terça-feira, 23 de julho de 2013

Avaliando minha lista de 30 coisas para fazer nas férias

Ultimamente eu não tenho avaliado muito o que me proponho a fazer. Isso tem sido ruim, porque acabo me perdendo e deixo de fazer coisas que gostaria muito, ou que são imprescindíveis.
Acredito que avaliar metas ou simplesmente checar uma lista de tarefas é uma maneira de refletir sobre nossos propósitos, nossos desejos. Em abril, antes de retornar da licença maternidade, eu fiz uma lista de tudo o que eu pretendia fazer nas minhas férias. É lógico que, com um bebê tão pequeno, foi insano acreditar que eu faria 30 coisas, mas a verdade é que algumas dessas coisas eram extremamente necessárias e muitas outras eram pequenos mimos que me fariam feliz. Fui fazendo sem me estressar muito, uma coisinha por dia, até que cheguei ao final das férias. Fiquei feliz com o resultado e aí vai:

  1. Colocar o varão da cortina do quarto - ok. esse foi um dos últimos itens, acabei fazendo depois de retornar ao trabalho, mas deu tudo certo
  2. Comprar um black out para o quarto OK. Comprei, reformei e instalei
  3. Reformar (ou fazer) a cortina do quarto. Coloquei uma cortina velha, ainda preciso fazer outra
  4. Selecionar fotos para imprimir selecionei, mas não mandei para impressão
  5. Organizar as contas pagas - isso era importante, mas não fiz ainda!!!
  6. Organizar papéis do escritório não consegui
  7. Separar e doar revistas ok, missão cumprida!
  8. Cuidar das plantas ok
  9. Pintar a parede da sacada ok, meu irmão fez pra mim
  10. Pintar as prateleiras da sacada ok, ficaram bem bacanas
  11. Instalar as prateleiras da sacada ok, meu santo irmão de novo!
  12. Fazer uma caixinha para os controles remotos não fiz
  13. Organizar os cds e dvds não fiz
  14. Organizar meus tecidos não fiz
  15. Organizar cantinho para costurar ok
  16. Forrar a mesa com contact desisti da idéia e comprei uma mesa nova agora
  17. Colocar os espelhinhos na parede não fiz
  18. Colocar quadros do meu quarto não fiz
  19. Revestir caixas com tecido para guardar materiais de costura desisti do projeto
  20.  Fixar a prateleira da cozinha ainda estou pensando... tive outra idéia
  21. Lavar a colcha da cama ok
  22. Limpar e organizar a caixa de remédios ok
  23. Limpar e organizar o criado mudo não fiz
  24. comprar flores ok
  25. fazer uma compra grande de supermercado ok
  26. Ir a praia com o filhote delícia, passamos 4 dias!
  27. organizar minhas planilhas de finanças do mês ok
  28. Fazer um painel de avisos desisti
  29. Rever finanças do consultório ok
  30.  Fazer imposto de renda ok
Saldo final: Fiz mais da metade das coisas, faltaram umas 7 que eram importantes e preciso retomar e desisti de algumas, que avaliei não serem importantes ou necessárias. Fiquei feliz!!!!!

Inspiração: pequenas coisas que alegram nossa casa

Nos dias em que estou mais desanimada, uma das minhas "fórmulas" para espantar o baixo astral é planejar a organização da minha casinha.
Como sou do tipo faça-você-mesmo, adoro ficar planejando o que mais preciso fazer para minha casa, como posso arrumar os espaços, o que preciso mudar...
Eu nunca compreendi aquelas casas sem movimento, que nunca tem uma tinta nova, um enfeite novo. Para mim, essas casas denunciam duas coisas: 1)são pessoas muito rígidas que moram ali, pessoas que tem dificuldade em mudar, em aceitar o diferente, o novo. 2) as casas perderam a vida e estão como aquelas plantas sem água há muito tempo, sabe? 
Pois é, aqui na minha casa isso nunca acontece, estou sempre inventando algo novo para transformar os ambientes, mesmo que sejam coisinhas simples e baratas, como uma capa de almofada ou um pingente na cortina. Acredito que a casa da gente é um organismo vivo, precisa ter ar entrando pelas janelas, precisa da luz do sol, precisa de um pouco de cor e de um punhado de afeto.
Neste final de semana quero viver mais uma etapa de mudanças, pequenas, mas bastante significativas.
Quero investir na entrada da casa:
Vou pintar o cabide de parede que comprei numa lojinha popular; deixá-lo bem colorido e alto astral;
Vou montar um porta correspondência, com uma prancheta, revestida com tecido, pendurada na parede;
Vou organizar meu aparador e embaixo dele.
Vou colocar um vaso de flores sobre a mesa.

