Estou em crise!
Não sei bem se é apenas profissional, porque não consigo separar muito essas coisas. Sempre vejo as questões profissionais como uma parte da vida pessoal.
A verdade é que, desde que perdi o bebê no ano passado, comecei a repensar se quero trabalhar tanto e viver tão pouco. Este ano, depois de toda a crise que tive no meu local de trabalho e, finalmente consegui mudar de local, as coisas deram uma "aquietada", mas não estão resolvidas. Estou trabalhando em um hospital e, sinceramente, assumindo pra mim mesma: odeio hospital! Além do mais, estando novamente grávida e trabalhando com crianças, todos os dias tenho que tentar me superar: ver criança sofrendo e morrendo o tempo todo, não está fácil!
Hoje não fui trabalhar. Acordei péssima, nem sei explicar porque. Definitivamente, preciso me organizar e sair desse emprego. Já fiz e refiz as contas, dezenas de vezes, mas financeiramente ainda não dá!
No próximo mês estarei de férias e depois trabalho mais uns 4 meses e entro de licença maternidade. Nunca esperei tanto por umas férias (isso pra mim é sintoma!).
De fato, já está quase decidido: não volto da licença maternidade, ou se voltar, será somente até o final de 2013.
Tenho pensado muito em como será me tornar "do lar" por um tempo, mas não será por completo: vou continuar no consultório e, pretendo ter um plano de estudo para concurso.
Atualmente não tenho conseguido estudar e durante a licença sei que estarei apenas com o bebê e mais nada! Mas quando esse período passar preciso começar a me preparar para a volta ao trabalho, afinal, sei que não será fácil abrir mão de um salário razoável, por muito tempo.
Não me sinto motivada a retornar ao hospital, não me sinto a vontade de pensar em deixar meu bebê em uma creche por cerca de 10/12 horas.
Não consigo ainda saber o que fazer!
segunda-feira, 25 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
AVALIANDO MEU PROJETO PESSOAL: 10 MESES
Como já postei aqui, tão importante quanto ter um projeto pessoal com metas claras, com prazos e passos definidos, é avaliar os resultados.Relembrando... Meu projeto pessoal é trabalhar menos (de preferência apenas no consultório). O prazo é de 5 anos (início em agosto de 2011).Quando elenquei minhas metas, defini quais seriam elas a curto, médio e longo prazos. No primeiros 6 meses me dediquei às de curto prazo e tenho ainda algum tempo pra atingir as de médio prazo, mas acho importante não deixar pra avaliar o andamento das coisas somente quando chegar o prazo final. Até porque não são metas que dependem exclusivamente da minha "boa vontade" o que daria pra sair correndo no final e cumprir os prazos. Minhas maiores metas hoje são financeiras e para me organizar preciso sempre olhar onde estou indo, onde estou errando e acertando.Então... aqui vai mais uma avaliação de metas:
- Curto Prazo: 6 meses (agosto a fevereiro/12)
- Médio Prazo: 2 anos e 1/2
- (agosto/11 a fev/14)
- LONGO PRAZO: 5 ANOS
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Será que vale a pena trabalhar tanto?
Há alguns anos eu tinha uma opinião formada a esse respeito,
mas isso foi se perdendo com a rotina, a necessidade de comprar a casa própria,
de investir na profissão...
Lembro que, antes de me casar, precisávamos de todo o
dinheiro que pudéssemos conseguir, para dar entrada em um apartamento. Eu
trabalhava 10, 12 horas por dia, aos sábados e feriados, inclusive. Cheguei a
um momento em que já não tinha roupa,
porque sequer tinha tempo de ir ao shopping para comprar um jeans novo. Depois
desse período reduzi muito a rotina de trabalho, mas, passados mais de 15 anos,
estou eu aqui me questionando novamente. Como já escrevi aqui, trabalho em um
hospital, por 40 horas semanais e mais umas 10/12h no consultório. Por mais que
eu ainda não consiga sobreviver com os ganhos apenas do consultório, a situação
está insustentável. Com a gravidez isso ficou ainda mais difícil, já que tenho
me sentido mais cansada e menos disposta. Meu dia a dia é insano: não produzo
muito no hospital, mas tenho que ir todo dia. Minha casa está largada e meu
consultório também tem alguns furos. Chego a ficar com cheques de clientes pra
depositar por mais de uma semana (o que, além da confusão financeira, ainda
denota um certo desleixo). Não consigo manter uma rotina saudável. Chega a faltar alimentos em casa, por falta de tempo de ir ao supermercado. No mês de maio paguei juros de contas por atrasos, apenas por não conseguir me organizar com antecedência. Conseguir fazer as unhas tem sido um malabarismo, cuidar do cabelo então, nem pensar.
Cheguei a pensar em largar o emprego, mas, como irei me
sustentar? Ainda não posso fazer isso!
Agora tenho pensado em arrumar uma empregada: alguém que
possa fazer “quase tudo” pra mim... faxina, organização da casa e das roupas,
serviços bancários, ir ao supermercado, cozinhar etc.
Bom, tenho duas questões: primeiro, financeiramente iria
contra minha reorganização financeira iniciada há um ano (que tem dado tão
certo). Uma empregada custa caro e ainda
há as questões trabalhistas. Segundo: eu
sempre gostei de administrar minha casa, curto muito cozinhar e sempre quis ter
mais tempo para organizar as coisas.
Acho pouco provável que eu siga em frente com essa idéia,
mas preciso, urgentemente, de um plano B.
Preciso de ajuda... opiniões são bem vindas!
Assinar:
Postagens (Atom)