quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Organizar as finanças para ter paz

Tenho vivido um momento curioso. Ao mesmo tempo em que estou mais ansiosa com a crise financeira estou também muito esperançosa. Acho que as coisas vão melhorar e estou apostando nisso.
A palavra de ordem agora é "ajustar".
Como já contei aqui, me endividei por uma série de problemas ocorridos nos últimos meses: perdi cerca de 30% da minha renda no primeiro semestre, teve o evento do roubo do carro (financiamento para completar o valor pago pelo seguro, novo seguro, documentação, nova cadeirinha...). Então de outubro/15 até maio, fui acumulando vários empréstimos, quase um para pagar o outro.
No último mês fiz centenas de cálculos, verifiquei todas as minhas possibilidades de pagar e fiz cortes.
A melhor coisa que aconteceu foi que consegui finalmente receber meu FGTS. Ufa! Foi um grande alívio. Consegui quitar quase 80% das minhas dívidas, o restante estou me organizando pra pagar.
Vou então administrando minha ansiedade e minhas finanças, tentando não gastar e não acumular dívidas de novo.
Vou ter um feliz 2017, tenho certeza!

domingo, 6 de novembro de 2016

Angústia e necessidade de mudar

Nos últimos tempos tenho tido necessidade de mudar a vida e a rotina. É um daqueles momentos caóticos, sabe? Daqueles momentos em que você fica com um incômodo, um certo frio na barriga, mas demora a identificar o que esses sinais significam. Tenho acordado no meio da noite, mega ansiosa e como estou exausta, sobra pouco tempo pra pensar no que está acontecendo.
Tento desesperadamente me manter organizada, tenho priorizado coisas realmente importantes, mas sempre parece pouco, sempre me falta algo, estou sempre com a sensação de estar atrasada (mesmo que não seja real) de estar sempre em dívida com algo ou alguém.
Parece que vivo uma contradição com meus valores, com o estilo de vida que escolhi, com meu ideal de simplicidade, de minimalismo e de valorização dos pequenos prazeres.
Me sinto envergonhada de não estar vivendo da maneira que defendo. O maior exemplo disso é eu estar super endividada. Isso tem me feito muito mal, não apenas pelo endividamento em si, mas pelo tanto que preso a paz de espírito de viver sem dívidas. E não é que eu tenha em algum momento da minha vida ficado sem um financiamento ou uma prestação. Isso faz parte da rotina e ok, não tenho problemas com isso. O problema começa quando a gente não consegue mais arcar com essas dívidas, o que infelizmente é meu caso agora.
Fiz alguns cortes, adaptei algumas coisas, mas é muito pouco, preciso de muito mais!
Do meio do ano passado pra cá as coisas se complicaram, perdi cerca de 30% da minha renda e meus gastos aumentaram. Com isso o déficit foi aumentando. Some-se a isso alguns gastos inesperados, como o roubo de outro carro (o valor que o seguro paga não dá pra comprar outro carro no mesmo padrão, além disso tem novo gasto com documentação, compra de uma nova cadeirinha... enfim, tive um acréscimo ainda maior no "buraco" que já era grande.
Considerei várias coisas para sair disso, desde vender o carro, mudar de consultório até arrumar mais um emprego. Mas foi num momento de extrema angústia que me lembrei de algo que poderá me salvar (kk): tenho um FGTS que poderá ser resgatado agora. Não é muita grana e eu estava contando com isso para quitar o apartamento, mas tudo bem, foi só um desvio de curso e eu posso lidar com isso. Isso me dará alguma folga para iniciar o ano e estou mega esperançosa!!

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Tentando retomar uma rotina simples e feliz

Estou na praia... Depois de meses de trabalho exaustivo, sem descanso, conseguimos tirar uns dias pra descansar e curtir com meu filho e o pai dele. Tem sido dias bons, sem preocupações com horários, rotinas, contas ou compromissos. Confesso que eu estava precisando muito dessa paradinha. Desde que comecei a trabalhar como autônoma tenho tido poucos períodos como esse. E parar tudo é tão necessário!!!
Parei de escrever no blog por um tempo porque meu computador quebrou e eu não consigo muito digitar no smartphone. Embora isso me faça falta, tenho conseguido escrever um pouco e armazenado para quando conseguir postar.
Tenho sentido uma vontade enorme de dar uma outra reviravolta na minha rotina, mas por enquanto são apenas pensamentos que ainda precisam ser processados.
O bom de tudo isso é que estou bem e querendo investir em novos prazeres (ou talvez reinvestir naquilo que sempre me deu prazer). Me sinto inquieta e com um grande desejo de investir ainda mais em coisas simples.


quarta-feira, 29 de junho de 2016

Organizando meu orçamento como autônoma

 Venho tentando me organizar na minha vida de autônoma e nesses poucos anos em que me dediquei somente ao consultório já bati cabeça em várias coisas e aprendi muitas outras.
É um aprendizado muito particular e não acredito que haja uma receita ou uma fórmula que funcione para todo mundo, mas algumas reflexões valem a pena serem feitas por quem, como eu, estava acostumado a ter um salário fixo, na data certa.
Como já falei em algum momento, sou profissional da área de saúde e larguei um emprego no serviço público no qual estava há quase 20 anos, para me dedicar exclusivamente ao consultório.
Confesso que não foi uma decisão fácil, por conta, principalmente, da instabilidade, mas o tempo foi passando e fui me adaptando à nova realidade; porém até agora, mais de 2 anos depois, ainda não posso dizer que estou de fato organizada com essa nova rotina.
O ano de 2014 foi bem tranquilo porque o negócio não vivenciou a crise e porque eu estava bem controlada com as finanças, mas com todos os acontecimentos deste último ano, os erros na administração das finanças foram ficando mais evidentes e meu diagnóstico é o seguinte:
- Tenho várias datas de entradas e muitas vezes acabei gastando um dinheiro que ainda não entrou (ex. Tenho um paciente que me paga dia 15 e acabava fazendo alguma compra, contando que esse dinheiro viria e quando ele atrasava o pagamento eu acabava pagando juros do cheque especial);
- Tenho 3 contas em bancos, uma delas é só poupança mas nas outras duas tenho entradas e saídas durante todo o mês e fica difícil manter o controle.
- Tenho muitas contas divididas ao longo do mês: condomínio no dia 10, luz no dia 20, prestação do ap no dia 24 e por aí vai. Com isso, mesmo que eu tenha uma boa planilha de controle, a sensação é de que sempre estou devendo e não é só sensação não, na verdade eu passo o mês inteiro pagando contas e aquela "sobra física" nunca pode ser visualizada.

Bem, identificados os problemas, comecei a agir. Primeiro tentei centralizar tudo na conta da Caixa, que teoricamente teria juros mais baixos, mas não deu certo porque a relação com esse banco não é fácil e não valia a pena em termos práticos e financeiros.
Resolvi manter as duas contas por mais um tempo, mas mudei as datas dos vencimentos das contas de serviços e voltei a ter um cartão de crédito para as contas de consumo.
O cartão de crédito ainda é desconfortável porque tenho medo de me endividar ainda mais, mas neste momento está sendo útil para pagar os gastos referentes ao roubo do carro (documentação, nova cadeirinha etc.) que precisaram ser parcelados.
Resolvi ainda, fixar uma conta para o consultório, centralizando todas as entradas e vou testar em julho uma data de retirada, para pagar todas as contas, como se fosse meu salário mesmo. Acredito que me organize melhor assim. Vamos ver se dá certo!!!
Ainda não senti a diferença de todas as mudanças, porém no mês de junho, até o dia 15 já havia pago todas as contas e isso já me deixou mais tranquila.
Essas são só algumas idéias para administrar minhas finanças e espero conseguir ainda, diminuir minhas despesas nos próximos meses.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Dando uma geral na casa em 45 minutos

Adotei nos últimos tempos uma nova estratégia para manter a casa mais organizada. Isso e claro, não inclui uma faxina, mas é suficiente para que a gente consiga sobreviver durante a semana, sem perder o controle da bagunça.
Sempre coloco o timer do celular e uma playlist bem animada.
Divido o tempo em 3 espaços de 15'

  • Primeiro coloco a louça dentro da pia, com detergente e água quente, guardo a louça lavada e lavo a louça. Recolho todas as roupas espalhadas, penduro os casacos, guardo os sapatos e coloco a roupa suja na máquina. Recolho roupa do varal, dobro e guardo (toalhas, pijamas e roupas de malha já são guardadas no armário), as que precisam ser passadas, vão para o cesto.
  • Limpo o banheiro, troco o tapete e tiro o lixo.
  • Varro a cozinha e passo pano. Varro e arrumo a sala. Arrumo as camas.
Bem, isso é bem corrido, mas é suficiente para que a casa fique em ordem no decorrer da semana.

