quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Está acabando 2015. Hora de agradecer

Resultado de imagem para RELOGIO DE HUGO CABRET


TIC TAC... Tá acabando 2015!
Foi um ano estranho, com muitos desafios, uma certa tensão no ar, muitas incertezas, alguns sustos, chuva quando era para ter sol e muito sol quando precisava chover mas, ainda assim, tenho muito a agradecer.
Agradeço à vida, por ter me dado a oportunidade de acordar todos os dias e estar motivada para cuidar dela.
Agradeço aos meus amigos, que apesar de eu ter conseguido encontrá-los muito pouco, sempre dão um jeitinho de se fazer presente, nem que seja curtindo uma foto do face.
Agradeço às minhas colegas de consultório, que mesmo com o tempo corrido, sempre encontraram um tempinho pra me ouvir desabafar ou contar alguma coisa engraçada feita por meu pequeno.
Agradeço a minha família, por todo o apoio de sempre.
Agradeço ao pai do meu filho, por ter dividido comigo a grande tarefa de educá-lo e amá-lo.
Agradeço às minhas sobrinhas, que sempre compartilham comigo momentos alegres e são grandes parceiras nas minhas idéias malucas.
Agradeço aos meus pacientes, por me ajudarem a pensar nas dores e nas possibilidades que todos nós temos de superá-las.
Agradeço ao meu pequeno, por ter trazido tanta luz à minha vida, por me ensinar algo novo todos os dias, por me fazer acreditar mais na vida, no futuro e por me tornar uma pessoa mais gentil.
Agradeço a todas as pessoas que me ensinaram algo: família, amigos, colegas de trabalho, terapeutas, médicos, professores, porque foi graças a tudo o que aprendi é que tenho conseguido criar meu filho com valores que considero ideais, com afeto e cuidado. 
Agradeço viver!


quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Minha estratégia para otimizar o tempo - parte 1

O dicionário diz que otimizar significa tornar ótimo ou ideal. É extrair o melhor rendimento possível (...) É proceder a otimização empregando técnicas para selecionar as melhores alternativas para se atingir os objetivos determinados.

Eis aqui a minha lista de tudo o que preciso fazer para conseguir dar conta da rotina, sem me estressar tanto e sem a sensação de que "não tenho tempo pra nada". Ainda estou estabelecendo as técnicas para atingir meus objetivos. Mas, aí vai:


  •  Programar melhor minhas idas ao supermercado;
  • Organizar a rotina de limpeza da casa, de maneira que eu não me desgaste tanto e consiga, a médio prazo, não depender de uma faxineira;
  • Otimizar meus controles bancários;
  • Organizar melhor o cardápio semanal;
  •  Destralhar mais ainda a casa e ter uma decoração mais minimalista;
  •  Melhorar a rotina de lavanderia;
  • Criar uma rotina de controles, arquivamento de contas e papéis diversos;
  • Criar uma rotina de postagem no blog;
  • organizar melhor nosso lazer.

  • O primeiro item tem haver com vários outros. Ao programar melhor minhas idas ao supermercado, ou seja, ir menos vezes e de forma mais eficiente às compras, já tenho que pensar melhor no cadápio da semana, nos programas de lazer e refeições fora de casa e nas rotinas de limpeza e lavanderia, já que isso envolve a quantidade necessária de produtos de limpeza.
    É isso aí, uma coisa puxa outra e vamu lá!
    Como já contei, resolvi testar algumas estratégias depois de conversar com uma amiga, que deu voz a uma idéia que eu já tinha tentado, mas que sem muita reflexão acabou sendo abandonada. 
    O problema é esse: Acabo indo toda semana ao supermercado, principalmente por causa dos horti frutis e carnes, com isso abandonei a velha e boa compra do mês (que outrora já funcionou muito bem!). Apesar disso não parecer um problema, com meus horários cada vez mais apertados, acabo usando minhas únicas horinhas de folga (folga mesmo, sem filho, sem agenda), para fazer isso. Além disso, acabo comprando mais supérfluos por ir tantas vezes ao mercado. Outra questão é que não é só fazer a compra, tem que carregar, por e tirar do carro e guardar tudinho.
    No final de novembro comecei a por em prática a nova estratégia: fazer alguns estoques, nada muito grande, até porque não disponho de muito espaço. Comecei pelos produtos de limpeza e higiene. Só passou o primeiro mês, mas só de não ter que passar por esses corredores no supermercado, já percebi uma economia de tempo bem grande. Em janeiro vou fazer o mesmo com alimentos não perecíveis.
    Para isso já fiz uma adaptação bem legal nos meus armários. Eu tenho na minha cozinha um armário bem fininho e profundo, do lado da geladeira, que era para guardar vassouras, mas o marceneiro não cumpriu as especificações e simplesmente, não cabem vassouras e rodos de cabo grande (dã!). Comprei umas tábuas de pínus, que estavam em promoção na leroy e já mandei cortar, de grátis, lá mesmo. Instalamos no armário e ganhei 4 prateleiras bem grandes e legais. Com esse ganho considerável de espaço eu consigo colocar todo meu estoque lá.
    Bem, a ideia é essa: janeiro- comprar alimentos, enlatados, óleos e tudo o que puder guardar, para os próximos 4 meses. Em fevereiro devo repetir o mesmo com os produtos de limpeza e higiene e em março, fazer o mesmo com descartáveis. Assim, só volto a fazer compras em junho. A ideia é que, com o tempo eu só faça compras grandes a cada 3 ou 4 meses. Se der certo, vai ser legal, não?
    Sei que ainda vou continuar indo muitas vezes para comprar frutas, legumes e demais perecíveis, como frios, iogurtes e manteiga, mas só de saber que minhas idas ao mercado, podem ser feitas em horários em que estou com meu filho e que não tomarão mais do que 30 minutos do meu tempo, poupando assim meus horários livres, para fazer minhas coisas (ou nada), já fico bem aliviada!
    Pretendo com isso poupar tempo e também dinheiro,, porque conseguirei controlar melhor os gastos.
    Essa foi a primeira parte do meu projeto de otimização do tempo. Depois volto com os próximos capítulos.

    segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

    Estou montando um caderno de planejamento pessoal (planner)

    Eu estou fazendo um planner. Sei que isso parece modinha, meio adolescente, mas achei os tais dos cadernos tão bonitinhos e práticos que resolvi fazer o meu. Aliás, fazer seria a única opção, porque nem que eu quisesse comprar pronto eu teria coragem de desembolsar mais de 400 reais!! (eu que tô louca?)
    Na verdade em sempre usei cadernos para anotar tudo o que preciso, desde lista de tarefas até marcações de consultas, controles financeiros, idéias diversas, metas, mapas mentais e até desabafos.
    Então agora eu só resolvi deixar a coisa mais organizada, com as divisórias certinhas, as várias tabelas impressas, vários controles já organizados ao longo do ano. Inclui umas coisas que sempre tentei fazer e nunca consegui organizar direito, como controle de peso e um inventário do meu guarda roupa.
    O tal do caderno está ficando bem legal...além de coloridinho, terei vários controles ao alcance da mão e sem depender de tecnologia (nada contra os aplicativos, mas eu gosto mesmo é de papel).
    Vou aproveitar essa vibe e tentar implementar algumas coisas do GTD. Poucas coisas, porque ele ainda é um método muito complexo para uma pessoa como eu (rs).
    Vai ser bom ter minhas metas sempre "na mão". Confesso que me perdi um pouco com meus objetivos de longo e médio prazos, nos dois últimos anos. Acabei focando apenas nos objetivos de curto prazo e isso me deixou meio a deriva, sem pensar muito em minhas metas para os próximos anos.
    Eu tive uma fase meio "maníaca" em 2015 e me desorganizei bastante. Sei que foi um ano mais difícil do que os dois anteriores e eu demorei a perceber que seria um ano atípico. Enfim, não adianta chorar sobre o leite derramado, o negócio agora é correr atrás e me disciplinar novamente.

