Aliás, paz é o que desejo para todos nós!