Bagunça emocional

Estou mais melancolica nos últimos dias.
Hoje, depois de acordar atrasada (Acabei levantando as 9h10, porque estava muito frio e meu filho resolveu dormir até mais tarde e eu fui no embalo), percebi o quanto uma hora mais tarde do que o necessário é prejudicial para iniciar a semana de maneira organizada.
Foi uma certa correria, mas nada tão caótico. Percebi porém que deixei coisas importantes para fazer em cima da hora, como a lição de casa e a organização da mochila.
Conseguimos chegar no horário, mas deixei uma bagunça para trás, que só agora, uma hora depois de voltar da escola, consegui dar conta.
O que isso tem a ver com minha melancolia? Tudo!
Eu fiz uma boa faxina no sábado, mas no final da tarde estava exausta, não só pelo trabalho em si, mas porque não consegui que meu filho dormisse na avó, como havia programado e o pai só perguntou se precisava ficar com ele no meio da tarde, quando tudo já estava resolvido.
Fiquei exausta e triste. Muito triste. E isso foi o suficiente para que, no domingo, eu não tivesse sequer lavado a louça do café e arrumado as camas. Até nos divertimos no domingo e não acho que lavar a louça fosse minha prioridade, mas sei que preciso ter alguma organização para começar uma semana bem e me sentir menos sobrecarregada.
Mas tudo bem, dá para voltar pros eixos ainda hoje e estou mais otimista do que quando acordei.
Em quarenta e cinco minutos (tres tempos de 15') eu consegui recolher as roupas e calçados pela casa, limpar o banheiro, recolher roupas do varal, dobrar e guardar, lavar a louça, varrer o chão, arrumar as camas, colocar as toalhas ao sol, a roupa na máquina e por fim, as 12h10 eu já estava aqui, escrevendo este post.
Aí liguei a tv no GNT e estava passando o programa "Vivendo no caos" e um episódio que já vi antes e sempre me impressiona muito... uma família americana, com muitos filhos, a maioria deles adotados e uma mãe ultra guerreira, dando conta de tudo e ainda de ajudar outras pessoas, mas que por fim, guardava suas emoções em forma de acumulação, que chegou ao extremo da família alugar um hangar (isso mesmo, um hangar, espaço suficiente para um pequeno avião, espaço pra burro!). As coisas que foram para o bazar, utilizaram um estacionamento maior do que o de um shopping!
Olha só a que ponto podemos chegar se não cuidamos das nossas emoções!!!
Acho que não foi por acaso que revi esse episódio hoje... preciso cuidar melhor das coisas da minha vida, para que eu volte a me orgulhar da pessoa sensata e organizada que sempre fui.

domingo, 12 de junho de 2016

Mais um momento difícil na minha organização financeira

Uma das coisas que sempre acreditei, mas que nos últimos tempos não consegui praticar, foi que manter uma boa reserva de emergência nos dá muito mais segurança, porque afinal a vida é cheia de acontecimentos que não podemos controlar, por mais que a gente tente se programar ou se precaver.
Pois é, aconteceu comigo de novo... roubaram meu carro, logo depois de ter feito minha programação dos 100 dias para sair do endividamento.
Então, a situação que já não estava boa, ficou ainda pior.
Minha péssima experiência em relação ao sinistro foi:
A seguradora passa cerca de 10 dias analisando e esperando que o carro seja encontrado e só disponibiliza 15 dias de carro reserva, então ao final do processo, mesmo que eu tenha tentado adiantar a compra de um outro carro, ainda fiquei mais de uma semana a pé! E este foi o menor dos problemas.
O valor pago pelo sinistro é calculado pela tabela fipe e não dá para comprar um outro carro, com as mesmas características, além disso é difícil encontrar rapidamente um carro do mesmo ano ou com valor próximo. Acabei optando por um 3 anos mais novo (2015) e isso me gerou uma nova dívida.
Como se já não estivesse ruim o suficiente, ainda tive que contratar um novo seguro, o que só estava programado para novembro.

Enfim, estes gastos imprevistos me desorganizaram ainda mais e se eu estivesse resguardada por uma reserva financeira, teria acertado tudo e não aumentaria ainda mais o problema. Além disso, se eu tivesse o valor suficiente para comprar um outro carro a vista, eu não precisaria ter ficado a pé (o que desorganizou inclusive minha rotina) e ainda fugiria dos juros.
Eu tinha uma previsão de sair das dívidas em, no máximo, mais 8 meses e agora tenho um financiamento de mais 24 meses!
Fazer o que, agora é trabalhar ainda mais nas minhas metas e sair do endividamento o mais rápido possível!


sexta-feira, 6 de maio de 2016

Cansaço e desorganização

 Tenho me sentido muito cansada e avalio que é um cansaço para além daquele cansaço do dia a dia, do trabalho ou de uma noite mal dormida. Quando olho ao meu redor vejo que está tudo um tanto caótico. Acredito que não é um caos de desorganização, não é que eu tenha perdido o controle das coisas, mas é que as coisas não estão do jeito que eu gostaria.
Nos últimos 20 dias tive uma tosse alérgica, que evoluiu para um refluxo. Sofri dias e noites tossindo sem parar, perdi horas preciosas de sono e dias de trabalho. Passei um feriado ruim, porque estava exausta.
Mas o que isso tem a ver com organização?
Percebo que tem a ver com uma certa desorganização da minha rotina. Por exemplo, os cuidados com a casa, em dias tão secos como tem sido, precisariam ter sido priorizados e eu não consegui. Sofri muito com a poeira da rua, que invade nossas casas em dias mais secos e não consegui me organizar para limpar melhor e a medida que fui piorando, o desânimo em fazer foi também aumentando.
Cuidei menos da alimentação e isso diminuiu minha imunidade e me fez adoecer ainda mais.
Esta semana comecei a melhorar da tosse, que já durava quase 20 dias! Agora estou priorizando cuidar da casa e da minha alimentação. Estou tentando não me preocupar com muitas coisas além disso, porque estou exausta e sei que não daria conta.
Ontem li uma frase que fez todo sentido para mim: "foco é muitas vezes uma questão de decidir o que você não vai fazer". É isso aí, vou focar no que é prioridade e só.

terça-feira, 3 de maio de 2016

3 metas de redução de custos e melhora da qualidade de vida

No mês de maio tenho 3 metas de redução de custos e melhora da qualidade de vida:

- Substituir gastos com programas de pouca qualidade, por programas com baixo custo e mais qualidade;

- Investir em leitura, filmes e passeios ao ar livre;

- Priorizar alimentação em casa.

Pensando no meu endividamento e estilo de vida

Tenho pensado muito sobre o meu momento financeiro e como solucioná-lo. Nesses momentos não há como não fazer comparações, mesmo que elas nem sempre sejam realistas o suficiente, podem nos trazer alguma luz sobre o que fazer.
Pensei na minha infância e adolescência e no que tínhamos à disposição com os poucos recursos financeiros que tínhamos. É lógico que o mundo mudou muito e não há comparação com todos os recursos que temos hoje, mas fico me perguntando: Será que precisamos de tanto mesmo?
Bem, um bom começo é responder se o que tenho está de acordo com as minhas possibilidades. A resposta nesse momento é não. Porque se meu estilo de vida estivesse compatível eu não estaria endividada e sofrendo para pagar tantas coisas.
Então, reconhecendo que, neste momento, meu estilo de vida é incompatível com minha renda, já dá pra saber que estou, no mínimo, vivendo mal. E viver mal nesse caso significa que tenho preocupações que me impedem de estar feliz, plena e saudável.
Vejo exemplos de como as pessoas vivem sua relação com dinheiro o tempo todo (afinal, lido com pessoas). Tem aqueles que gastam como se não houvesse amanhã e outros que, ao contrário, não usufruem do que ganham, porque precisam guardar. Ok, são dois extremos. Mas o que há entre um e outro? Há muitas pessoas que se enrolam em alguns aspectos dessa relação e que cuidam bem de outros. É esse o equilíbrio necessário!
Há alguns meses eu escrevi aqui que estava me incomodando o meu pouco investimento com lazer e cultura. Sei que nesse momento não é minha maior prioridade. Mas já está na hora de passar a ser!
Aí eu "me explico" a partir da minha cultura. Venho de família pobre, sem recursos mesmo. Retirantes nordestinos que ralaram muito para se estabelecer em SP. Fui criada com escassez de várias coisas e ensinada desde cedo de que era preciso trabalhar para "ter" coisas. A partir do momento em que passei a ganhar meu próprio dinheiro, passei a necessitar de mais e mais coisas. Essa é uma roda que nunca para! Você tem uma casinha e precisa de uma maior, tem um carrinho e precisa de um mais novo, a tv fica obsoleta, o celular, nem se fala!
É a lógica do capitalismo, mas eu sempre me considerei alguém de bom senso para lidar com o consumo. Não troco de celular a menos que o meu pare de funcionar, não troco de carro com frequência, tenho poucas roupas e calçados.
Mas e aí, qual meu problema então?
Um dos problemas que identifico é não saber direito priorizar. O meu dinheiro dá para bancar tudo o que eu preciso, mas muitas vezes eu me perco quando não calculo direito o valor gasto naquele restaurante "meia boca", que acabei indo só porque queria sair de casa. Então, gastar 100 reais com um almocinho pra nós três, por exemplo, poderia ser facilmente substituído por uma compra de algo legal para cozinhar em casa.
Não estou dizendo que acho errado sair para jantar, pelo contrário, adoro isso! Mas será que reservar isso para um dia especial ou um final de semana, gastando até um pouco mais, num lugar legal, não seria muito mais prazeroso? Eu não quero me privar, mas quero dar mais qualidade aos meus investimentos. Todo mundo já ouviu dizer que "o barato sai caro" e é nisso que tenho pensado. Vale mesmo a pena comprar duas calças mais ou menos, ou seria melhor esperar um pouquinho mais e comprar uma de melhor qualidade?
Eu posso gastar um pouco mais saindo no final de semana, se eu não tiver gastado um monte comendo aquelas comidas horríveis do shopping, duas vezes por semana.
Preciso mudar isso o quanto antes, porque meu endividamento vem muito daí, de gastar com coisas que não são tão importantes e por fim acabar vivendo só pra pagar contas!