    domingo, 27 de dezembro de 2015

    Pensando em como otimizar o tempo

          Quando eu era bem novinha (quase adolescente) eu trabalhava em uma escola e na época, sem saber direito qual escolha profissional faria, investi em um curso de secretária executiva. É bem engraçado, apesar disso ter bem mais de 20 anos e de ter sido um curso bem basicão, me lembro de várias coisas, talvez porque fizeram muito sentido para mim. Uma delas, se refere à administração do tempo, coisa tão na moda atualmente, mas que naquela época já despertava meu interesse. Não havia tantas publicações sobre o tema e a gente ainda não tinha acesso à internet (zezus!). Comprei um livro que já não tenho mais e nem me lembro o nome, mas lembro que trazia vários esqueminhas para preencher e era bem legal pensar o dia, dividindo-o em blocos de tempo. Acho que vem daí essa minha obsessão por dividir meu tempo e utilizar timer para tudo (quase tudo).
         Tenho pensado em voltar a ler sobre o assunto e criar novas e boas estratégias de otimização do meu tempo.
         Algumas estratégias que já estão sendo implementadas e só preciso aperfeiçoar:
         (depois explico mais sobre cada uma delas)

    •  Programar melhor minhas idas ao supermercado;
    • Organizar a rotina de limpeza da casa, de maneira que eu não me desgaste tanto e consiga, a médio prazo, não depender de uma faxineira;
    • Otimizar meus controles bancários;
    • Organizar melhor o cardápio semanal;
    •  Destralhar mais ainda a casa e ter uma decoração mais minimalista;
    •  Melhorar a rotina de lavanderia;
    • Criar uma rotina de controles, arquivamento de contas e papéis diversos;
    • Criar uma rotina de postagem no blog;
    • organizar melhor nosso lazer.

    quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

    Avaliando nosso 2015

    O ano está quase acabando e eu, apesar de bastante cansada estou com muita esperança.
    Este não foi um dos anos mais fáceis, mas para mim foi um ano de mudanças e muito aprendizado e isso foi muito bom.
    Em 2015 meu pequeno foi para a escola e eu aprendi muito com isso. Foi incrível vê-lo pela primeira vez em contato com a educação formal, o contato com novos amiguinhos e com os professores. Neste ano eu tive que lidar com as mudanças normais da nossa relação... ele parou de mamar no peito (tadinho, ele ainda diz que tem saudade do mamá!), passou pelo desfralde e passou a ter "tarefas" em casa. Não foi fácil não! Afinal eu tive que viver o luto de ver meu bebê se transformando em um menininho. Aprendi muito com isso e fomos juntos experimentando cada uma dessas fases.

    Neste ano o trabalho manteve-se estável até uns 3 meses atrás, quando a crise financeira deu uma abalada nas coisas.
    Minha vida afetiva passou, de novo, por transformações e talvez essa seja a única pendência que levo para 2016.
    Tive vários momentos difíceis, adoeci, deprimi e me levantei. Percebi que precisava mudar meu estilo de vida e nesses últimos meses fiz algumas mudanças importantes: resolvi investir numa alimentação mais saudável e integral, reduzi o consumo de carne, de alimentos industrializados e principalmente de fast food. Comecei a cultivar a minha tão sonhada hortinha de temperos.
    Diminui o tempo de televisão e voltei a ouvir bastante música.
    Passei a fazer as coisas um pouco mais devagar, o que para mim, acelerada como sou, tem sido uma tarefa bem difícil.
    Ainda não consegui colocar em prática, mas em 2016 vou fazer atividade física. JURO!
    Comecei a meditar, principalmente nos períodos livres do consultório.
    Tenho tentado acordar mais cedo, ainda sem muito sucesso, mas estou exercitando.
    Investi um pouco mais na casa. Comprei alguns móveis que faltavam, redecorei o quarto do filhote e organizei minha lavanderia.
    Ainda tenho algumas coisas para fazer, mas no ano que vem vou priorizar minha reserva financeira, que consegui zerar neste ano.

    Olhando assim, percebo que não tive um ano ruim, embora tenha faltado algo essencial: lazer. Saí muito pouco, quase não vi minhas amigas, viajei pouquíssimo e não proporcionei muitas experiências ao meu pequeno.
    No ano que vem algumas metas hão de ser cumpridas:
    - Investir mais em hábitos saudáveis;
    - Investir mais em lazer e viagens
    - Guardar dinheiro e não contrair dívidas

    De resto, é investir em ser feliz!


    terça-feira, 8 de dezembro de 2015

    Novas estratégias para otimizar meu tempo na rotina doméstica

    Esses dias encontrei uma amiga querida e ficamos horas conversando sobre nossa louca rotina. Ela, assim como eu, trabalha fora, cuida da casa, leva filho pra escola e tudo o mais. Além disso ela tem 2 filhas. Percebi que a sensação de que não vou dar conta de tudo não é privilégio meu hahaha.
    Ficamos trocando figurinhas sobre o que e como fazer pra dar conta do essencial e não pirar. Além disso temos um sonho (acho que o sonho de toda mãe) de termos algum tempo para sair e fazermos coisas que não sejam programas de criança!
    Depois de vários desabafos e constatações, fiquei feliz com algumas idéias que surgiram (valeu Ariane!!!). Ela tem uma rotina ainda mais difícil que a minha. Além de ter o dobro de filhos (e o dobro de roupa pra lavar, louça, brinquedos...), trabalha 6 horas diárias, iniciando de manhã, o que torna a rotina ainda mais corrida. Como a maioria das pessoas que conheço, ela também está enfrentando a dificuldade de manter uma faxineira, tanto pela escassez de pessoas, quanto pelo gasto, que está cada dia mais alto.
     Então, minha amiga resolveu parar de passar roupa e me deu vários exemplos que me pareceram convincentes: não passar uniforme da escola, moletons das meninas e camisetas. Se tirar do varal e já dobrar, fica super desamassado. Começou usar lençóis de micro fibra, que não amassam. Achei essa idéia super legal, porque esses lençóis, apesar de não serem de tecido "nobre" são bem macios e duráveis. Eu já havia comprado um para a cama do filhote, mas ainda não havia pensado nessa praticidade... vou adotar!
    Outra coisa que ela está testando e que já copiei foi a otimização das compras de supermercado. Eu já venho pensando nisso há meses e não havia chegado a uma solução razoável. Ela está comprando alguns itens em maior quantidade, para não ter que ir no mercado tantas vezes. Eu já havia pensado nisso, mas sei lá porque, deixei de pensar e esqueci.
    Na semana passada fui ao supermercado perto de casa, que apesar de ser desses "bem de bairro", tem um preço melhor nos produtos de limpeza. Comprei todos os produtos que uso em quantidade suficiente para 3 meses, aproveitei e comprei alguns produtos de higiene também. Minha amiga esperta fez o mesmo com os descartáveis.
    Achei boa essa estratégia, por vários motivos:
    - Otimização do tempo. Não ter que ir a todos os setores do supermercado a cada compra, faz o tempo render muuuito! Além disso, na hora de guardar é muito mais fácil e rápido.
    - Economia financeira:Sempre acabo gastando mais em um supermercado que tem mais opções de horti fruti, mas que tem preços mais altos em produtos de limpeza e não perecíveis. Por não ter tempo de ir a vários mercados, sempre compro no mesmo lugar. Nesta mudança de estratégia percebi que já economizei uns 30% só nos produtos de limpeza e higiene. Só isso já me deixou feliz!
    - Se conseguir fazer isso com outros itens, em alguns meses estarei com as compras bem mais organizadas e livre do estresse atual de ir ao mercado toda semana.