E assim, vou dando o colorido que minha casa e minha vida merecem

sábado, 6 de julho de 2013

Meus erros financeiros

Hoje resolvi falar sobre meus (principais) erros financeiros do passado- nem tão passado assim!
Sei que todos nós, ao longo da vida, cometemos erros desse tipo e, depois de alguns anos, ficamos pensando... "e se eu tivesse feito diferente?". Comigo não foi diferente.
Resolvi falar disso até mesmo pra exorcizar toda minha culpa pelas minhas escolhas erradas... é terapêutico!

  1. Poupar desde cedo: Quando comecei trabalhar, aos 16 anos, eu ganhava muito muito pouco, mas isso não deveria ter me impedido de poupar. Hoje acredito que ter uma poupança, por mais singela que seja, é o melhor jeito de realizar meus projetos e me sentir segura financeiramente. Se eu tivesse começado poupando o equivalente a uns 50 reais por mês, ao longo de um ano teria poupado 600 reais+juros, o que representaria em 5 anos, mais de R$ 3.000,00. Viu só, como é uma boa grana, sem grandes esforços???? 
  2. Manter um fundo de reserva: Pra mim, poupança e fundo de reserva são coisas diferentes (talvez em economês não seja), mas na prática, a poupança serve para planejar a vida: uma compra à vista, uma viagem, a compra de um imóvel, carro etc. Já o fundo de reserva é aquele dinheiro "imexível" que a gente só vai usar em uma emergência (ex. perder o emprego, doença etc). Eu já fiz poupança várias vezes: na primeira aos 22 anos, foi para comprar meu primeiro apartamento, quando me casei, depois poupei para dar entrada no segundo ap, poupei para reformar o apezinho, poupei para trocar de carro... Enfim, poupar eu sei, o que eu acabei fazendo errado, foi zerar meus investimentos a cada aquisição e não deixar nenhuma reservinha. Hoje eu faria diferente.
  3. Não acumular pendências financeiras: Quando tive minha primeira promoção no trabalho, meu salário triplicou (coisa rara de acontecer), mas eu deveria ter continuado vivendo com o salário anterior e planejado melhor o que faria com o excedente. Tudo bem que eu vivia muito modestamente e até me privava de várias coisas, mas meu maior erro foi começar a gastar tudo o que ganhava e começar a me endividar, naquela época. Na época eu tinha crédito estudantil e o mantive, mesmo tendo condições de pagar a faculdade integralmente. Isso foi um erro, porque não guardei dinheiro para quitar e acabei tendo que pagar a dívida por muitos anos depois.
  4. Manter a vigilância financeira: Eu deveria ter ficado mais atenta em momentos de crise pessoal, pois sempre acabei deixando de pagar coisas que depois se tornaram dívidas pesadíssimas. Pago o preço disso até hoje.
  5. Carro financiado: Já comprei carro velho, semi novo, zero. Em todas as vezes acabei financiando. E ainda pago aquele carro que foi roubado. Quando faço a conta e descubro que poderia comprar dois semi novos com o preço de um carro (que nem tenho mais), fico muito triste. Como dizem, não adianta chorar sobre o leite derramado, mas me arrependendo por não ter comprado um semi novo, como acabei fazendo depois de perder aquele carro. Dá um alívio danado pensar que paguei um preço justo, por um carro mais velho, mas que, se for disciplinada, posso trocá-lo em pouco tempo. Se me perguntassem hoje como fazer, eu diria: poupar para comprar um carro à vista, mesmo que não seja um carro novo, ou o carro dos sonhos. Ter o dinheiro na mão, além de dar tranquilidade, nos dá o poder de negociar. E se a gente compra um carro com 10 anos de uso e em dois anos consegue ter um dinheiro para trocar por um com 5 anos, já está em vantagem. A minha idéia hoje é ir trocando a cada dois anos, até que eu consiga ter um novo, de novo.