domingo, 1 de maio de 2016

Meu novo projeto: Sair do "vermelho" em 100 dias

Já falei um pouco sobre como a crise financeira tem me afetado, mas agora cheguei num limite bastante sério. Foi quase um ano esperando que a coisa se ajeitasse e confesso, acreditei muito na sorte e esperei que algo milagroso acontecesse e, lógico, não aconteceu.
No ano passado, no primeiro semestre, minhas finanças estavam muito bem. Consegui manter uma reserva e fiz algumas pequenas reformas em casa. Em maio precisei trocar de carro, porque o meu estava com muitos problemas e eu acabei raspando minhas economias e ainda pegando uma grana emprestada com minha irmã. A partir daí várias coisas difíceis começaram a acontecer:

  • a crise fez reduzir minha renda, já que a quantidade de pacientes no consultório diminuiu em cerca de 20%, 
  • tive duas sérias intercorrências odontológicas, que custaram muito além daquilo que eu poderia gastar;
  • Precisei retornar com uma médica que já me acompanhou por anos. Sem entrar em detalhes, em algumas questões sérias de saúde, só dá pra contar com um profissional no qual confiamos, então... consulta cara+medicação cara!
  • Como foi o primeiro ano do meu pequeno na escola, os gastos aumentaram bastante e por mais que eu estivesse preparada, com toda a situação acima, ficou difícil manter as coisas.
Então, no início do ano meu orçamento estava tranquilo, as contas estavam sendo pagas, consegui acertar algumas pendências e até reformar o quarto do meu filhote e aí, de repente, tudo ficou mais difícil, não só pelos gastos extras e as emergências, mas principalmente por eu não ter mais minha reserva e ainda perder renda. Nos primeiros meses eu fiz uma previsão de que até o final do ano eu conseguiria acertar todas as pendências e ainda juntar parte do dinheiro para pagar minha irmã. Não deu! As contas fixas aumentaram consideravelmente e eu não consegui fazer grandes cortes, as coisas foram se enrolando, precisei de um empréstimo e depois outro... por fim "me enrolei" no cheque especial!
Hoje estou bastante angustiada, mas preciso de uma solução rápida e definitiva. Portanto fiz um planejamento de guerra e pretendo cumpri-lo em 100 dias.

Projeto: 
Inicio: 25 de abril. Término: 03 de agosto.
Primeira etapa:
  • Fiz um estudo de todo meu orçamento do ano passado e do primeiro trimestre e identifiquei onde preciso fazer cortes e ajustes.
  • Consegui um empréstimo com uma amiga, que cobre o cheque especial e mais algumas despesas do mês. Essa grana virá em maio e ainda preciso definir direito como usá-la.
  • Fui a um dos meus bancos, que tem as menores taxas de juros e solicitei um cartão de crédito e um empréstimo pessoal para quitar as dívidas com o outro banco, podendo assim, fechar a outra conta. Acredito que centralizando tudo em uma única conta ficará mais fácil administrar. O cartão de crédito servirá para centralizar alguns pagamentos. Estou aguardando resposta quanto ao empréstimo, mas independente disso, unificar as contas já me deixou tranquila.
Segunda etapa: Ajustes necessários:
  • Os meus maiores gargalos são: o pagamento de juros (cerca de 5% da minha renda em abril) e o pagamento dos empréstimos (cerca de 15% da renda). Acertando o cheque especial estes 5% servirão para abater prestações dos empréstimos. Para se ter uma ideia, o valor que paguei de juros do cheque especial neste mês, daria para pagar e prestações de um dos empréstimos, podendo quita-lo já em maio. A partir de maio então, teria uma sobra ainda maior, podendo quitar outras parcelas de empréstimo (se tudo correr bem, até outubro eu conseguiria pagar a maior parte deles e em mais uns 6 meses, eu quitaria tudo, o que só aconteceria em dezembro/17)
  • Para que as sobras advindas dos juros e dos empréstimos possam ser usadas para quitar os próprios empréstimos, eu preciso diminuir outros gastos: em março e abril, reduzi significativamente os gastos com roupas, lazer e coisas para casa. Pretendo reduzir gastos com celular e internet, ainda neste mês;
  • Estou estudando uma forma de reduzir gastos no supermercado
  • Maio a junho: gastar o mínimo com saídas e compras de roupas e calçados.
É isso aí, mais um momento e oportunidade de dar a volta por cima!
Estou bastante otimista!!!

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Desapegar não somente do que é material

Desapegar...
Tenho feito um grande exercício nesse sentido. Nos últimos meses mergulhei numa tentativa de viver com menos, ter uma vida mais simples e tranquila e hoje percebo como é uma mudança difícil de se fazer. Difícil porque pressupõe uma mudança estrutural, de hábitos já incorporados e não refletidos e da maneira como se vê o mundo.
Entre novembro e março eu me propus a destralhar a casa. Foi um momento muito gostoso! A ideia inicial era tirar um item por dia durante o mês de dezembro (ou 7 a cada final de semana). Acabei tirando quase o dobro, foram 54 peças. Continuei o desafio em janeiro e até perdi a conta das coisas que me desfiz. Enfim, foram roupas do filhote, móveis sem uso, brinquedos quebrados e muita roupa minha. Provavelmente foram mais de 100 itens e ainda tem coisa que preciso me desfazer, como, por exemplo, utensílios de cozinha (ainda não cheguei lá!).
Até aí, beleza, eu não sou muito apegada a coisas materiais, então, me desfazer de objetos foi molezinha. A dificuldade começa quando preciso me desapegar de velhos hábitos ou de certezas que já não me servem mais.
Hoje me peguei pensando nisso no momento que fui ao banco. Na última semana fiz um grande estudo da minha situação financeira e uma das dificuldades que detectei foi o fato de ter 2 contas correntes. Fiz milhões de cálculos e cheguei a conclusão de que seria muito mais econômico manter apenas uma conta, centralizando todos os pagamentos e recebimentos ali. Acontece que o banco mais "caro" é (óbvio) aquele que me deixa mais confortável, que consigo resolver as coisas por telefone com o gerente; que me dá todas aquelas facilidades do tipo "corda pra se enforcar" sabe? e o outro banco, mais barato é um banco público, com balde aparando goteiras- literalmente!- onde passei quase duas horas com uma senha na mão, torcendo pra que o gerente pelo menos fosse gentil, além de, claro,  resolver meus problemas.
Nesse banco cheio e chovendo dentro eu quase fui embora por duas vezes enquanto esperava e observava tudo ao meu redor. Me senti empobrecida por estar ali e isso pode parecer frescura, mas sei que não era, porque minha vida quase inteira trabalhei no serviço público e lixeiras aparando goteiras não são novidades pra mim. O que senti na verdade foi uma certa vergonha por estar optando pelo menor conforto, como se eu estivesse regredindo.
É disso que venho falando: como é difícil desacostumar daquilo que parece bom, do mais glamouroso, do mais confortável, mesmo quando se sabe quem é que paga por tudo isso. E eu nem estou falando de um banco top ou uma agência prime. Estou falando da minha conta no bradesco, que por ser uma conta antiga me dá alguns privilégios... sorriso caro, cafezinho caro e taxas de juros lá nas alturas! mas tudo sem sair do ar condicionado!!!
Depois de quase ir embora, me lembrei do meu propósito... reduzir tudo o que não é importante. Ficar com o essencial e a paz de espírito... desapegar.
Ah! e pra concluir, deu tudo certo e o gerente era muito gentil!