    Além disso estou testando algumas outras estratégias:
    - Lavar roupas menos vezes por semana. Tive que fazer um investimento em roupas para o Biel, que está crescendo e perdendo tudo muito rápido. Ele está na fase de desfralde e isso triplica as trocas de roupas. Para conseguir lavar as roupas dele apenas uma vez por semana, tive que comprar várias calças e cuecas. O estoque de camisetas está ok.  Há uns 15 dias estou dividindo a lavagem de roupas assim: No início da semana lavo todas as roupas coloridas (uma única vez, carga completa). A cada 15 dias revezo: jeans ou roupas brancas e no final da semana lavo lençóis de toalhas.
    Já disse aqui que há anos optei por toalhas brancas, o que facilita muito na hora de lavar, porque não tem risco de desbotar, duram mais e não preciso separar. Ainda tenho algumas toalhas coloridas, mas pretendo substituir todas no próximo ano, para passar a lavá-las a cada 15 dias também. A única coisa que tenho que lavar mais vezes são os uniformes, principalmente as camisetas brancas, aí não tem jeito de acumular. O limite aqui em casa agora são 3 máquinas por semana, mas ainda posso diminuir para duas!
    Tenho considerado também a compra de uma lava-louças, mas ainda tenho dúvida. Às vezes acho frescura, mas tem dias que eu queria que a louça simplesmente desaparecesse! Dizem que ela gasta menos água do que se lavar na mão e esse é um bom argumento, mas que não significaria nenhuma economia financeira aqui em casa, já que a água está incluída no condomínio. Isso me faz mudar de idéia, porque seria um investimento alto e sem retorno financeiro. Mas... ainda estou pensando!
    Se alguém tiver alguma outra sugestão... estou aberta a qualquer dica que otimize meu tempo.


    domingo, 6 de dezembro de 2015

    Me adaptando à crise financeira

    A vida é instável e a busca pela tão sonhada estabilidade é uma utopia. Esta constatação assusta, mas precisamos lidar com isso.
    Percebi, na minha prática profissional, que a situação financeira das pessoas (mesmo das mais organizadas e estáveis) mudou muito rapidamente com a crise do país. Algumas pessoas que vinham, ao longo dos anos, conseguindo honrar com seus compromissos financeiros, em um período muito curto, de apenas 3 ou 4 meses, já se desorganizaram e se endividaram.
    Então, precisamos encarar os fatos: não estamos seguros, jamais estivemos.
    A única forma de passarmos por uma crise é nos planejarmos para termos uma  reserva financeira.
    Agora talvez não seja possível começar a guardar dinheiro, mas temos que montar uma estratégia para os próximos meses.
    Além de ver o exemplo dos outros, me vejo em situação muito semelhante. Há mais ou menos 6 meses deixei de ter minha reserva, além disso meus ganhos diminuíram e a situação ficou difícil.
    Mas e agora?
    Um  primeiro passo é sair da culpabilização. Não adianta ficar me culpando porque "raspei" minhas reservas para trocar de carro, por exemplo.
    Eu, como a maioria das pessoas, não vou conseguir fazer uma grande reserva neste momento, mas posso pensar em como cortar mais gastos e não me endividar ainda mais.
    Fiz um mapeamento real da situação. Troquei uma dívida cara (cheque especial) por um empréstimo, parcelado dentro das minhas condições. Negociei algumas dívidas que estavam pendentes e, principalmente, cortei gastos e ainda há mais para cortar. Reduzi meu plano de celular, meus gastos com restaurantes, com supermercado e com faxineira. Foram reduções consideráveis, cerca de 40% de tudo!
    Ainda preciso cortar mais, mas algumas coisas não são muito fáceis... Como reduzir, por exemplo a conta de luz, os gastos com combustível e com saúde? Ainda estou tentando me organizar para isso, mas confesso que não serão decisões fáceis.
    Mas é isso, precisamos nos adaptar à nova realidade e isso requer mudanças de hábitos e muita persistência!

    quarta-feira, 25 de novembro de 2015

    Desafio de destralhar a casa no mês de dezembro

    Dentre as dezenas de coisas que li sobre minimalismo (muitas sem sentido), li um desafio que achei muito legal. Confesso que não daria conta de me desfazer de tantas coisas ao mesmo tempo, mas achei legal. O blogueiro diz que diminuiu suas posses fazendo um descarte sistematizado assim: Durante um mês ele se propôs a se desfazer de: uma coisa no primeiro dia, duas no segundo e assim sucessivamente, até que ao final de um mês, havia se livrado de mais de 400 itens. Ora, eu não estou assim tão evoluída, a ponto de, no dia 25 de dezembro me desfazer de 25 coisas... a árvore de natal, a guirlanda, o peru kkk. Também não acho que precise de tanto. Então resolvi programar um desafio que sirva para mim, sem grandes neuras!
    MEU DESAFIO:
    No mês de dezembro, a cada final de semana vou me desfazer de 7 itens (um para cada dia). Como minha rotina nem sempre permite que eu possa fazer isso diariamente, resolvi que vou deixar uma caixa de papelão no quarto e ao longo da semana, quando for mexer em um armário ou em algum canto da casa, já coloco lá o que vou descartar. O objetivo é que no domingo eu tenha os 7 itens na caixa e já leve embora. Mesmo antes do desafio eu já tirei dois sacos de roupas pra doar (minhas e principalmente do filhote) e nos últimos 3 meses já me desfiz de revistas e livros. Agora é focar no desafio!
    E aí, me acompanha? Vamos destralhar????

    segunda-feira, 23 de novembro de 2015

    Minimalismo sem teorias furadas!

    Como já contei, comecei a pesquisar mais sobre minimalismo e simplicidade voluntária e olha, na internet tem de tudo mesmo! Tem uma pá de blogs com esse tema e ao mesmo tempo com uma infinidade de propagandas de produtos caros, tem um cara que escreve sobre minimalismo mas pertence a uma "entidade" de autoajuda, do tipo "faça isso e mude sua vida". Caraca! Quanta contradição!
    No fim, apesar de sempre encontrar alguma coisa interessante naquilo que leio, fico mesmo com as coisas que acredito e que já são uma boa base pra tudo o que preciso mudar. É bastante simples: quero voltar a ser uma pessoa minimalista, então vou me desfazer de tudo aquilo que não uso (como sempre fiz!), vou pensar mais quando quiser comprar algo (preciso disso?), vou deixar minha casa mais clean e mais arejada, vou investir no meu tempo com mais qualidade e vou precisar, cada vez menos de ajuda externa para cuidar da casa, tornando minha rotina mais simples.
    Quero ainda economizar dinheiro, então, comprando menos, necessitando de menos serviços, a grana, com certeza, vai sobrar.
    Quero me sentir mais segura financeiramente também, então, voltar a poupar será algo muito necessário.
    Na prática algumas coisas já começaram a acontecer: O aniversário do meu filhote é em dezembro e com a crise, não consegui me planejar como nos anos anteriores para ter uma reserva de dinheiro para esse momento. Decidi, sem grandes sofrimentos, que é hora de economizar e não fazer aquela festona para 100 convidados, em vez disso, um bolinho, docinhos e salgadinhos para a família (família do lado do pai- 8 pessoas, minha família- 8 pessoas e mais uns 10 amigos, ou seja, menos de 30 pessoas), sem alugar salão, sem um monte de decoração e lembrancinhas, sem o estresse de sempre, sem a sensação de que não consegui dar atenção pra todo mundo, sem o cansaço do dia anterior e no dia seguinte.Com um gasto de, no máximo, 600 reais. Simples assim.
    Decidir isso me deu uma tremenda paz de espírito! Além disso, vou ensinando pro meu pequeno que festa boa não precisa ser cheia de gente, com uma fartura absurda e 20 dias de trabalho exaustivo. Vou ensinando pra ele que o que vale é celebrar a vida!

    domingo, 22 de novembro de 2015

    Mudando meu estilo de vida... organizando as finanças

    Novembro está sendo um mês decisivo na minha reorganização. Tenho lido mais sobre minimalismo, sobre simplicidade voluntária e já começo a me sentir desacelerando (um pouquinho) no meu dia a dia.
    Percebi que estou mais ligada nas coisas simples e menos ansiosa para comprar ou consumir.
    Na semana passada dei uma organizada nas questões financeiras: conversei com o gerente do banco e renegociei minhas dívidas. Isso me deu um certo alívio neste momento de crise. Confesso que ainda estou angustiada com a crise financeira, mas tenho tentado lidar com isso de maneira mais serena.
    Já entendi que preciso mudar meu estilo de vida, principalmente em relação ao consumo, isso, além de fazer parte da minha mudança interior, me ajudará a ter paz em relação às contas. Já reduzi alguns gastos importantes: reduzi as diárias da faxineira (agora quinzenal), reduzi meu plano de celular, estabeleci que só iremos ao shopping uma vez por mês, diminui gastos com restaurantes e estou tentando gastar menos no supermercado (isso ainda está difícil). Essas mudanças, que começaram em setembro, ainda não geraram muita economia na prática, porque em outubro tirei alguns dias de férias e em novembro paguei algumas dívidas que não estavam na programação. Na verdade, as mudanças serão sentidas mesmo, a partir de janeiro.
    Qualquer mudança demanda tempo e paciência, mas estou muito esperançosa de que no ano que vem estarei mais tranquila.
    Estou feliz por estar me preparando para um ano melhor!

    segunda-feira, 9 de novembro de 2015

    Entendendo minha rotina e minha ansiedade

    Nos últimos dias venho falando e investindo em mudanças no meu estilo de vida (ô coisa difícil!) e ao mesmo tempo em que me sinto feliz por estar no caminho certo, percebo também que me sinto mais ansiosa. Percebi que venho tendo uma atitude nada boa em relação ao tempo e um bom exemplo acaba de acontecer: tenho um intervalo de duas horas no consultório (das 18 às 20h) e normalmente aproveito para dar um pulinho na padaria, fazer a unha, pagar umas contas e bater um papinho com minhas sócias quando alguma delas está livre. Hoje eu resolvi ajeitar a unha eu mesma e fiz super rápido, já havia resolvido os problemas bancários e tinha apenas coisas legais pra fazer: escrever um post, ouvir um pouco de música e acertar meus controles financeiros e minha agenda. De repente me vi ansiosíssima para fazer tudo ao mesmo tempo, como se tivesse que dar conta de tudo, coloquei tudo sobre a mesa e me bateu uma dor de cabeça! (física mesmo!!!).
    É isso, bingo! Preciso desacelerar. Preciso voltar a organizar meu tempo de fazer as coisas, para que no meu tempo livre eu não fique desesperada para aproveitar cada segundo e pare de viver como se não pudesse perder tempo.
    Onde está a pessoa que cultuava o ócio? Quando foi a última vez em que me desliguei de tudo e  fiz apenas algo relaxante como ouvir música ou ver um filme, sem prestar atenção na hora ou no filho ou nas milhares de tarefas que terei que fazer mais tarde, amanhã ou pelo resto da vida? A vida é isso, tem uma série de tarefas chatas, outras simples, muitas prazerosas, muitas insuportáveis, mas a grande verdade é que sempre teremos milhares de coisas pra fazer e só precisamos aprender a priorizar o que realmente importa, com o cuidado de saber que o que importa não é o que a sociedade acha importante, ou o que é obrigação ou trabalho. O que importa é tudo aquilo que faz minha vida melhor e me deixa mais feliz.

    domingo, 8 de novembro de 2015

    Tentando (mais uma vez) mudar meu estilo de vida

    Depois que fiz aniversário (45 anos!) comecei sentir uma necessidade grande de fazer algumas mudanças no meu estilo de vida. Quero voltar a investir em coisas que foram se perdendo ao longo dos anos.
    Acho que tudo começou na verdade depois de ver um post de um dos meus blogs preferidos, o dcoração, da Viviane Pontes. Era um post que mostrava um jardim de latas, super singelo e lindo! Naquele momento fui tomada por uma saudade imensa da minha infância. Como eu já disse antes, sou "filha de vó" e é dela que tenho mais saudades na vida. Lembro que nós plantávamos várias coisas nas latas (lembram das latas de óleo de soja?) e pendurávamos nas paredes. Já fazíamos jardim vertical- moderno, hein?
    Além de sentir muita falta da minha avó que me ensinou quase tudo sobre amor, simplicidade, fé e coragem, sinto também falta daquela vida, do cheiro da terra e das tardes de chuva quando eu ficava sentada na janela do quarto vendo a chuva cair sobre as plantas (milhares de plantas) da minha vó e depois esperava ansiosamente, quando a chuva parava e o sol reaparecia. Era um momento mágico em que o sol fazia as gotas de chuva sobre as folhas brilharem. E depois sempre aparecia um arco iris e um sapo! Essa foi minha infância e me lembro de ficar muito, muito tempo contemplando tudo isso.
    Há cerca de um mês decidi voltar a viver um pouco disso. Por mais que hoje eu viva em um apartamento e não possa me sentar na janela para olhar a chuva, ainda posso fazer coisas que me remetam àquele tempo.
    Decidi que quero descomplicar a vida, viver com menos e de maneira mais leve. Devo isso ao meu filho!
    Eu outubro fiz com ele uma viagem para a praia e não foi um momento muito fácil, primeiro porque ele tem quase 3 anos e está numa fase de grandes experimentações e me testando muito. Depois porque foi a primeira viagem que fizemos só nós dois (sem pai, avó ou tias) e foi cansativo cuidar dele o tempo todo sozinha. Por último teve uma fala dele que me acendeu uma luzinha vermelha. Estávamos na praia e ele ficou irritado com a areia e com a onda, então disse que preferia ir ao shopping! Por mais que tenha sido engraçado na hora, depois fiquei pensando em qual estilo de vida ele conhece e em como serão suas recordações da infância daqui a vinte anos. Vai ser triste ele ter lembranças de shopping! Quero dar a ele (e a mim) muito mais do que isso. Quero que tenhamos experiências mais significativas, mais sensoriais e lembranças mais afetivas. É nisso que quero investir meu tempo.
    Para que consiga fazer isso, preciso me organizar. Preciso organizar o tempo, a casa e as finanças, mais uma vez!
    Neste final de semana estou fazendo uma experiência que está dando certo. Ontem (sábado), depois de trabalhar de manhã, vim pra casa antes de buscá-lo na vovó. Dei uma limpada e organizada em toda a casa e quando fui buscá-lo já estava mais leve. Chegando em casa fizemos pão integral e pizza para o jantar. Ouvimos música e tivemos uma noite leve. Hoje tomamos café da manhã bem demorado, com nosso pão integral e suco detox. Estamos em casa, tranquilos, sem pressa e sem compromisso. Apesar dele estar assistindo tv e eu estar aqui, escrevendo este post, estamos juntos, ligados. Paro de escrever pra fazer um carinho ou ver um desenho de vez em quando. Estar junto não é só estar fazendo coisas juntos, mas é estarmos ligados. Agora vou parar de escrever porque ele quer fazer "naninha", cheio de preguiça nesse dia chuvoso... delícia!

    sexta-feira, 23 de outubro de 2015

    Começando a pensar em cortes no meu orçamento doméstico

    O país está em crise e isso não é novidade para ninguém. Até agora eu ainda não fui impactada diretamente por essa crise, mas já vejo sinais de insegurança nas pessoas que atendo e isso poderá significar perder alguma renda nos próximos meses. Percebi também que não tenho recebido novos pacientes com a mesma frequencia de antes. Além disso, fiz algumas análises do meu orçamento e percebi que tudo (tudo mesmo!) aumentou de preço em relação a 2014.
    Comecei a ficar mais preocupada e insegura e com isso vem uma necessidade urgente de cortar custos, como a maioria dos brasileiros.
    Pensei que talvez esses cortes estão vindo em um bom  momento (louco, né?). Pois é, sabe a história do limão/limonada? é isso!
    Vou tentar aliar minhas necessidades de gastar menos com o que escrevi no post anterior sobre a necessidade de mudar de estilo de vida.
    Tenho percebido que estou mais ansiosa e isso influencia muito diretamente minhas finanças, porque começo tentar fazer coisas "legais" para a casinha... É uma comprinha na tokstok daqui, uma comprinha na etna de lá, uma outra comprinha (quase sem culpa) na lojinha de 1,99 e por aí vai.
    Eu até brinco que em qualquer crise eu preciso pintar parede e comprar edredon novo!hahaha! Parece loucura, mas é quase isso que acontece.
    Preciso reduzir gastos, cortar onde der e voltar a ter uma reserva para os momentos de aperto.
    Em maio, quando troquei de carro, acabei utilizando toda minha reserva financeira e ainda entrei no cheque especial e fiz um "empréstimo familiar". Pelos meus cálculos, nos dois meses seguintes eu conseguiria sair do vermelho e agora, no segundo semestre, voltaria a juntar dinheiro para pagar o empréstimo. Por conta dos aumentos nos serviços, da perda de alguns clientes e de alguns gastos com saúde que não estavam previstos (tive um problema dentário sério e gastei uma fortuna! Além disso voltei ao tratamento com minha psiquiatra, que custa caro e não aceita meu seguro saúde), acabei não conseguindo voltar aos trilhos ainda.
    Enfim, é outubro e preciso me organizar para entrar na linha até o final do ano.

