sexta-feira, 6 de maio de 2016

Cansaço e desorganização

 Tenho me sentido muito cansada e avalio que é um cansaço para além daquele cansaço do dia a dia, do trabalho ou de uma noite mal dormida. Quando olho ao meu redor vejo que está tudo um tanto caótico. Acredito que não é um caos de desorganização, não é que eu tenha perdido o controle das coisas, mas é que as coisas não estão do jeito que eu gostaria.
Nos últimos 20 dias tive uma tosse alérgica, que evoluiu para um refluxo. Sofri dias e noites tossindo sem parar, perdi horas preciosas de sono e dias de trabalho. Passei um feriado ruim, porque estava exausta.
Mas o que isso tem a ver com organização?
Percebo que tem a ver com uma certa desorganização da minha rotina. Por exemplo, os cuidados com a casa, em dias tão secos como tem sido, precisariam ter sido priorizados e eu não consegui. Sofri muito com a poeira da rua, que invade nossas casas em dias mais secos e não consegui me organizar para limpar melhor e a medida que fui piorando, o desânimo em fazer foi também aumentando.
Cuidei menos da alimentação e isso diminuiu minha imunidade e me fez adoecer ainda mais.
Esta semana comecei a melhorar da tosse, que já durava quase 20 dias! Agora estou priorizando cuidar da casa e da minha alimentação. Estou tentando não me preocupar com muitas coisas além disso, porque estou exausta e sei que não daria conta.
Ontem li uma frase que fez todo sentido para mim: "foco é muitas vezes uma questão de decidir o que você não vai fazer". É isso aí, vou focar no que é prioridade e só.

terça-feira, 3 de maio de 2016

3 metas de redução de custos e melhora da qualidade de vida

No mês de maio tenho 3 metas de redução de custos e melhora da qualidade de vida:

- Substituir gastos com programas de pouca qualidade, por programas com baixo custo e mais qualidade;

- Investir em leitura, filmes e passeios ao ar livre;

- Priorizar alimentação em casa.

Pensando no meu endividamento e estilo de vida

Tenho pensado muito sobre o meu momento financeiro e como solucioná-lo. Nesses momentos não há como não fazer comparações, mesmo que elas nem sempre sejam realistas o suficiente, podem nos trazer alguma luz sobre o que fazer.
Pensei na minha infância e adolescência e no que tínhamos à disposição com os poucos recursos financeiros que tínhamos. É lógico que o mundo mudou muito e não há comparação com todos os recursos que temos hoje, mas fico me perguntando: Será que precisamos de tanto mesmo?
Bem, um bom começo é responder se o que tenho está de acordo com as minhas possibilidades. A resposta nesse momento é não. Porque se meu estilo de vida estivesse compatível eu não estaria endividada e sofrendo para pagar tantas coisas.
Então, reconhecendo que, neste momento, meu estilo de vida é incompatível com minha renda, já dá pra saber que estou, no mínimo, vivendo mal. E viver mal nesse caso significa que tenho preocupações que me impedem de estar feliz, plena e saudável.
Vejo exemplos de como as pessoas vivem sua relação com dinheiro o tempo todo (afinal, lido com pessoas). Tem aqueles que gastam como se não houvesse amanhã e outros que, ao contrário, não usufruem do que ganham, porque precisam guardar. Ok, são dois extremos. Mas o que há entre um e outro? Há muitas pessoas que se enrolam em alguns aspectos dessa relação e que cuidam bem de outros. É esse o equilíbrio necessário!
Há alguns meses eu escrevi aqui que estava me incomodando o meu pouco investimento com lazer e cultura. Sei que nesse momento não é minha maior prioridade. Mas já está na hora de passar a ser!
Aí eu "me explico" a partir da minha cultura. Venho de família pobre, sem recursos mesmo. Retirantes nordestinos que ralaram muito para se estabelecer em SP. Fui criada com escassez de várias coisas e ensinada desde cedo de que era preciso trabalhar para "ter" coisas. A partir do momento em que passei a ganhar meu próprio dinheiro, passei a necessitar de mais e mais coisas. Essa é uma roda que nunca para! Você tem uma casinha e precisa de uma maior, tem um carrinho e precisa de um mais novo, a tv fica obsoleta, o celular, nem se fala!
É a lógica do capitalismo, mas eu sempre me considerei alguém de bom senso para lidar com o consumo. Não troco de celular a menos que o meu pare de funcionar, não troco de carro com frequência, tenho poucas roupas e calçados.
Mas e aí, qual meu problema então?
Um dos problemas que identifico é não saber direito priorizar. O meu dinheiro dá para bancar tudo o que eu preciso, mas muitas vezes eu me perco quando não calculo direito o valor gasto naquele restaurante "meia boca", que acabei indo só porque queria sair de casa. Então, gastar 100 reais com um almocinho pra nós três, por exemplo, poderia ser facilmente substituído por uma compra de algo legal para cozinhar em casa.
Não estou dizendo que acho errado sair para jantar, pelo contrário, adoro isso! Mas será que reservar isso para um dia especial ou um final de semana, gastando até um pouco mais, num lugar legal, não seria muito mais prazeroso? Eu não quero me privar, mas quero dar mais qualidade aos meus investimentos. Todo mundo já ouviu dizer que "o barato sai caro" e é nisso que tenho pensado. Vale mesmo a pena comprar duas calças mais ou menos, ou seria melhor esperar um pouquinho mais e comprar uma de melhor qualidade?
Eu posso gastar um pouco mais saindo no final de semana, se eu não tiver gastado um monte comendo aquelas comidas horríveis do shopping, duas vezes por semana.
Preciso mudar isso o quanto antes, porque meu endividamento vem muito daí, de gastar com coisas que não são tão importantes e por fim acabar vivendo só pra pagar contas!

