segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Reserva de emergência

Não conheço regras financeiras, mas para mim, há uma diferença clara entre poupança e reserva de emergência. Quando falo poupança, não me refiro à caderneta de poupança e sim à grana poupada (seja em CDB, ações, poupança...).
Então... A poupança é aquela grana para um projeto maior: comprar um bem, planejar a aposentadoria, pagar a escola dos filhos etc. Normalmente essa reserva é sagrada e só utilizamos para realizar o projeto ou em situação de extrema  necessidade. Já a reserva de emergência, é uma grana  "móvel", que, como o nome já diz, destina-se às emergências. O montante depende do padrão de vida de cada um. Para mim, por exemplo, R$ 1.000,00 já é suficiente. Sabe por que? Porque já avaliei minhas emergências e elas são as seguintes: quebra do carro, emergência odontológica, conserto de alguma coisa em casa (ex. pia entupiu, chuveiro quebrou...). Considerando o valor que sempre pago quando algo assim acontece, mil reais é o suficiente.
Mas aí você pode pensar: Se eu tenho dinheiro guardado em uma aplicação, para que ter uma reserva de emergência separada? Simples, porque uma aplicação é um dinheiro que não está disponível assim, de uma hora para outra e porque precisamos nos disciplinar a não mexer nesse dinheiro, se ele tem uma aplicação específica, se temos um plano para ele.
Se você ganha muito dinheiro, talvez não precise ter essa reserva, porque seu dinheiro deve ser suficiente para lidar com as eventualidades. Mas, se você tivesse muito dinheiro, não estaria lendo meu humilde blog, certo?
O principal objetivo de ter uma reserva de emergência é poder lidar com as eventualidades, a que todos estamos sujeitos, de maneira mais organizada, sem entrar no limite do cheque especial, sem precisar recorrer ao cartão de crédito, financiamentos etc.
Imagine um mês "daqueles", em que seu carro quebra ou sua máquina de lavar pára de funcionar. Ter a grana para consertar, sem se endividar ou mexer em suas economias é super organizador, não é?


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