    quinta-feira, 22 de outubro de 2015

    Uma depressão e uma mudança de curso

    Passei um longo tempo fora do blog, em parte por problemas técnicos (não consigo configurar meu smartphone e meu notebook está meio capenga!), mas em grande parte também por ter passado por um período meio delicado na vida. Desde o início do ano tenho me sentido muito cansada, mesmo nos feriados ou finais de semana, mesmo quando durmo bem. Era uma sensação de falta total de energia, de ânimo e até de vontade de fazer qualquer coisa. No início atribuí isso ao fato de estar trabalhando bastante (fora e dentro de casa) e de ter um filho de 2 anos, cheio de energia. Depois fui percebendo que não era só isso. Depois de anos de terapia, aprendi a identificar meus sinais quando algo vai mal. E era isso: eu estava deprimida- de novo- e precisava tomar alguma providência. Em junho foi a gota d'água, depois de ter um problema dentário, com muuuita dor, por vários dias, percebi o quanto estava fragilizada e o quanto isso me deixou mal, mesmo sendo apenas uma dor física. Enfim, fui procurar ajuda. Tenho uma psiquiatra de confiança, que me tratou durante uns dois anos, com  muita competência e afeto. Estou me sentindo melhor, apesar de ainda estar me adaptando ao remédio, que mexe muito com meu sono e apetite. Além disso, tomei uma providência em relação ao meu "meio casamento" com o pai do meu filho. Enfim, hora de saber que relações chegam ao fim e é preciso aceitar isso.
    Agora estou bem. Muito mais leve e confiante, mas ainda bastante cansada.
    Tirei uma semana de férias e acabo de voltar da praia com o filhote. Confesso que viajar com ele sozinha não foi uma tarefa fácil. Não ter com quem dividir os cuidados e a atenção que ele pede, foi uma barra e pra quem já estava tão cansada, imaginem! Mas apesar disso, foi bom ter um tempo só nosso, sem horários e sem rotina.
    Na semana anterior foi meu aniversário. Achei que iria ficar mais deprê, mas foi bom. Acabei pensando muito sobre a vida e sobre o rumo que as coisas tomaram. Hora de corrigir o curso das coisas. Preciso me reencontrar comigo e com coisas que abandonei nem sei porquê. Eu já tive um estilo de vida muito mais simples, quase frugal, e confesso que sinto falta disso. Acho que preciso investir mais em qualidade de vida e menos em ter coisas.
    Esses dias foram muito produtivos nesse sentido... ficar na praia, sem grandes consumos, investindo em uma alimentação mais saudável, me fez pensar no quanto as coisas andavam erradas!
    É isso aí! Antes tarde do que nunca!!! hahaha
    Vamos mudar o rumo desse trem!
    É um novo ciclo e quero me organizar de outra maneira agora.

    domingo, 19 de julho de 2015

    Minha luta para me tornar organizada

    Confesso que manter a casa (e a vida) organizada não é uma tarefa fácil para mim.
    Depois de muito refletir sobre os motivos disso ser tão difícil, cheguei a algumas conclusões interessantes: 
    1. Eu, assim como boa parte da população, não fomos motivados para nos tornarmos organizados;
    2. Minha geração, particularmente, cresceu sob o peso da luta de gêneros, porque a mulher da geração da minha mãe começou a sair de casa para trabalhar e nossa geração cresceu sabendo que mulher tinha que se profissionalizar, trabalhar fora, estudar, ter vida social e por aí vai.  Eu me tornei uma adolescente que sabia que tinha que ser mais, comecei a trabalhar cedo, estudava a noite, como a maioria das meninas da periferia, na época. Desenvolvi uma autonomia da qual me orgulho muito, aprendi a valorizar o esforço das pessoas que saem todas as manhãs, tomam ônibus e metrô lotados, ficam 10, 12 e até 14 horas fora de casa. Consegui me formar e hoje trabalho naquilo que gosto. Comprei meu primeiro apartamento antes dos 25 anos (um luxo, na época!). Nada errado com isso, muito pelo contrário, a não ser pelo fato de que criamos uma certa aversão a atividades de "mulherzinha".
    3. Além desses fatores sociais, tem a experiência de dentro de casa, que faz toda a diferença. Eu venho de uma família com pouquíssimos recursos financeiros (graças a Deus, isso mudou!). Tenho 4 irmãos e morávamos em uma casa que mal cabia todo mundo. Minha mãe sempre deu um duro danado e sempre se orgulhou do quanto nossa casa era limpa. Agora, imagina dar conta disso, com 5 filhos?! Ela se tornou obsessiva por limpeza e só vivia para isso e para o trabalho. Como não conseguíamos dar conta de suas expectativas de "casa mais limpa da rua", vivia estressada e brigava por tudo. Infelizmente, ainda é assim. Com isso desenvolvi uma raiva secreta (rs) de limpar, arrumar, manter em ordem... que me acompanhou durante muitos anos. Ainda hoje odeio lavar louças ou passar um dia inteiro cuidando da casa, mas já consegui resolver muito disso em análise, sério! O fato é que algo que gera muita tensão numa família, não é saudável para ninguém e acaba tendo efeito contrário- em vez de me esforçar para fazer as coisas bem feitas, eu me esmerei em fugir de casa o máximo que pudesse, para sair do estresse e das tarefas domésticas em si.
    Foi assim que cresci, não tenho como mudar meu passado, mas tenho revisto meu modo de vida e tentado me adequar, sem muito fanatismo, a uma vida mais organizada.
    Nessa minha empreitada já tentei vários métodos, várias formas e fiz várias descobertas do que funciona ou não para mim.
    Digo para mim, porque aprendi que aquilo que serve para uma pessoa, pode não servir para outra.
    O fato é que não desenvolvi algumas características de pessoas organizadas e com isso acabo sofrendo ainda hoje. Por exemplo, eu tenho uma dificuldade enorme de colocar as coisas de volta no lugar, após usá-las. Sei que esse é um hábito que faz tooooda a diferença, mas ainda não desenvolvi tal habilidade. Outra coisa que faço muito é procrastinar. Estou há 6 meses dizendo que preciso dar uma geral nos meus sapatos e só conseguir iniciar a organização ontem.
    Mas nem tudo está perdido! Já consegui reduzir muito as coisas aqui em casa. É engraçado, né? Ter poucas coisas foi algo muito importante para mim no passado, mas depois passei a comprar mais coisas e acabei tendo mais do que o necessário. Não que eu tenha me tornado uma acumuladora, mas eu passei a consumir mais do que devia e minha casa precisou passar por vários momentos de destralhamento. É estranho como a gente não percebe muito como isso vai acontecendo e quando se dá conta, tem um milhão de livros que não vai ler, milhares de revistas, eletrodomésticos, roupas, brinquedo, sapatos, objetos decorativos que não decoram mais nada e mais um monte de coisas sem sentido. Dá para entender um pouco mais os acumuladores!

    Enfim, não sou uma acumuladora patológica e tenho um olhar sobre essas coisas, por isso jamais perdi o controle sobre o que deve ficar em minha casa e em minha vida!

    segunda-feira, 29 de junho de 2015

    Quando a gente aprende a romper com padrões

    Quando alguém vem me falando de mais uma descoberta científica em relação a algum alimento, eu sempre brinco dizendo: ah, o vilão não é mais o tomate? hahaha. Lembram do tempo em que tomate fazia mal pra tudo e depois passou? Aí veio o carboidrato, o leite e tantos outros vilões (tadinhos!). Pois é, no mundo da nutrição, da moda, da decoração, dos negócios... enfim, em qualquer área sempre acontece isso de virem modas que simplesmente colocam no lixo coisas que funcionavam bem até então.
    Qualquer um de nós já entrou numa de comprar a ideia da moda e descartou algo de que gostava até então. Eu me lembro de vários exemplos disso. Houve um tempo em que não se usava cores fortes nas paredes, aí as pessoas pintavam as casas de beje, branco, amarelinho ou o detestável pêssego. Lembram? Quem coloria as paredes fora dessa paleta era visto como exagerado ou sem estilo. Depois vieram os tons rebaixados, lindos! tristes e frios, mas fizeram sucesso por um bom tempo e os tons clarinhos viraram os vilões. Hoje (graças a deus!!!) o que existe em relação à pintura das paredes é uma regrinha simples: use o que combina com sua decoração e sua personalidade. Simples assim! E isso me deixa muito feliz, porque é isso que vale, a gente tem que poder fazer o que gosta, o que combina com a gente e o que nos deixa felizes. É lógico que as referências da moda sempre ajudam a pensar, mas tem que ser só isso. Eu NÃO VOU usar estampa de bicho, só porque está na moda, porque eu ODEIO estampa de bicho!
    Aí que outro dia eu estava refletindo sobre meu amadurecimento nos últimos anos (é isso né, depois dos 40 a gente começa a pensar mais sobre isso!) e fiquei pensando no que havia de mais positivo no meu processo de amadurecimento e minha conclusão foi justamente a de que eu parei, há alguns anos, de me preocupar com modismos ou tendências e passei a usar o que gosto, a ter na minha casa e na minha vida aquilo que gosto.
    Na nossa rotina diária já temos que conviver com tantas coisas que não gostamos, por que então não exercitar o direito de escolha nas coisas que podemos escolher?

    A relação entre nossas emoções e nossa conta bancária

    Pode parecer meio absurdo o título aí em cima, mas sempre percebo uma relação direta entre aquilo que vivemos internamente e todo nosso entorno.
    Todo mundo já deve ter visto aqueles programas de organização de casas de acumuladores, né? Pois é, nesses casos é muito fácil ver o quanto as pessoas que acumulam o fazem por motivos emocionais. Sempre tem uma perda não elaborada, uma tristeza não localizada ou uma vida que perdeu o rumo. Nesses casos é muito fácil, porque a "bagunça" interna e externa são gritantes. O acumulador compulsivo é facilmente detectado porque a bagunça é muito clara.
    Mas e a bagunça que não é visível?
    Pois é dela que quero falar hoje. 
    Eu já falei antes que não me considero uma gastadora compulsiva, mas que tenho tido, ao longo da vida, alguns momentos de deslize. O que acontece comigo não é diferente do que ocorre com muitas pessoas mas tenho percebido um certo padrão no meu comportamento.
    Percebo, por exemplo, que quando estou mais triste, começo a projetar muitas mudanças na casa, grandes reformas e reorganização dos espaços. E com isso vem um desejo, quase que incontrolável, de comprar coisas novas para a casa. 
    Nos últimos meses tenho me sentido mais triste, menos animada com a vida que tenho. Apesar de estar tudo correndo bem, sinto uma tristeza enorme. Por enquanto isso acontece em apenas alguns momentos e sinto que preciso me cuidar logo, para que não fique mais grave (mas isso é outra história).
    Nesses momentos sou tomada por um desejo ambivalente, ora quero ficar quietinha, sem fazer nada, ora quero mudar tudo. E tudo inclui minha casa, uma parte importante de quem sou.
    No início deste ano resolvi mudar o quarto do filhote, até aí tudo bem, porque ele já vai fazer 3 anos e eu não mexi em nada do quarto desde que ele nasceu, com isso, ficamos com um quarto de bebê até aqui. Mas junto com esse desejo (e até necessidade) de mudança, em tempos "normais" viria também uma vasta organização financeira, para que não gastasse além do programado e com isso não me endividar. 
    O que foi acontecendo pode parecer normal aos olhos de outros, mas já acende aquela luzinha amarela, sabe? Comecei comprando o armário do quarto, parcelando em 6X, mas antes que isso fosse quitado, já comprei uma cama bacana. 
    Nesse ínterim veio a necessidade de trocar de carro e isso era uma necessidade mesmo, já que o meu começou a apresentar uma série de problemas e consequentes gastos. Comprei um novo carro em abril/maio e as dívidas aumentaram.
    A gota d'agua porém, veio agora em  junho, neste final de semana. Após passar duas semanas organizando minhas finanças para que quitasse todas essas dívidas até o final do ano, sem maiores dificuldades, fui ao shopping com o filhote e comprei um tênis caro para ele (podia esperar!) e roupas de cama novas para mim e para ele. Eu fui me empolgando com as comprinhas, mesmo sabendo que aquilo era compulsivo e desnecessário no momento. A medida em que ia escolhendo as peças, me sentia mais alegre por saber que nossos quartos ficariam lindos e minha vida mais feliz... 
    Esse foi o sinal de que estou mesmo tentando me compensar por algo que não está bem em minha vida. Comprar um edredom me fez ter, por alguns minutos, uma vida mais feliz. 
    Pode parecer bobo e você pode estar pensando: "mas foi só um edredom!", mas não se trata apenas disso. Eu comprei edredons que estariam na promoção daqui a dois meses, no mesmo período em que quitaria outras dívidas e com isso poderia comprar tranquilamente.
    Olhando agora para  o meu lindo edredom e para a minha vida não tão linda, percebo que preciso cuidar das minhas emoções, do meu sofrimento com coisas que não consigo mudar e daquilo que tenho e que é mais importante do que tudo nessa vida: meu filho, meu trabalho e minha casa.
    Preciso me cuidar porque hoje são apenas edredons, mas podem ser outras e outras coisas e isso, realmente não tem fim, a menos que eu possa cuidar para que as relações significativas estejam no lugar mais importante e que as coisas sejam apenas isso.


    domingo, 26 de abril de 2015

    Organização financeira para autônomos

    Organização financeira é uma tarefa difícil. Imagine então, organizar as finanças quando não se tem renda fixa, quando se recebe em vários dias do mês e de vários clientes diferentes e ainda de diversas maneiras (dinheiro, cheque, transferência bancária) e em 3 contas diferentes. Ufa! Cansa só de pensar, né?
    Pois é, eu estou vivendo este momento, porque desde que comecei a trabalhar por conta própria, fui combinando com cada paciente a melhor maneira de acertarmos os honorários. O resultado disso é uma grande confusão, muitas vezes difícil de administrar.
    Sei que muita gente vive essa realidade e sei que é preciso muita disciplina para lidar com isso. Então, nos últimos meses tenho feito vários ajustes que me possibilitam uma melhor organização financeira:
    Tenho 3 contas bancárias e por mais que isso me incomode, ainda não tenho como mudar isso. A conta do Bradesco era minha conta salário, onde faço a maior parte das minhas movimentações; Tudo o que recebo em cheque e algumas transferências são feitas nesta conta que movimento no dia a dia, a conta da Caixa é específica para pagamento do financiamento imobiliário e a conta do B.Brasil é uma conta poupança. Eu gostaria de ter tudo isso num mesmo lugar, mas não é possível, então tento administrar assim:
    • Tenho 3 pacientes que tem conta no BB e como preciso manter uma certa rigidez para conseguir poupar, achei que essa seria uma maneira de me "obrigar" a manter os aportes na poupança. Até a um mês era apenas um depósito e deu super certo, então resolvi investir em mais dois depósitos e acho que será muito bom, já que uma das minhas metas é aumentar os aportes em poupança.
    • O controle da conta da caixa deveria ser o mais fácil, já que tenho uma única conta que cai lá e um único depósito mensal, mas acaba me dando uma certa preocupação, já que sempre deixo isso para resolver por último e muitas vezes acabo pagando juros porque o dinheiro entra depois do débito do apartamento.
    • Já na conta do Bradesco a coisa tem sido mais fácil desde que comecei a utilizar o aplicativo Guia Bolso. Maravilhoso! Ele puxa todas as transações desta conta e lança nas planilhas que já são pré organizadas. Ele divide as despesas por categorias, em dois grandes grupos: Gastos Essenciais e Estilo de Vida. É uma divisão bem bacana, que já vem com a maioria das categorias que todo mundo precisa ter, como: moradia, mercado, telefonia, lazer, cuidados pessoais etc. e ainda tem como incluir outras categorias que não estejam listadas. Tem ainda a categoria Renda, onde é possível dividir o que se tem de remuneração e outras rendas. Foi aí que tive minha "brilhante idéia"... Coloquei cada paciente como um item separado, assim, consigo visualizar ao final de cada mês, quem ainda me deve e quanto tive de entradas, no total. O guia bolso é excelente, porque além de fazer o controle financeiro, ainda te dá vários gráficos. Estou usando o aplicativo há quase um ano e recomendo porque tem me ajudado bastante. Além de puxar os dados do extrato bancário é possível alimentar as planilhas manualmente, com os dados que não aparecem no extrato, como por exemplo os gastos picados que a gente faz em dinheiro. 
    • Algo que ainda não consegui equacionar é a relação com dinheiro em espécie (ou dinheiro vivo, como dizem por aí). Ainda recebo em dinheiro de vários pacientes, alguns mensalmente, outros por sessão, então acabo ficando com o dinheiro na carteira e perco o controle dos gastos. Todo mundo sabe que dinheiro vai embora facinho, né? Aí fica difícil lembrar depois onde foi que gastei. Já depositei tudo, já coloquei em um envelope para ir marcando a cada gasto, enfim, já tentei várias formas de controle, mas nenhuma foi eficiente até então. Bom, continuo procurando a forma mais eficiente e em breve espero escrever um post com a estratégia que deu certo.