domingo, 1 de maio de 2016

Meu novo projeto: Sair do "vermelho" em 100 dias

Já falei um pouco sobre como a crise financeira tem me afetado, mas agora cheguei num limite bastante sério. Foi quase um ano esperando que a coisa se ajeitasse e confesso, acreditei muito na sorte e esperei que algo milagroso acontecesse e, lógico, não aconteceu.
No ano passado, no primeiro semestre, minhas finanças estavam muito bem. Consegui manter uma reserva e fiz algumas pequenas reformas em casa. Em maio precisei trocar de carro, porque o meu estava com muitos problemas e eu acabei raspando minhas economias e ainda pegando uma grana emprestada com minha irmã. A partir daí várias coisas difíceis começaram a acontecer:

  • a crise fez reduzir minha renda, já que a quantidade de pacientes no consultório diminuiu em cerca de 20%, 
  • tive duas sérias intercorrências odontológicas, que custaram muito além daquilo que eu poderia gastar;
  • Precisei retornar com uma médica que já me acompanhou por anos. Sem entrar em detalhes, em algumas questões sérias de saúde, só dá pra contar com um profissional no qual confiamos, então... consulta cara+medicação cara!
  • Como foi o primeiro ano do meu pequeno na escola, os gastos aumentaram bastante e por mais que eu estivesse preparada, com toda a situação acima, ficou difícil manter as coisas.
Então, no início do ano meu orçamento estava tranquilo, as contas estavam sendo pagas, consegui acertar algumas pendências e até reformar o quarto do meu filhote e aí, de repente, tudo ficou mais difícil, não só pelos gastos extras e as emergências, mas principalmente por eu não ter mais minha reserva e ainda perder renda. Nos primeiros meses eu fiz uma previsão de que até o final do ano eu conseguiria acertar todas as pendências e ainda juntar parte do dinheiro para pagar minha irmã. Não deu! As contas fixas aumentaram consideravelmente e eu não consegui fazer grandes cortes, as coisas foram se enrolando, precisei de um empréstimo e depois outro... por fim "me enrolei" no cheque especial!
Hoje estou bastante angustiada, mas preciso de uma solução rápida e definitiva. Portanto fiz um planejamento de guerra e pretendo cumpri-lo em 100 dias.

Projeto: 
Inicio: 25 de abril. Término: 03 de agosto.
Primeira etapa:
  • Fiz um estudo de todo meu orçamento do ano passado e do primeiro trimestre e identifiquei onde preciso fazer cortes e ajustes.
  • Consegui um empréstimo com uma amiga, que cobre o cheque especial e mais algumas despesas do mês. Essa grana virá em maio e ainda preciso definir direito como usá-la.
  • Fui a um dos meus bancos, que tem as menores taxas de juros e solicitei um cartão de crédito e um empréstimo pessoal para quitar as dívidas com o outro banco, podendo assim, fechar a outra conta. Acredito que centralizando tudo em uma única conta ficará mais fácil administrar. O cartão de crédito servirá para centralizar alguns pagamentos. Estou aguardando resposta quanto ao empréstimo, mas independente disso, unificar as contas já me deixou tranquila.
Segunda etapa: Ajustes necessários:
  • Os meus maiores gargalos são: o pagamento de juros (cerca de 5% da minha renda em abril) e o pagamento dos empréstimos (cerca de 15% da renda). Acertando o cheque especial estes 5% servirão para abater prestações dos empréstimos. Para se ter uma ideia, o valor que paguei de juros do cheque especial neste mês, daria para pagar e prestações de um dos empréstimos, podendo quita-lo já em maio. A partir de maio então, teria uma sobra ainda maior, podendo quitar outras parcelas de empréstimo (se tudo correr bem, até outubro eu conseguiria pagar a maior parte deles e em mais uns 6 meses, eu quitaria tudo, o que só aconteceria em dezembro/17)
  • Para que as sobras advindas dos juros e dos empréstimos possam ser usadas para quitar os próprios empréstimos, eu preciso diminuir outros gastos: em março e abril, reduzi significativamente os gastos com roupas, lazer e coisas para casa. Pretendo reduzir gastos com celular e internet, ainda neste mês;
  • Estou estudando uma forma de reduzir gastos no supermercado
  • Maio a junho: gastar o mínimo com saídas e compras de roupas e calçados.
É isso aí, mais um momento e oportunidade de dar a volta por cima!
Estou bastante otimista!!!