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Gentileza... um jeito novo de lidar com as angústias

Hoje cheguei para trabalhar com uma hora de folga (não tinha o primeiro atendimento).
Liguei o computador, peguei uma maçã, tomei um copo delicioso de água gelada e coloquei uma lista do spotfy. Hoje eu estava angustiada com a rotina e com minha falta de motivação nesta semana.
A playlist aleatória começou com a música "Gentileza", da Marisa Monte.
De repente me senti invadida por um bem estar danado... é isso, gentileza!
As vezes a vida só pede uma ação simples e a gente acha pouco e fica inventando um monte de coisa complicada.
Foi isso o que me faltou hoje de manhã: justamente gentileza.
Fui intolerante com a falta de colaboração do pai do meu filho e mais ainda com meu pequeno que não consegue entender ainda quais são as minhas necessidades (ele tem 3 anos!).
Preciso repensar o modo como me relaciono com a vida e com as pessoas a minha volta. Ando irritada com tudo: a política (ainda mais depois da comédia de horrores que foi aquela votação no domingo), a economia, as pessoas que querem sempre levar vantagem, a falta de grana e de tempo e de diversão.
Enfim, não me faltam motivos para irritação, mas tenho um grande motivo para o contrário também: estou viva, tenho saúde e disposição para trabalhar, tenho um filho lindo e maravilhoso, tenho como prover nossas necessidades além das básicas.
Sei que as coisas estão difíceis agora, mas sei que vai passar!

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Estou tentando fazer coisas que me ajudem a descansar

Nestas últimas semanas me senti mais estranha, menos produtiva, mais ansiosa e bem menos feliz. Comecei a me sentir desanimada, tive alguns sintomas físicos, mas por fim cheguei à conclusão de que é, apenas, cansaço, muito cansaço!!!
Venho trabalhando sem férias de verdade há vários anos. Quem é autônomo sabe, férias de verdade, de 20 ou 30 dias, somente depois de muuuito tempo e olhe lá! No meu caso, nem sei se algum dia ainda será possível, já que fica difícil deixar pacientes sem atendimento por muitas semanas.
A esta altura, duas semanas já seria muito bom, mas com essa crise toda, fica difícil investir esse dinheiro sem comprometer outras coisas.
E então, não tem solução??? Tem sim! A gente precisa ser ainda mais criativo em momentos de crise!
Vamos lá! Já que não posso viajar para nenhum lugar caro, preciso encontrar alternativas para me divertir por aqui mesmo.
Neste final de semana fizemos um pic nic no Ibirapuera e foi maravilhoso, embora não possa dizer que descansei (fazer compras, preparar as comidinhas, acordar e começar a correr pra conseguir sair dirigir até lá... aff!), mas nos divertimos e isso foi muito bom.
Outra coisa que estou me organizando para fazer são viagens curtas, no final de semana, mas isso ainda está um pouco difícil, porque continuo trabalhando no sábado de manhã, mas por mais alguns meses apenas. Noo segundo semestre (oremos!) quero sair do sábado e ficar somente de segunda a quinta. Já pensou, final de semana de 3 dias??? Maravilha!
Enquanto esse dia não chega preciso organizar passeios gostosos no nosso domingo, mais idas a parques, teatro, cinema e exposições que o filhote adora!
Resolvi dar um tempo nas idas a restaurantes, por questões financeiras e também porque estou querendo cozinhar mais no final de semana, já que meu filho agora almoça na escola e não tenho feito nada pra ele durante a semana e isso me deixa meio triste, porque gosto de cozinhar pra nós dois.
Estou testando algumas mudanças na rotina, porque resolvi que agora não se justifica mais ter faxineira, nem quinzenalmente!
Preciso criar hábitos mais saudáveis, como caminhar e ler sentada no parque.
São hábitos que não tem custo e me deixam muito feliz e relaxada. Este é o minimalismo que tanto me inspira, na prática!

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Desabafo de uma mulher que não aguenta mais ser multi tarefa

A rotina está estranha, me sinto desorganizada mesmo quando faço tudo direito. Parece que a vida está desorganizada.
São quase 12h de uma segunda feira, tudo parece caótico. Estou aqui escrevendo simplesmente porque não estou aguentando viver tentando dar conta da rotina, da casa, do filho, do trabalho, das contas, dos quilos a mais, da alergia respiratória que sempre volta, da crise econômica, do medo e da incerteza quanto ao futuro! Estou triste e ansiosa, mas sei que isso tem a ver com a tpm que insiste em me visitar, agora, a cada 20 dias!
O fato (reservadas as proporçoes da tpm) é que estou cansada de dar conta de tantas coisas sozinha.
Amo meu filho demais e faria tudo exatamente igual só para tê-lo ao meu lado, mas as vezes eu só queria não ser mãe em tempo integral, queria ter uma vida independente dele. Será que é pedir demais? Sei que não é! Sei que a maioria das mulheres se sentem assim em relação aos filhos pequenos. Uma criança de 3 anos demanda muito, o tempo todo! E quando falo mãe em tempo integral não significa que não trabalho e sim que estou ligada nele mesmo quando estou trabalhando, mesmo quando chego despenteada no trabalho porque a prioridade foi cuidar dele, mesmo quando não consigo tomar um banho relaxante a noite, porque fiquei horas tentando faze-lo dormir e acabei dormindo junto, de roupa e maquiagem.
O pai, por mais que seja um pai presente, não está junto na maior parte do tempo duro, aquele horário da birra pra tomar banho, do leite derramado no sofá, da corrida pela casa na tentativa de colocar o uniforme. No final, sem entrar em discurso feminista, a maior parte da labuta sobra mesmo é para as mães. Jornada dupla???? Não! tripla, quadrupla e até mais. Caiu por terra aquela ideia que eu tinha de que meu trabalho era intelectual, então deveria terceirizar a maior parte das coisas, digamos, operacionais. Hoje, como a maioria das mulheres trabalhadoras, tenho que lavar louça, arrumar a casa, fazer comida, lavar roupa, organizar a geladeira, pensar em alimentos saudáveis, dobrar a roupa, arrumar a cama...
Não é possível separar da rotina todas essas coisas, porque tudo acontece junto e misturado. São muitos papéis sendo desempenhados simultaneamente.
As vezes é difícil chegar no consultório, ter 5 minutos pra respirar, depois atender uma outra pessoa também exausta, dizendo que não aguenta mais não ter tempo pra ela mesma e de repente, olhar pra baixo e ver que não faço a unha do pé há mais de 2 meses e que só por isso estou usando aquele sapato lindo, fechado, que é um charme só, mas que eu estaria bem mais feliz usando uma rasteirinha.
A casa hoje está um caos, só porque ontem passamos um dia lindo, fazendo pic nic no parque... tem louça na pia e bagunça pra todo lado e eu estou aqui, reclamando, porque é só o que consigo fazer nesse pouco tempo que tenho antes de ir trabalhar.
Em outros momentos eu deveria já ter cuidado da casa e estar a caminho do banho, mas hoje eu estou paralisada pela certeza de que não consigo dar conta de tudo!

domingo, 13 de março de 2016

Momentos difíceis ou... o que estou fazendo de errado?

Hoje é domingo, pouco mais de 11 horas. Estou mega angustiada e ansiosa.
As últimas semanas foram bem cansativas e nestes últimos dias trabalhei muito, mas tenho a sensação de que fiz muito pouco.
Não sei ao certo o que está acontecendo, mas tenho a sensação de estar meio perdida na rotina.
Esta semana já começou estranha, dormi mal e acordei tarde já na segunda-feira. Na terça faltou água e não consegui fazer nada em casa. Parece que só aí já me desorganizou bastante, já que costumo lavar roupa no início da semana e na terça chego mais tarde do que nos outros dias, então deixo tudo mais organizado no período da manhã, para que as 22 horas eu não tenha que enfrentar uma pia de louça, por exemplo. Então, a semana foi ficando mais e mais estranha. Decidi deixar toda a roupa para lavar na sexta (único dia que não trabalho) e isso se complicou porque minha máquina ficou estranha e demorou o dobro do tempo e ainda tive que ficar monitorando para ver quando ela realmente lavava a roupa ou ficava só rodando e desperdiçando água. Consegui com grande dificuldade, lavar 80% da roupa e manter a casa razoavelmente limpa. Acabei deixando meu filho com minha irmã na sexta a noite, para que eu conseguisse finalizar as coisas por aqui. Foi bem estressante, apesar de não ser tão encanada com a casa, preciso de um mínimo de limpeza e organização para me sentir bem.
Na sexta a noite investi algum tempo em algo prazeroso. Envernizei umas prateleiras de pínus que comprei para colocar na minha sacada, pintei as mão-francesas e decorei uns vasinhos que irei colocar nas prateleiras. Somente aí comecei a ficar mais leve. O pai foi buscar o filhote e nos divertimos um pouquinho fazendo churrasco na sexta a noite. No final foi bom, mas ontem, depois de trabalhar eu estava me sentindo um bagaço. Ainda organizamos as prateleiras, que era minha prioridade nesse final de semana. Por fim, tive uma crise alérgica e dormi super mal.
Hoje estou meio mal. Meu filho foi ficar com o pai e eu estou aqui, tentando entender o que está acontecendo com meu ânimo e minha organização.
Enfim, preciso começar esta semana de maneira mais produtiva, mas principalmente mais leve!

