sábado, 6 de julho de 2013

Meus erros financeiros

Hoje resolvi falar sobre meus (principais) erros financeiros do passado- nem tão passado assim!
Sei que todos nós, ao longo da vida, cometemos erros desse tipo e, depois de alguns anos, ficamos pensando... "e se eu tivesse feito diferente?". Comigo não foi diferente.
Resolvi falar disso até mesmo pra exorcizar toda minha culpa pelas minhas escolhas erradas... é terapêutico!

  1. Poupar desde cedo: Quando comecei trabalhar, aos 16 anos, eu ganhava muito muito pouco, mas isso não deveria ter me impedido de poupar. Hoje acredito que ter uma poupança, por mais singela que seja, é o melhor jeito de realizar meus projetos e me sentir segura financeiramente. Se eu tivesse começado poupando o equivalente a uns 50 reais por mês, ao longo de um ano teria poupado 600 reais+juros, o que representaria em 5 anos, mais de R$ 3.000,00. Viu só, como é uma boa grana, sem grandes esforços???? 
  2. Manter um fundo de reserva: Pra mim, poupança e fundo de reserva são coisas diferentes (talvez em economês não seja), mas na prática, a poupança serve para planejar a vida: uma compra à vista, uma viagem, a compra de um imóvel, carro etc. Já o fundo de reserva é aquele dinheiro "imexível" que a gente só vai usar em uma emergência (ex. perder o emprego, doença etc). Eu já fiz poupança várias vezes: na primeira aos 22 anos, foi para comprar meu primeiro apartamento, quando me casei, depois poupei para dar entrada no segundo ap, poupei para reformar o apezinho, poupei para trocar de carro... Enfim, poupar eu sei, o que eu acabei fazendo errado, foi zerar meus investimentos a cada aquisição e não deixar nenhuma reservinha. Hoje eu faria diferente.
  3. Não acumular pendências financeiras: Quando tive minha primeira promoção no trabalho, meu salário triplicou (coisa rara de acontecer), mas eu deveria ter continuado vivendo com o salário anterior e planejado melhor o que faria com o excedente. Tudo bem que eu vivia muito modestamente e até me privava de várias coisas, mas meu maior erro foi começar a gastar tudo o que ganhava e começar a me endividar, naquela época. Na época eu tinha crédito estudantil e o mantive, mesmo tendo condições de pagar a faculdade integralmente. Isso foi um erro, porque não guardei dinheiro para quitar e acabei tendo que pagar a dívida por muitos anos depois.
  4. Manter a vigilância financeira: Eu deveria ter ficado mais atenta em momentos de crise pessoal, pois sempre acabei deixando de pagar coisas que depois se tornaram dívidas pesadíssimas. Pago o preço disso até hoje.
  5. Carro financiado: Já comprei carro velho, semi novo, zero. Em todas as vezes acabei financiando. E ainda pago aquele carro que foi roubado. Quando faço a conta e descubro que poderia comprar dois semi novos com o preço de um carro (que nem tenho mais), fico muito triste. Como dizem, não adianta chorar sobre o leite derramado, mas me arrependendo por não ter comprado um semi novo, como acabei fazendo depois de perder aquele carro. Dá um alívio danado pensar que paguei um preço justo, por um carro mais velho, mas que, se for disciplinada, posso trocá-lo em pouco tempo. Se me perguntassem hoje como fazer, eu diria: poupar para comprar um carro à vista, mesmo que não seja um carro novo, ou o carro dos sonhos. Ter o dinheiro na mão, além de dar tranquilidade, nos dá o poder de negociar. E se a gente compra um carro com 10 anos de uso e em dois anos consegue ter um dinheiro para trocar por um com 5 anos, já está em vantagem. A minha idéia hoje é ir trocando a cada dois anos, até que eu consiga ter um novo, de novo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário