domingo, 24 de junho de 2018

Orgulhosa da minha capacidade de me reorganizar financeiramente

Estou orgulhosa de mim... sim, verdade!
Nas últimas semanas fiz uma análise minuciosa das minhas finanças. Descobri coisas incríveis:
1. Eu não posso acumular meus gastos no cartão de crédito. Isso me desestabiliza e me deixa preocupada por cerca de 15 dias do mês, com a fatura que está por chegar. Então, cartão servirá apenas para compras parceladas, necessárias (como eletrodomésticos, roupas em maior quantidade ou eletrônicos). Ainda assim, tentarei não utilizar para compra de roupas, na tentativa de manter o foco no orçamento mensal destinado a este item.
2. Eu rasgava dinheiro todos os meses! Vejo a cena (imagine comigo). Todos os meses eu pegava uma nota de CEM REAIS e rasgava e jogava no lixo! Dói, dói muito imaginar essa cena. Mas era o que eu fazia pagando tarifas bancárias. Duas ligações, cerca de 5 minutos de dedicação a resolver isso e pronto! Tirei essas taxas definitivamente da minha conta. No final de julho já sentirei isso no bolso. Só pra pensar: eu destino mensalmente, cerca de 100 a 150 reais para compra de roupas, então, esse dinheiro economizado dá para cobrir esse item do meu orçamento. Simples assim! É como se eu tivesse decidido que, de agora em diante, não pago mais pelas minhas roupas. Incrível, não?
3. Tentei negociar com meu filho o corte da assinatura da Net. Não deu! Principalmente porque o pacote inclui a internet e nós precisamos dela. Pesquisei outras operadoras, na tentativa de manter apenas a internet, mas percebi que o preço não altera muito, então decidi manter e tirar essa economia de outro lugar. Reduzi então meu plano de celular em cerca de 80 reais. Com isso, preciso ainda reduzir uns 100 reais de outro lugar, para "trocar" de economia, ou seja, pra ficar com o pacote da NET, vou ter que cortar em outros lugares.
4. A coisa mais incrível que consegui nesse exercício foi me perceber a mesma pessoa de sempre, com muita vontade de progredir, de me superar e de colocar em prática meus planos. Essa sou eu, uma pessoa que perde o controle de vez em quando, mas que sempre volta pros trilhos da organização. Me orgulho de ser assim!

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Revendo minha estratégia financeira