domingo, 6 de março de 2016

ansiedade e finanças

Tenho percebido uma ligação bem direta entre os estados ansiosos e a desorganização. Pode parecer óbvio, já que alguém em um momento mais ansioso, não consiga centrar suficientemente para lidar com a organização da casa, da agenda, do trabalho, mas minha percepção (a respeito de mim mesma, que fique claro!) é que estar ansiosa por questões financeiras me faz justamente gastar mais.
Ora, como assim? Se estou preocupada porque a grana está curta e a crise bate à minha porta eu não deveria centrar forças em economizar ainda mais? Depende.
A questão é como os mecanismos inconscientes (até certo ponto) estão funcionando. Eu sei que preciso gastar menos, mas por outro lado, se eu continuar gastando igual a antes, me ficaria a sensação de que "nada mudou", de que está tudo sob controle e neste momento, gastar seria uma espécie de válvula de escape, para lidar com a angústia, fingindo simplesmente, que o problema não existe. Além disso, ainda tem a danada da "gratificação", que quer dizer exatamente isso: estou preocupada, então mereço algo que me deixe mais feliz.
Quanta armadilha não? E o pior, todas feitas por nós mesmos!
Nessas horas não outro jeito senão cortar as idas aos lugares onde a tentação é maior. Fica então, a partir de agora PROIBIDA a ida ao shopping, aos home centers, lojas de coisas pra casa e tecidos!!!
É só assim que conseguirei resistir num momento em que tudo parece ser mais forte que eu.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Uma rotina mais leve não significa que não temos rotina

Lidar com mudanças muito significativas na rotina, ao mesmo tempo em que fez melhorar minha qualidade de vida, aumentou minha ansiedade.
Eu trabalho desde os 15 anos de idade (ufa 30 anos!). No início era um trabalho de meio período, mas em pouco tempo passei a trabalhar integralmente, 8 horas por dia. Foi assim enquanto eu era adolescente, estudava a noite e morava com minha família. Continuou assim depois que casei, aos 26 anos e ficou mais cansativo quando, além de casada, voltei pra faculdade. Confesso que foram momentos bem difíceis, mas consegui administrar simplesmente deixando a vida me levar. É tudo bem menos complicado quando não se tem nem 30 anos!
Pulando parte da história, em que essa rotina de trabalho com horário fixo, tomando todo o meu dia, sem qualquer flexibilidade, se manteve, venho para os tempos atuais. Hoje trabalho em um ritmo muito menos insano, não preciso acordar tão cedo e aquela preocupação horrível com o horário já nas primeiras horas do dia, deixou de existir. Eu já não vivo a sensação de estar eternamente atrasada, minha qualidade de sono melhorou bastante e raramente preciso utilizar o horário de almoço para resolver pendências que não conseguiria depois do expediente.
Porém o que parece uma tranquilidade absurda tem me sufocado e me causado muito estresse.
O que está acontecendo então?
Todo mundo sabe que quanto mais tempo se tem, maior é a possibilidade de procrastinar. Outra coisa é lidar com uma rotina bem mais flexível, o que acarreta uma maior necessidade de estar atenta para não me desorganizar.
Trabalho com agenda e tenho algumas lacunas diariamente que ainda não aprendi a preencher de maneira produtiva. É claro que aproveito muito desse tempo para resolver problemas pessoais, como pagar contas, agendar médicos, tratar com fornecedores de serviços de internet, celular, gás etc.
Acho que na verdade ainda não sei lidar com essa liberdade, com o tempo livre que jamais tive e com a administração do meu próprio tempo. Muitas vezes, quando tenho um horário livre no consultório fico paralizada, sem fazer nada, simplesmente porque estou cansada e não quero tomar qualquer decisão naquele momento.
Ando bem cansada, é fato, mas é fato também que não estou otimizando meu tempo,
Preciso me organizar para voltar a estudar e como neste semestre as contas estão difíceis, preciso estudar por conta própria mesmo.
Preciso definir uma rotina para organizar as coisas do próprio consultório, como anotações e finanças. Essas atividades precisam fazer parte da rotina e assim, o tempo que parecia livre, será dividido entre as várias tarefas necessárias. É lógico que preciso pensar no descanso, mas de que adianta em gastar 2 horas de um dia descansando, se no final das contas eu deixar de fazer coisas importantes.
Preciso administrar melhor meu tempo no trabalho, da mesma maneira que venho pensando na rotina de casa.
Quando se é autônomo um erro comum é misturar o que é vida pessoal e vida profissional.
É isso, preciso cuidar mais do meu trabalho e de tudo o que tem a ver com ele.
Vou fazer algumas alterações no correr das próximas semanas.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Como tenho feito meus controles no plannner

Como já disse, montei um planner. Sabe o que é? É aquele caderno, todo frescurento, que virou febre na rede e que custa, digamos, uma verdadeira fortuna, em se tratando de, apenas, um caderno.
Sei que esses que custam entre 260 e 420 reais são fofos, lindos, com um papel bem legal, mas pé-ra-lá! custando mais de 400 paus, tinha que ser mais que lindo, né não?
Eu pesquisei em vários blogs e nas lojas virtuais que vendiam o danado e constatei que, mesmo que eu gastasse muito, conseguiria fazer um bem legal, com cerca de 1 décimo disso!
Fiz uma primeira versão em dezembro e foi bem divertido, apesar de ter ficado bonitinho, não ficou funcional, porque utilizei a base de um caderno e acabei colando algumas tabelas, o que tornou o trabalho meio grosseiro e o caderno ficou pesado.
Com meu lado obsessivo, ficava pensando em como poderia ter ficado com outra qualidade. Odeio coisa mal feita!!!
Enfim, dei uma aprimorada nas planilhas, no planner em si (aquele calendário mensal, quadriculado, com espaço para escrever os compromissos). Fui na papelaria universitária, que é simplesmente fantástica! Tem papéis de todos os tons e todas as gramaturas. Comprei um bom sulfite, com 120g e folhas coloridas para fazer as divisórias (isso tudo custou... 26 reais!). Depois comprei um papelão, tipo papel paraná, bem grossão e fiz a capa (ainda fiz a capa dupla), mais uns 3 reais. Imprimi em casa mesmo e como não manjo desses programas que fazem calendários e outras planilhas lindas, cheias de florzinha ou frutinha ou seja lá o que for, fiz algo bem básico, mas com a minha cara e muita funcionalidade. Mandei encadernar na papelaria e custou 5 reais.
Só falta agora decorar a capa, ainda preciso de um tecido bem lindo para encapar e fazer os acabamentos.
Enfim, meu planner custou, fora a tinta da impressora, 34 reais!
Para quem quiser se inspirar, fiz assim:
Coloquei uma divisória colorida para cada mês.
As primeiras folhas são:

  • Dados pessoais
  • Agenda de saúde
  • Metas 2016
  • Projetos pessoais (curto, médio e longo prazo)
  • Idéias de como otimizar meu tempo
  • Controle de peso
  • Controle "daqueles dias"
  • Tudo o que preciso organizar
  • metas financeiras
  • Inventário de roupas
  • Controle anual de finanças mês a mês com entrada e saída
  • Rotina de limpeza e organização da casa
A cada mês tem:
  • Planner (agenda mensal)
  • Controle financeiro completo
  • Folha pautada para anotações
Estou super satisfeita com o resultado e faço todos meus controles e anotações diariamente.
Antes eu anotava tudo em um caderno, mas agora ficou tudo muito mais organizado e bonito!!!

