segunda-feira, 9 de junho de 2014

Usar dinheiro ou cartão? Eis a questão!

Eu sou, por natureza e por formação, defensora de soluções pessoais para as questões financeiras. Acredito que não existem maneiras certas ou fórmulas definitivas. Além disso, não acho que o que servia para mim no passado, precisa servir eternamente. A gente muda, nossas necessidades mudam; então, porque nossa maneira de lidar com dinheiro não poderia mudar?
Antes eu era uma entusiasta do uso do dinheiro "vivo". O raciocínio é simples e ainda acredito que possa funcionar para alguns casos, vejamos:

  •  Para pessoas com dificuldade de frear os gastos (os compulsivos, por exemplo). Quando se vai ao supermercado, por exemplo, e estamos com dinheiro e não com cartão, é impossível extrapolar. Só podemos comprar aquilo que o dinheiro permite. 
  • Em um passeio, daqueles com "comprinhas", em que temos um planejamento do quanto pretendemos gastar, pagando vários pequenos gastos com dinheiro é possível ter um melhor controle, já que teremos o controle físico do dinheiro. As compras param quando o dinheiro acaba. Simples assim!
Bem, pra mim isso funcionou bem em muitos momentos. Era organizador utilizar dinheiro, principalmente em tempos mais difíceis.

Mas agora, quero ponderar alguns aspectos:
1. Utilizar dinheiro, dependendo da situação, é perigoso. Andar com dinheiro na bolsa, nos dias de hoje, precisa ser pensado.
2. A logística de sacar dinheiro do banco, requer uma programação prévia. Dependendo do valor não é possível sacar de uma vez nos caixas eletrônicos. Mesmo que não seja um valor alto, a gente precisa se organizar para ir ao banco ou caixa eletrônico, antes do evento em que se pretende utilizar o dinheiro.
3. O uso do dinheiro exclusivamente, nos deixa vulneráveis quanto às eventualidades.

Por outro lado, utilizar cartão de débito traz uma vantagem incrível: o controle financeiro pode ser feito utilizando o extrato bancário!

Eu tenho percebido que desde que comecei a ter renda "flutuante", receber em várias datas e de várias formas (dinheiro, cheque, doc, transferência), as coisas tem ficado muito confusas. Apesar de ser bom ter algum dinheiro na mão, a possibilidade de me desorganizar é enorme! Ficar marcando tudo o que se gasta, o tempo todo, dá um trabalho muito grande. Pensa comigo: tem dias que a gente gasta o dia inteiro. Em um dia comum, por exemplo: dá para passar de manhã na padaria para tomar café, depois abastecer o carro, almoçar, comprar uma revista na banca, um chocolate na doceria, comprar um lanche à tarde, fazer a unha, pegar o casaco na lavanderia, pagar a conta de luz e comprar algo para o jantar. Veja só, em um dia normal a gente pode gastar em 10 lugares diferentes, sem ser nenhum absurdo! Afinal, todo mundo tem dias assim. 
Agora imagina ficar marcando todos esses gastos, só porque estamos pagando com dinheiro!

Enfim, como eu já disse, não existe um único jeito de fazer as coisas, mas eu estou convencida de que preciso utilizar cartão de débito em tudo o que puder!

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