Estou mais uma vez tendo que olhar de perto para minhas finanças. Eu já contei como faço meu controle financeiro. Tenho uma planilha bem detalhada em que marco tudo o que gasto. A cada final de mês faço uma leitura dos dados e vejo o que tenho que cuidar melhor, onde estou estourando o orçamento, quais os cortes que devo fazer. O problema é que apesar disso, tenho perdido o controle. Como isso pode acontecer? Percebi que, desde que passei a utilizar cartão de crédito no dia a dia, vivo um período de grande angústia, já que gasto sempre de maneira antecipada. Na verdade, gasto um dinheiro que ainda nem existe e não tenho certeza de que terei, lembrando que sou autônoma e, embora, tenha uma renda média estável, nem sempre os valores entram na data prevista.
Dessa forma, o mês começa e eu já fico ansiosa esperando o dinheiro entrar para as contas iniciais e assim que acerto isso, já começo a tentar receber para pagar o cartão de crédito, que acabou ficando muito alto. Identifiquei dois problemas fundamentais:
1. Fiquei sem reserva para as contas do início do mês; Pois é! Depois de vários problemas financeiros que já relatei aqui, que se resumem à perda de renda no ápice da crise e aumento das despesas, acabei ficando sem aquela sobra, que eu sempre utilizei para as contas iniciais e como estava também sem minha reserva de emergência, acabei ficando refém das entradas e, quando essas atrasam, fico numa situação difícil.
2. A utilização do cartão de crédito realmente me desorganizou por dois motivos. O primeiro deles é que eu acabei relaxando nos parcelamentos. Um dois maiores erros financeiros que a gente pode cometer é desconsiderar o valor total e pensar: "ah, eu parcelo em 3 vezes, aí não aperta!". Cometi esse tipo de erro dezenas de vezes nos últimos meses. Com o excesso de parcelamentos, fica difícil zerar a conta. Resultado, endividamento a longo prazo em coisas que poderiam esperar. O segundo motivo é que pagar o valor de todas as compras do mês anterior de uma única vez é mais difícil, ainda mais numa data em que nem sempre recebi todos os honorários . Aí alguém pode pensar "é só mudar o vencimento do cartão!", mas eu não concordo muito com isso, senão a gente passa o mês inteiro pagando contas e administrando os recursos para isso. É muito stress!!! Prefiro continuar pagando as contas no início do mês e antes do meio, pago o cartão. O ideal é que depois disso eu ficasse só com os pequenos consumos do dia a dia. Era assim que eu fazia quando era assalariada e sempre deu certo.
Bem, agora que identifiquei o problema preciso atacá-lo. Em primeiro lugar identifiquei todos os parcelamentos e até onde eles vão. Como a maioria dos parcelamentos são em poucas  vezes (2 a 4 vezes), consigo, zerar os parcelamentos nos próximos 3 meses. Não adianta tentar quitar antes, então, a estratégia é não parcelar nada nos próximos 3 meses e, na medida do possível, não utilizar o cartão de crédito.
Além disso, iniciei um corte bem importante nos gastos de modo geral. Fiz assim:
Em maio analisei minhas planilhas dos 3 meses anteriores e identifiquei onde estavam os problemas.
Percebi que alguns gastos podem ser simplesmente descartados, sem fazer nenhuma falta. Um exemplo? Tarifas de banco! Confesso que me senti muito, mas muito idiota quando percebi que aquele pacote de serviços que vinha pagando há anos, não servia para absolutamente nada! E só me toquei disso, depois que comecei a acompanhar o canal Me Poupe! no youtube. Gente, a Nath mudou minha vida!!!! É um pouco triste a gente se perceber ignorante em algo tão óbvio, mas só quando ela falou dos tais pacotes de serviço, foi que me toquei de que há um bom tempo os bancos passaram a ser obrigados a oferecer uma conta básica, sem o tal pacote de serviços inúteis. Ou seja, eu estava jogando no lixo, todos os meses (pasmem!) 96 reais, dos serviços nas duas contas que movimento. Caramba! É muito dinheiro!
Voltando aos cortes, fiz um mapa com todos os gastos e do lado a pergunta: dá pra cortar? reduzir?
Exemplo:
Serviços →  Essenciais→ 400,00 (gás, luz, celular...)   SIM. Reduzir 15% 
               ↘    Adicionais→ 600,00 (net, nefflix, diarista quinzenal). SIM 100% por 3 meses ou reduzir, por um período maior.
Fui fazendo assim com todos os itens e percebi que posso reduzir vários gastos, só me organizando para isso.
O bom de ir fazendo o mapa mental é que você vai visualizando tudo, puxando uma seta daqui, outra dali, inserindo perguntas e vai refinando sua análise. É um exercício bem legal e recomendo.
Percebi por exemplo, que consigo reduzir um dia do consultório nesse período de baixa. Com isso, tenho um dia a mais livre, o que me faz economizar combustível (uns 10 reais apenas por dia, mas X 4 semanas, já são 40 reais de economia). Já que estarei em casa, estou considerando ficar sem faxineira (ainda não fechei esta questão), o que seria uma economia de 170 reais por semana, como ela vem 2 vezes por mês, seriam 340 reais poupados.
Dá para perceber que não é muito dinheiro, porque eu não tenho gastos gigantes, assim como a maioria das pessoas assalariadas desse nosso país. Então não dá para fantasiar que vou economizar mil reais por mês, não indo à restaurantes, já que minha média de gastos é quase metade disso.
Mas olha só, se a gente somar essas pequenas economias: 96 das tarifas + 40 do combustível + 60 dos serviços essenciais + 170 (uma diária da faxineira, por exemplo)= 366,00. Viu, dá pra economizar uma boa grana, sem sacrificar quase nada. Imagina isso, aplicado num bom fundo de investimentos, ou mesmo disponível para ajudar nas contas do início do mês. Sensacional, não é?
Agora, preciso dizer como cheguei a essa conclusão. Comecei a ler mais sobre finanças pessoais. Pode parecer bobeira, mas as vezes, a gente não está conseguindo entender o que dá para fazer para melhorar nossa condição, aí lê um artigo de um educador financeiro, uma dica de quem é da área ou um roteiro de quem desenvolveu boas estratégias para lidar com isso e as coisas vão clareando na cabeça. Tenho acompanhado o canal Me Poupe!, lido e visto vídeos do Gustavo Cerbasi, lido os artigos do Dinheirama e lido coisas que estes recomendam.
Tem sido um aprendizado interessante e até me instigado a ir além nesses conhecimentos.


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Como estou lidando com meus problemas de saúde

Já falei aqui do meu processo de adoecimento e do plano que elaborei para ficar melhor. O mês de maio foi o pior mês do ano. Viajei no feriado do início do mês, passei 13 ou 14 dias tossindo sem parar. Depois que mexi na alimentação, percebi que fiquei melhor, mais disposta e até dormi algumas noites um pouco melhor, mas no final do mês voltei a piorar.  Por coincidência... outro feriado e eu estava péssima. Além disso, filhote teve uma virose. Foram dias estressantes.  Ainda não melhorei e hoje passei o dia  em casa, praticamente me arrastando. Comi bastante fruta e tomei suco. Substitui o almoço por batata doce. Fiz várias refeições pequenas, para ver se o refluxo diminui. O maior problema é que como estou sem energia, passo Boa parte do dia deitada e isso piora ainda mais a tosse. Havia voltado a fazer academia e foi bem legal, mas nesses dias não havia como ir. Hoje dormi Boa parte do dia, em pequenos cochilos e termino  a noite exausta da mesma maneira.
Nesta semana vou fazer alguns exames, inclusive endoscopia. Espero que algo fique claro e possamos tratar.
Bem, apesar dos dias difíceis, consegui sair um pouco com meu filhote, fomos a uma quermesse e no domingo almoçamos fora.
O meu único desejo é ter uma boa noite de sono e ter um dia bem produtivo.