Avaliando o aplicativo Guia Bolso

Em março de 2014 comecei a utilizar o aplicativo Guia Bolso. No início ele me pareceu a coisa mais fantástica do mundo, mas, infelizmente as coisas não são bem assim.
Pra quem não conhece, ele é um aplicativo de controle financeiro, com o diferencial de que busca as informações diretamente no internet banking (para alguns bancos) de maneira bastante segura. Além disso, há a opção de lançar manualmente as movimentações. Ele permite cadastrar várias contas bancárias e ao mesmo tempo gerenciar as entradas em dinheiro (no caso de autônomos, por exemplo).
No começo é um tanto chatinho, porque você precisa cadastrar todos os tipos de gastos e colocar os valores previstos. Muitos itens ele já traz, mas outros precisam ser preenchidos manualmente. Isso toma um tempo bem grande!
Feito isso, fica bem fácil de utilizar, além dele te dizer quanto ainda falta para chegar ao limite estipulado, ainda faz gráficos bastante úteis, tanto dos percentuais utilizados para cada categoria de gasto quanto dos gastos x ganhos.
O Guia Bolso tem uma equipe muito bacana que te ajuda quando há problemas, te auxilia nas dúvidas e responde prontamente as suas perguntas, quando essas não estão nos itens de ajuda já disponíveis.
Criei uma lista para as entradas que me dava uma visão bem global dos honorários pagos e dos atrasados. Colocava os dados dos meus três bancos e das entradas em dinheiro que não iam para a conta.
Até aí, tudo ok e eu estava amando minha nova ferramenta. O problema é que a ferramenta ainda era muito nova e apresentava constantes problemas, ex: aparecia um gasto no extrato, eu preenchia a que categoria se referia e no dia seguinte ele alterava a categoria sozinho. Em outros momentos as contas apareciam duplicadas e uma série de outros problemas. Fiz várias consultas à equipe técnica, reclamei por varias vezes, tive alguns problemas solucionados e outros não.
Depois de um tempo as instabilidades do aplicativo foram se resolvendo e achei que valia a pena insistir. Na época já havia abandonado a minha boa e velha planilha do excel, o que me causa grande arrependimento hoje.
Depois de um tempo comecei a sentir falta de olhar pros meus lançamentos numa mesma tela; Sabe aquela coisa de comparar os gastos com supermercado de janeiro com os de julho? Então, eu precisava dessa visão para conseguir "enxergar" onde estava gastando mais, o que precisava cortar ou diminuir. Além disso, sou da geração X (ou antes? sei lá!) e acostumada com papel e caneta (no meu caso muitas canetinhas coloridas!) e tive medo de que os dados do aplicativo pudessem se perder em algum momento e eu poderia perder toda minha série histórica. Ele não permite salvar ou enviar os dados para outro lugar. Pode parecer piração esse medo de que os dados simplesmente sumissem, pois é, eu sei!
Daí, um belo dia em meados do segundo semestre de 2015 eu resolvi dar uma olhada nos dados mais antigos, porque era uma forma de repensar meu orçamento, já que naquela época as finanças estavam indo bem e um ano depois, nem tanto.
Para minha surpresa... boa parte dos dados estavam perdidos!!! Não os números em si, mas  a categoria descrita havia sido alterada novamente! Ex. tem um lançamento de R$ 1.000,00 e na descrição "compras". É obvio que não seria uma compra sem especificação num valor desse. Algumas coisas eu tenho como saber só pelo valor, como prestação do apartamento ou aluguel do consultório ou ainda IPTU parcelado, mas os gastos que acabam merecendo um olhar mais cuidadoso como compras em lojas, supermercado ou idas a restaurantes e bares, estão completamente perdidos!
Consegui ajeitar os dados de 2015 e passei tudo para o meu controle anual do excel.
A proposta do Guia Bolso eu continuo achando fantástica! Disponibilizar um aplicativo gratuito com tanta funcionalidade é, de fato, uma iniciativa muito bacana.
Infelizmente, talvez ele ainda não esteja pronto para utilizar!
Espero, de coração, que essa ferramenta seja aperfeiçoada e os erros sanados num futuro próximo, para que as pessoas possam utilizá-lo com confiança e que ele possa ajudá-las a cuidarem do seu controle financeiro, que julgo tão importante!
Eu, por enquanto, vou de planilha e das anotações no meu planner, que ficou o máximo!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Tentando cuidar da rotina de maneira mais leve

No domingo assistimos ao filme O Pequeno Príncipe. Lindinho!!! Adoro animação, sempre fico encantada com boas produções e este filme além de ter dois tipos de animação, ainda tem uma das histórias mais lindas de todos os tempos. Meu pequeno ainda não consegue ficar muito tempo assistindo, mas mesmo assim curtiu. A história é bem interessante, embora a crítica tenha dito que desvirtuaram a história original, eu achei muito criativa. Na verdade o filme trata da história original sendo contada e transformando a vida de uma menininha e do velho aviador.
Bom, mas por que estou escrevendo isso? Porque teve algo que me chamou atenção no enredo do filme. A mãe da menina é uma executiva, rígida, metódica, organizada ao extremo e muito exigente com a filha. Mudam-se de cidade para conseguir entrar na escola que ela acha adequada para a filha. O que mais impressiona é um painel gigante com todos os passos para chegar até a escola, tem horário para tudo, cada atividade, cada passo, cada meta a ser cumprida e enfim, a mudança para um novo estágio a cada ciclo. Ufa, me canso só de escrever! Confesso que quando vi aquilo me senti um pouco triste, por pensar que muitas vezes, guardadas as devidas proporções, tento colocar nossa rotina dentro de um padrão que acredito ser o melhor para nós.
Eu preciso de rotina organizada e penso que meu filho também será beneficiado com isso, mas tenho pensado no quanto acabo engessando minha criatividade com isso.
Eu tive uma amiga há uns anos atrás que tinha uma rotina que me chamava atenção e até uma certa invejinha. Ela tinha filho, trabalhava bastante, cuidava da casa sozinha, porque não tinha nem faxineira e ainda assim conseguia estar sempre curtindo, saindo, viajando, fazendo outras coisas além de trabalhar. Eu sempre perguntava como é que ela conseguia e a resposta era bem simples: ela não deixava as coisas se acumularem, como não tinha um salário muito bom, preferia dar conta da casa sozinha e usar esse dinheiro para o que mais importava. Tinha uma disposição incrível para acordar cedo e cuidar de tudo. O mais legal é que não ficava falando do quanto trabalhava nem se lamentando de ter que dar conta de tudo. 
Infelizmente a amizade se perdeu, mas ela me deixou um ensinamento bem importante... a gente não precisa ser escravo da nossa casa nem da nossa rotina.
A história do pequeno príncipe me fez olhar o mundo de maneira diferente quando eu tinha uns 13 ou 14 anos e agora essa nova versão me trouxe de novo a oportunidade de me olhar.
Eu não quero ser como a mãe da menina, não quero que meu filho fique mais preocupado em guardar os brinquedos do que em brincar, não quero que ele deixe de pintar só porque faz a maior bagunça.
Quero viver e curtir nossa vida, quero ter espaço para nosso lazer e nossos afetos.
Ontem, passei a tarde com uma amiga querida que não encontrava há quase 3 anos. Hoje vamos nos encontrar com amigas e seus filhotes. A casa? Mantive organizada na medida do possível, sem neuras!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Me organizando para emagrecer

Ando bastante cansada e ainda não consegui organizar algumas coisas, principalmente em relação à minha alimentação.
Preciso investir em escolhas mais saudáveis, por dois motivos: primeiro porque me sinto intoxicada, tenho consumido vários alimentos com farinha branca e açúcar refinado e isso me deixa bem indisposta. Além disso tenho tomado menos sucos naturais do que preciso. O segundo motivo é que preciso emagrecer, no mínimo 5 kg (um por mês já seria ótimo).
Neste feriadão ficamos em casa e não tive muita disposição de fazer comidinhas saudáveis, acabei comendo qualquer coisa no sábado e ontem fizemos churrasco e "enfiei o pé na jaca". Ainda temos dois dias de curtição e vou tentar não extrapolar, mas fazer dieta, confesso, que será difícil.
Mas na quarta-feira preciso começar uma dieta de verdade!
Vou investir no básico (que sempre funciona pra mim): suco, salada, arroz integral, pouca carne, mais legumes, menos açucar e bastante água.
Então, a partir de agora vou começar a postar um resumo da organização para emagrecer, toda sexta-feira. Vamos ver se rola!
Hoje vou ao supermercado com o filhote. Preciso comprar frutas, legumes e saladas, yogurte e queijo.
Preciso pesquisar algumas receitas saudáveis, porque não suporto ficar comendo filé de frango com salada por muito tempo. Tem milhões de opções na internet, mas não ando com vontade de fazer coisas muito elaboradas, com muitos ingredientes ou muito tempo na cozinha. Aqui em casa só me permito ficar na cozinha por, no máximo meia hora!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Como eu estou lidando com os momentos de ansiedade