    otimizando a limpeza da casa

    Eu ainda não encontrei o melhor jeito de manter a casa limpa. 
    Fiz uma experiência de limpeza da casa, com tempo cronometrado e cheguei à seguinte conclusão:
    1.       Não consigo dar conta de cada cômodo em menos de 15 minutos;
    2.       Preciso de um intervalo mínimo a cada 45 minutos;
    3.       Fazer limpeza por cômodo, apesar de ser mais animador, porque vejo o final a cada etapa, me faz perder mais tempo.
    4.       Preciso manter uma rotina mais organizada, para não me sobrecarregar tanto.
    Conclusões que parecem óbvias, né? Mas nem tanto rs.
    Tentei chegar do trabalho e dar “uma limpada” em toda a casa, já que experimentei a limpeza por setor que todos falam e não me adaptei. Percebi que não tenho energia para limpar muito rápido e, apesar do AP ser pequenininho, a bagunça é bem grande e suja mesmo.  Percebi também que limpar o chão de cada cômodo separadamente me faz gastar mais tempo, então decidi limpar o chão todo de uma vez, economizando tempo e produtos de limpeza (além de água).

    Então fiz assim:
    15´ - guardar tudo o que estava fora do lugar;  Tirar toalhas do banheiro, tapetinhos, roupa suja; Colocar roupa na máquina; Colocar a louça dentro da pia, guardar a louça lavada e borrifar desingordurante no fogão; Colocar cadeiras e pufe sobre a mesa;
    15´- esfregar o banheiro e deixar de molho. Tirar o lixo do banheiro e da cozinha;
    15´- lavar a louça e limpar o fogão;
    Intervalo de 5 minutos
    15´- Lavar o banheiro (isso demora bem menos)
    15´- Limpar o chão dos quartos, da sala e da cozinha
    Intervalo de 5 minutos
    15´- limpar os móveis do quarto do filhote, da sala e do meu quarto.
    15´- Arrumar as camas e sofás
    Notem que isso não é AQUELA faxina, porque não inclui limpar paredes, sofás, portas e janelas. Pensei nisso como uma atividade para ter a casa em ordem e sem sujeira. Como resolvi manter a faxineira quinzenalmente, vou deixar para ela o trabalho mais demorado como a limpeza de vidros e janelas, a lavagem dos azulejos da cozinha e outras cositas que não dá mesmo pra fazer quando a gente trabalha e quer aproveitar o tempo livre com a família.


    sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

    mudando a rotina mais uma vez

    Eu sempre encarei as mudanças da vida como uma grande oportunidade de aprender e me renovar. Algumas mudanças foram muito felizes e tranquilas (mudar de apartamento, por exemplo é algo que amo!) outras não são assim tão fáceis. Mãs... como esse blog fala de organização, vou me ater as mudanças de rotina, que até me estressam um pouquinho, mas que tornam minha vida cheia de histórias pra contar e cheia de graça também. Eu tenho uma amiga que diz que gosta de me ver contar quando alguma coisa “trágica” me acontece, porque eu sempre conto tirando sarro de tudo, o que torna minha tragédia uma tragicomédia (adoro essa palavra, sei lá, me identifico!).
    Bom, falando das mudanças: Estamos passando por uma crise hídrica aqui em Sampa, como todo mundo já sabe, com isso, apesar de ainda não termos racionamento por aqui, o síndico do prédio resolveu fazer um escalonamento de água, ou seja, torneiras fechadas um dia por semana, o que, sortuda que sou, coincidiu justamente com  o dia da minha faxineira. Resultado, tentamos nos organizar com outros dias, mas tem sido um tanto confuso. O que percebi com isso é que, ficando sem contar ao certo com ela, vou fazendo as coisas no meu tempo e por fim, as coisas nem estão tão caóticas assim.
    Voltei a pensar então na minha velha questão: ter ou não ter faxineira????!!!!!
    Eu já escrevi aqui várias vezes sobre isso, mas preciso reconsiderar, mais uma vez: Por mais que esse serviço seja essencial na minha rotina, eu tenho  vivido o dilema de pagar um valor consideravelmente alto, para ter esse serviço. Por outro lado acabo fazendo o serviço diariamente, já que estou mais tempo em casa com o filhote. Além de me sentir pagando por algo que em tese eu mesma acabo fazendo, ainda tem o fato de passar a reparar em detalhes que antes passavam batido, mas que agora me irritam, como por exemplo descobri r que embaixo da geladeira não vê uma faxina há séculos! Gente, de fato, pagar por algo que não é bem feito me irrita muito. Além disso, tem uma questão muito pessoal, apesar de não ser uma obsessiva por limpeza e perceber que as coisas estão ficando bem mais ou menos,  eu sou daquelas que tem uma dificuldade enorme em ficar dizendo, cobrando. Acho que a pessoa tem que saber o que faz e fazer bem feito, sem precisar ser avisada, tipo: “ó, precisa limpar embaixo da geladeira e atrás do sofá!”. Fala sério!
    Então resolvi encontrar um meio termo, manter a faxineira quinzenalmente e dar um jeito na rotina durante a semana. Vamos ver se funciona!
    Próximas providências:
    - Fazer um roteiro de limpeza para a semana;
    - Otimizar a organização da casa;
    - Destinar o valor economizado a algo que realmente faça sentido para nós. Afinal, economizar esse dinheiro e não fazer nada com ele, perde completamente o sentido!


    terça-feira, 27 de janeiro de 2015

    O direito ao ócio

    Nossa! como é difícil a gente se permitir uma tarde sem fazer nada, né?
    Hoje eu tive uma manhã normal. Como todas as manhãs, acordei, tomei café, cuidei do meu filhote, desci para brincar um pouco com ele, limpei a casinha, fiz almoço e almoçamos. Até aí, tudo normal. Mas eu tive uma desmarcação de agenda e com isso acabei tendo a tarde livre. Deixei o filhote mais cedo na casa da vó, porque a tia-dindinha está de férias e aproveita todos os momentos pra ficar com ele (corujice!!!). Voltei para casa e cheguei aqui as 15h.
    Ando bastante cansada e meu maior desejo era me jogar na cama, mas eu comecei a tentar tornar a minha tarde mais produtiva. Ué, como assim, produtiva????
    Eu sei que hoje, a coisa mais produtiva que eu poderia fazer era dormir, mas isso causa TANTA culpa, que eu já estou aqui há uma hora e sequer consegui me aproximar do quarto!!! Tá certo que não fiz muitas coisas ainda, mas parece que o simples fato de, simplesmente, descansar já é suficiente para bater aquela sensação de não estou fazendo o que deveria estar fazendo! E isso é péssimo!
    Gente, nós precisamos nos dar o direito de descansar quando dá, de desmarcar todos os compromissos quando sente que está no limite ou de usufruir algumas horinhas em que não temos compromissos urgentes. É saudável e vital!
    Eu preciso dizer para mim mesma: tenho das 15 às 19h para fazer o que bem entender... posso fazer um chá da tarde, posso fazer um pouco de crochê ou posso simplesmente dormir. É meu direito! Afinal, quem é dona de casa sabe e quem é mãe sabe mais ainda que, não existem dias de folga, finais de semana para descansar... o turno é louco e é de 24 horas MESMO! A gente trabalha fora, tem que dar conta da casa, das contas, das refeições, do filho, da vida social ... ufa! Tudo isso cansa! E mesmo que filho é a coisa mais maravilhosa que eu poderia ter na vida, às vezes- muitas vezes- eu queria ter férias até mesmo dele. E uma mãe de 44 com um filho de 2 é canseira em dobro!!! kkk
    É isso, desabafo feito, preciso ir ali resolver umas coisinhas no meu quarto...


    quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

    Acordar mais cedo

    Na semana passada as coisas aqui em casa ficaram bem complicadas. Primeiro porque no final do ano demos uma "relaxada" na rotina, por conta das festas, do recesso no trabalho e do cansaço. Com isso nossos relógios biológicos deram uma super bagunçada. Além disso tem também o calor, que aqui em SP está insuportável!
    Começamos o ano mais devagar, o que foi bom para descansar, mas péssimo para nossa rotina. O resultado é que estamos no dia 15 e ainda estou sofrendo pra entrar nos eixos. O filhote, que já não gosta de dormir cedo, está dormindo ainda mais tarde e quando finalmente conseguimos colocá-lo na cama, eu já estou exausta.
    O que tenho pensado, desde o ano passado (confesso!) é que preciso acordar mais cedo, principalmente para conseguir dar conta da minha rotina da manhã de maneira mais tranquila.
    Aqui em casa as coisas estão funcionando assim:
    Acordo por volta das 8h, mas só tenho conseguido levantar depois das 8h40. Além de detestar acordar cedo, ainda não consigo dormir antes da 1h, o que torna impossível funcionar antes das 8h!!!!
    Quando acordo, geralmente, meu filho já acorda também e o pai o coloca na cama comigo pra mamar. Porém muitas vezes ele acorda BEM mais cedo e já vai para a cama. Isso tem me dado um cansaço enorme, principalmente porque estamos em processo de desmame e ele, esperto que é, resolvei aproveitar o máximo possível. Quando levanto, já estou cansada, como se estivesse trabalhando há mais de uma hora.
    Quando levantamos tomamos café, assistimos uns minutos de tv e começo arrumar a casa. Lavo louça, coloco roupa na máquina e tiro as secas do varal. Dou uma organizada em toda a casa, geralmente passo um pano na sala e no quarto do filhote.
    Quando dá tempo e o sol não está muito forte, descemos pra brincar no play um pouco. Daí já é hora de fazer o almoço, tomarmos banho, almoçar e sair.
    Como não trabalho todos os dias nos mesmos horários, essa rotina altera um pouco, mas de modo geral é assim que acontece.
    Percebo que se eu conseguisse acordar pelo menos uma hora mais cedo, conseguiria agilizar as coisas e muitas vezes conseguiria fazer várias coisas antes do meu filho acordar.
    Talvez com isso eu conseguisse um tempo para escrever, ler meus e-mails ou simplesmente assistir um telejornal mais tranquila.
    Sei que essa não será uma tarefa muito fácil para mim, mas sinto que é necessário mudar isso e vou investir nessa mudança de rotina agora!

    quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

    Calendário 52 semanas de 2015

    No final do ano (mais precisamente, no dia 31/12), fiz uma coisa bem legal: Comprei uns papéis coloridos e montei um calendários com todas as semanas do ano e em cada semana coloquei uma "tarefinha" que pretendo executar em 2015.
    Não é aquela tradicional lista de metas. É algo muito mais leve e, embora tenha algumas tarefas mais chatas como "Fazer o Imposto de Renda", tem muitas coisas legais que deixei de fazer no ano que passou.
    Funciona assim: fiz 52 cartões e escrevi neles todas as sextas feiras do ano. Pensei na sexta-feira, porque são coisas que pretendo fazer no final de semana.
    Coloquei coisas bacanas como:

    •  fazer um piquenique com o filhote
    • comprar flores
    • sair sozinha para caminhar
    • comprar um livro
    • ouvir um cd antigo
    • ler poesia
    Coloquei também coisas menos divertidas, mas também importantes como:
    • limpar meus sapatos
    • organizar meus papéis
    • limpar o armário do filhote
    Foi um exercício muito gostoso e me deparei com coisas que eu nem lembrava que gostava de fazer.
    Recomendo!!!

    Sobre dar valor ao que é simples ou deixando de ter uma casa arrumadinha

    Este começo de ano foi bastante estressante e comecei a me questionar sobre o que isso tem haver com a minha (des)organização.
    Fui percebendo minha excessiva cobrança em dar conta de toda a rotina e mais ainda, minha intolerância à bagunça. Outro dia tive um insight fantástico... estava super cansada, tinha feito milhões de coisas em casa e quando sentei no sofá, quando finalmente o filhote havia dormido, percebi que a casa estava uma bagunça ainda e que nada estava "como eu gostaria" que estivesse. Percebi então, o que pode parecer óbvio: minha vida mudou completamente em 2014 e não adianta eu querer que minha decoração fique impecável, que não tenha nenhuma louça na pia e nenhum brinquedo espalhado pela casa. Eu não sou mais aquela solteira, que saía de manhã para trabalhar e voltava só pra dormir. Não sou mais aquela que cozinhava apenas por hobby e que deixava de fazer comida simplesmente porque a faxineira deixou a cozinha brilhando e isso precisava ser preservado, mesmo que isso significasse comer pizza e yakissoba nos próximos 3 dias e só aí então eu voltaria a abrir o fogão. Não tenho mais as paredes branquinhas o tempo todo (outro dia filhote ficou olhando para a parede, tentando analisar que meleca era aquela e de repente falou com ar de surpresa: olha, é nutella!kkk). Enfim, minhas paredes agora são "branco-nutella" e meus quadros já não ficam alinhados e meu papel higiênico, às vezes, vira tapete até a cozinha! Tem sempre um brinquedo espalhado e as almofadas do sofá jamais estarão arrumadinhas. Ou seja... aqui se vive! E eu não tenho nenhuma pretensão de que minha obsessão por uma casinha arrumadinha me transforme em alguém insuportável, que só vive para arrumar a casa e não permite que o filho coma a bendita da nutella, só para não carimbar as mãozinhas na parede! Aqui se vive sim! E casa viva é aquela que fica dois dias cheirando a peixe, depois de fazer aquela moqueca maravilhosa, mas também é casa que cheira a pão caseiro, uma das minhas mais doces memórias de infância. Eu quero que seja assim... quero dar ao meu filho a oportunidade de ter uma vida saudável, com mais pé no chão e menos tênis limpinho. Quero que ele tenha orgulho de viver aqui e quero que meus valores sejam passados para ele e que ele escolha aqueles que servirão para sua vida e descarte os que não servirem, mas sem o peso de ter que romper com aquilo que lhe pareça insuportável. Pode parecer meio louco isso que estou escrevendo, mas eu sei bem o que estou dizendo! Lido o tempo todo com pessoas que tiveram suas vidas marcadas (negativamente) pela rigidez de seus pais. Uma mãe que acha que as almofadas do sofá não podem ser amassadas, pode passar a mensagem aos filhos, do quanto eles não são bem vindos naquele espaço. E isso para mim, é muito grave!
    Preciso sim, encontrar alguns mecanismos de dar conta da rotina de maneira mais tranquila, mas não posso fazer disso a minha grande razão de viver, porque a minha razão de viver é o meu filho, é a minha família, é o meu trabalho e são os meus projetos pessoais. Nada além disso e já é o bastante.
    Neste 2015, quero me dedicar mais a algo que sempre foi meu grande foco: a simplicidade. Em alguns momentos deixei de olhar para isso e confesso que isso me fez muito mal.
    Vou me voltar mais ao meu projeto de tornar a rotina mais simples, as finanças menos complicadas e a vida mais leve. Quero e preciso cultivar a paz em minha casa.