De todas as coisas difíceis que vivo internamente, uma que certamente me causa grandes prejuízos é a ansiedade. Sou um pouco ansiosa por natureza e até aí tudo bem, já sei como lidar com isso no dia a dia, mas existem alguns episódios que me tiram do eixo, fico mega ansiosa, por vários dias, já sei que na TPM isso fica pior (e sei que é esse o caso hoje). Mas, o que tem me causado mais ansiedade nos últimos dias são as questões relacionadas ao trabalho e as finanças. As coisas ficaram bem difíceis neste início de ano, uma época em que costuma mesmo ser mais fraca, mas num momento de crise isso se torna muito maior. Ontem fiquei muito tensa depois de fazer algumas análises das minhas finanças. Acho que depois de ter passado alguns dias difíceis (meu filho teve virose na quinta e eu na sexta), o que acabou com toda minha programação para o final de semana e o feriado (nesta segunda), o retorno às atividades ontem acabou sendo mais cansativo do que de costume. Aí, com a constatação de que as coisas estão mesmo difíceis financeiramente, sinto que não dei conta direito de todo o estresse. Enfim, fiquei mal, algo entre ansiosa e deprimida, mas já já passa!!!
Hoje vim trabalhar e não teria os 2 primeiros atendimentos, mesmo assim, achei melhor não ficar em casa, para que não cedesse ao desânimo. Chequei aqui, pouco antes do meio dia e fui tomada por uma ansiedade brutal. Parece que quando a gente tem tempo, a sensação de que não vai dar conta de fazer tudo aumenta ainda mais, credo!
Começou assim...
Minha cabeça começou a fervilhar, pensando em tudo o que precisava resolver, organizar, anotar...
Confesso que fiquei, por alguns minutos, paralisada.  Comecei a querer correr pra fazer tudo, todas as ligações, todos os controles e ainda ficava um pensamento intruso horroroso, do tipo "não vai dar".
Aí, disse para mim mesma: PÁRA TUDO! RESPIRA! DESACELERA!
Parei, separei o caderno, o note, as canetas e o celular. Levei tudo e mais um copo de água gelada para o consultório, fui calmamente ao banheiro.
Voltei, respirei fundo por alguns segundos, coloquei o computador pra carregar, coloquei uma música no spotfy, tomei água e comecei pelo que mais faz sentido... listei tudo, absolutamente tudo o que eu precisava fazer. Pode parecer bobeira, mas gastei cerca de 10 minutos para começar a executar as coisas de fato. Foram 10 minutos de um contato íntimo comigo mesma. Consegui desacelerar, sentir a dor que percorria minha coluna, sentir a água gelada hidratando meu corpo e enfim, os pensamentos enlouquecidos saindo da cabeça e indo, um a um, se materializarem no papel.
Por fim, gastei cerca de uma hora para fazer as ligações que precisava, agendar as coisas e visualizar o que precisará ser feito ao longo do dia, nos outros intervalos de atendimento.
Nos últimos 40 minutos, esquentei meu almoço, escrevi este post e lavei a louça, ouvindo música.
Enquanto finalizo o post para voltar ao trabalho, percebo o quanto estou bem mais tranquila.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Quando o corpo pede pra parar

Desde que o ano começou tenho feito bastante coisa, especialmente em relação à organização da casa, do consultório e das finanças. Apesar de estar tentando desacelerar, me percebi bastante agitada nessas duas últimas semanas. Além disso, percebi que engordei um pouco no final do ano, nem sei quanto, porque faltou coragem para pesagem, mas minha coluna sentiu bastante e tenho convivido com uma dor não muito forte, mas que piora bastante à noite. O que percebi é que fiquei bastante cansada e isso deve ter dado uma mexida na minha imunidade. Até tentei organizar uma viagem curta, já que hoje é feriado em SP e eu não trabalharia. Como a viagem não rolou, mantive minha rotina e pretendia fazer algum passeio com o filhote no final de semana e hoje ia aproveitar para cuidar de mim. Tudo bem tranquilo se não tivéssemos ficado doentes. Ele começou a vomitar na quinta e tive que buscá-lo na escola mais cedo. Ficou enjoadinho e deu bastante trabalho na quinta a noite e na sexta. Na sexta a noite foi a minha vez! Fiquei mal e não consegui trabalhar no sábado. Resultado... passei esses quatro dias em casa, fiquei mais cansada ainda e estressada. Hoje vou acabar trabalhando para repor a falta do sábado. Enfim, não cumpri o que havia programado e estou um tanto triste... A vida (e o corpo) escolheram a hora de parar e eu talvez não tenha percebido os sinais.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Levando uma vida mais "slow"

Como já contei, desde o último trimestre do ano passado estou tentando desacelerar. Coisa difícil,viu! Principalmente para alguém que gosta de fazer tudo rápido, está sempre de olho no relógio, ansiosa por natureza e que odeia ter a sensação de não dar conta da rotina.
Mas é aí que está o desafio, afinal se eu já fosse "slow" não teria necessidade de mudar, né?
Estou tentando mudar porque percebi que nos últimos anos fui sendo engolida pela rotina, passei mais tempo cuidando da casa, do trabalho e das finanças do que gostaria. Reservei pouco tempo para o lazer, investi pouco em qualidade de vida e me estressei muito com as bagunças do meu filho.
Neste ano minhas maiores prioridades são o lazer, a diversão e uma vida mais saudável, em todos os sentidos.
A questão financeira tem me preocupado muito, mas mesmo assim vou reservar um pouco para viajar e pretendo pesquisar mais programas culturais gratuitos. Morar em São Paulo tem a vantagem da oferta de programas para todos os bolsos e gostos!
Estou com um projeto bem ambicioso que envolve lazer, mas que envolve também um maior investimento financeiro, mas isso ainda está sendo estudado e dependerá de como a economia ficará neste primeiro semestre, mas acho que vem coisa boa por aí!
Estou mais calma, fazendo as coisas mais devagar, assistindo menos tv, usando muito menos as redes sociais e a grande conquista é... vou fazer yoga (uhuuu!).
Continuo ouvindo bastante música e meu filho também está gostando (apesar de que agora ele descobriu o you tube e isso não está fácil!kkk).
É isso, vou cuidando das minhas coisas e também de nós dois. Quero encontrar em 2016 mais coisas que me tragam alegria e menos que me tragam angústia!

meu projeto de otimização do tempo- parte 3

Continuo com meu projeto de otimização do tempo.
Os avanços nem são tantos, mas já estão fazendo grande diferença!
Em dezembro fiz uma lista aqui no blog de todas as coisas que eu precisaria melhorar e, ainda naquele mês fiz várias coisas: destralhei meu armário, doei alguns móveis que já não eram úteis (uma cômoda que ficava no quartinho/banheirinho, o cadeirão do meu filho e uma antiga cadeira de escritório que tinha um design interessante, que eu gostava bastante, mas que precisava sair por não ter mais espaço pra ela). Só isso já deixou a casa mais leve e mais rápida de limpar!
Em relação às compras de supermercado, as coisas estão assim:
Meta para o ano: fazer compras grandes a cada dois meses e só ir ao mercado semanalmente para compra de perecíveis (queijo, yogurte, carne) e tentar fazer feira,  o que aliás é meu maior desafio! Primeiro porque não curto o clima de feira, depois porque a feira melhor é aos domingos, meu único dia sem rotina e eu não queria perder essa preguicinha de manhã, que tanto adoro. A outra feira é a noturna, na quinta. Até tenho ido algumas vezes, mas não é tão boa e tem pouca variedade. #a polêmica da feira continua! kkk. De qualquer maneira, estou pensando em uma alternativa (sacolão talvez?) que seja mais barata do que o supermercado. Neste mês fiz uma compra maior de produtos não perecíveis (arroz, feijão, enlatados etc). Com isso, em fevereiro precisarei comprar pouquíssimas coisas e economizarei bastante tempo.
As questões financeiras ainda estão bem complicadas, mas estou trabalhando nelas! Depois conto!!!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Minha rotina de organização da casa em 2016

Comecei o ano bem cansada, um tanto angustiada com a crise financeira, mas ainda assim muito otimista em relação aos meus projetos pessoais, principalmente confiando muito na nova etapa de organização que está se iniciando. Tudo bem que a gente se empolga a cada início de ano e promete que este ano vai ser tudo diferente. Ok que isso tem haver com uma insana necessidade de acreditar que um ano novinho nos traga tudo de novo, mas a questão aqui é que venho implementando algumas mudanças bem legais na minha vida e isso está fazendo muito sentido, não porque é ano novo mas porque estou mais cuidadosa para não me perder e porque tenho tentado organizar as coisas de maneira mais leve e efetiva.
No mês de dezembro, por exemplo, instituí o desafio de tirar uma peça por dia do meu guarda roupa (na verdade 07 peças a cada final de semana). Como já contei, coloquei uma caixa no quarto e a cada final de semana ia colocando tudo o que seria descartado.
O resultado foi muito positivo. Consegui ao longo do mês me desapegar de 51 itens- um sucesso!!! hahaha.
Em janeiro a luta continua... A mesma caixa será enchida a cada semana com 07 itens. Por enquanto está tudo dando super certo. Recomendo, viu!
Hoje foi a segunda quinta feira do ano. Aproveitei a vinda da faxineira e dei uma super geral no armário do meu quarto. Foi como tomar banho de sal grosso no ano novo! Foi um alívio deixar tudo limpinho e arrumado.
Fiz um roteiro (mental) de organização do armário que deu super certo. Como não tenho muita disposição para esse serviço, aproveitei a vinda da faxineira e fiquei o dia inteiro em casa fazendo tudo junto, com isso, consegui concluir várias tarefas de uma vez.
Tirei todos meus sapatos para limpar. Tenho um problema em relação a isso: odeio limpar sapato, vou procrastinando e a sujeira se instala! Agora tirei tudo e vou fazendo à medida que consigo. Vou deixar na lavanderia, porque se devolvo no armário, não terá adiantado nada minha faxina.
Quanto às roupas, coloquei tudo sobre a cama e depois da limpeza arrumei tudo no armário, separando por tipo. Sei que isso não dura muito na rotina, mas pelo menos deixei bem dividido o armário de inverno do de verão. Esse negócio de guardar no maleiro as roupas da outra estação não rola, porque além de não ser nada prático amassar as roupas que estão passadinhas nos cabides, ainda tem o fato de viver num país tropical e em SP, onde faz 35 graus no início da tarde e 20 graus à noite. Então, setorizar dentro do armário já ajuda muito.
Resolvi fazer também algo que já comecei antes, mas sempre acabei desistindo: um inventário do meu guarda roupa. Aproveitei que montei meu planner e já imprimi o inventário, com todos os itens. Aí foi só fazer a contagem. Com isso, fica claro o que tenho em boa quantidade e o que preciso comprar (ex. tenho 12 vestidos de verão, o que está super bom, mas não tenho calça social- na verdade tenho uma apenas). Percebi que tenho poucas batas, coisa que adoro! Preciso de jeans novo, mas isso vou esperar emagrecer um pouco, para comprar o número certo.
O inventário é uma experiência legal, mas ainda não terminei, falta atacar as gavetas.
Outra coisa que fiz, foi começar a desocupar meu banheiro, que acabou virando um quarto de bagunça (era pra ser um closet!). Bem, ter um quartinho onde se pode "esconder" a bagunça definitivamente não funciona. A idéia quando desativei o banheiro era ter mais espaço para guardar as coisas. Eu ainda não tinha filho e um banheiro era mais que suficiente. A vida muda e a gente sempre precisa se adaptar. Agora somos só eu e ele, então a configuração da casa foi repensada. Vou ter um banheiro só pra mim de novo!!!
Meu dia ontem foi super cansativo, porque trabalhei até três da tarde sem parar, mas foi muito gratificante. Cheguei em casa à noite e estava tudo uma delícia de tão organizado.
Ainda tenho que organizar meu material de artesanato, preciso comprar mais caixas plásticas bonitinhas porque boa parte do material ficará na sala agora, então tem que ter boa aparência, né?
É isso, organizar é possível quando se está disposto a investir tempo e energia naquilo que consideramos importante.
Eu estou me organizando para ter mais tempo para o que realmente importa. Hoje por exemplo, estou ainda de folga e apesar de já ser meio dia, estou escrevendo este post sem pressa, enquanto vejo tv e o filhote brinca ao meu redor. A tarde iremos passear!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Meus primeiros dias de 2016... bagunça saudável

Feliz ano novo!!!
Comecei esse ano da maneira mais desorganizada do mundo kkk. Acho que o ano vai ser bom!
Parece maluco? E é! Na verdade eu fiz dezenas de projetos de organização para este ano, porém no final do ano deixei a coisa mais solta. Embora eu tenha me programado para fazer algumas coisas que acabei não fazendo (por puro cansaço), não fiquei muito frustrada, porque acabei fazendo uma única coisa que fez toda diferença... eu dormi e fiquei de pernas pro ar!
A novidade do meu final de ano é que não fiquei naquela neura de arrumar tudo para começar o ano organizada. Limpei a casa, cuidei da roupa, a faxineira veio dia 30, fiz compras para meu jantar de ano novo e só. Fiz tudo aquilo que seria minha rotina normal, afinal é isso que é, né? Cuidei do meu filhote, tive uns momentos legais sozinha também, porque ele, finalmente aceitou dormir de vez em quando na casa da vó (foram 3 dias- ufa!). Trabalhei até dia 22, curti a preguiça do natal, nos dias pós fiquei em casa, saí com minhas sobrinhas e com meu filho. Não fiz os programas que queria fazer com ele, porque o tempo ficou ruim vários dias e a programação cultural neste período estava péssima. Ainda assim, ficar em casa, assistir desenho. descansar, foi muito bom.
O único estresse foi no domingo, acho que fiquei meio mal porque já voltaria a trabalhar na segunda e ainda não tinha descansado o suficiente. Alem disso, estava frio e por preguiça acabamos não saindo, no final da tarde deu bode! Ele ficou de mal humor, porque pra criança ficar dentro de casa é chato mesmo. Eu acabei me estressando porque precisava fazer algumas coisas... ir ao mercado e ao banco, por exemplo. Daí a casa acabou ficando bastante bagunçada e eu com aquela sensação de que a semana começaria toda errada. Pra piorar, dei uma bagunçada nos meus horários e nas duas noites do final de semana acabei dormindo muuuito tarde e acordando também tarde. Resultado: As duas horas da manhã de segunda eu me torturava tentando dormir, porque na segunda a rotina voltaria ao normal... fiquei com a sensação de que fiz tudo errado. Tudo o que mesmo? Fiz errado em me desligar da rotina na única semana de descanso que tive? Por que curti minhas madrugadas lendo besteira e fazendo meu planner para 2016? Por que dormi até as 11h (vejam: 11h- um deleite!) no sábado?
Porém, para minha surpresa, a segunda começou super tranquila... Resolvi ainda de madrugada, que não enlouqueceria... não faria almoço, porque filhote ainda está de férias e iria a tarde para casa da vovó (então, por que não almoçar lá?). não forçaria meu filho a acordar mais cedo e não estaria nem aí para a casa.
Resultado... filhote acordou mais ou menos as 10h30, ficou de boa vendo desenho, eu cuidei da roupa que precisava ser lavada, cuidei dele e por fim saí de casa pouco antes das 13h, com tudo o que precisava ser feito, devidamente resolvido. E ainda deu tempo de tirar as roupas da minha caixa de doação (lembra do projeto de uma peça por dia?) e coloquei nos sacos para levar para o carro e, melhor ainda, separei as peças do desafio deste mês!
Olha que legal, nem sempre precisamos ficar enlouquecidas porque não fizemos tudo o que deveríamos ter feito... a vida sempre se ajeita.
Me organizar hoje é isso... ter foco naquilo que importa, deixar as coisas em ordem na medida do possível, para que possamos ter essa "folga" quando preciso.
É saudável poder bagunçar as coisas de vez em quando.
2016 promete!!!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Otimizando meu tempo, parte 2

Como já contei antes, essa série diz respeito a melhorar minha produtividade no dia a dia.
O item de hoje é:

  • Organizar minha rotina bancária.
Percebi há algum tempo que cometo um erro grave de gestão financeira, misturo as contas de pessoa jurídica e física. Embora eu não precise dessa separação do ponto de vista contábil, já que sou autônoma, preciso disso para conseguir ter um "salário" mais ou menos fixo. O problema hoje é que tenho várias contas, mas com tudo misturado. No final, gasto o que ganho, simples assim. Então, por exemplo se num mês eu ganhar 6 mil, pago as contas e uso o restante com supérfluos e se eu ganhar no outro mês 10 mil, faço o mesmo. Tem algo errado aí né? Se meus ganhos flutuam, eu preciso me organizar com a média, ou melhor ainda, com os ganhos dos meses mais "fracos" para que eu possa ter uma reserva para os tempos difíceis e ainda saber como posso me programar para a aquisição de algo que eu realmente queira ou precise, como as férias, por exemplo.
A primeira estratégia que fiz foi separar uma das minhas contas para depositar os honorários e pagar os gastos do próprio trabalho (aluguel, tributos etc). Infelizmente nesta conta é debitada também a prestação do meu apartamento, mas não tinha outro jeito, já que daria mais trabalho fazer o contrário, porque todas as principais contas estão em débito automático na outra conta. 
Outra coisa que preciso fazer é fechar uma conta poupança num terceiro banco. Achei que estava tudo bem assim, já que desta não pago tarifas, mas descobri que posso não pagar taxas também na conta da Caixa, que deixei para o consultório. Se eu abrir uma poupança atrelada a ela, o banco me isenta das tarifas desta conta também. Ok, não é uma puta grana, mas qualquer dinheiro economizado, tá valendo! E talvez fique mais fácil lidar com apenas 2 bancos. Mas isso ficará para daqui há um tempo.
Nos últimos meses já fiz alguns progressos em relação aos controles bancários: passei a trabalhar com mais transferências de honorários do que pagamentos em cheque/dinheiro. Agora vou apenas uma vez por semana ao banco. Com o tempo, pretendo diminuir ainda mais essa frequencia. Com isso, poupar ainda mais tempo!