sexta-feira, 12 de abril de 2013

O risco de misturar dinheiro com emoções


Ganhar dinheiro é bom, gastar dinheiro é ótimo! É assim que a maioria das pessoas lida com o dinheiro e o consumo. Até aí sem problemas.
O problema é quando nossos gastos ultrapassam nossos ganhos ou, pior ainda, quando não se sabe nem ao certo quanto se gasta.
Perder o controle das finanças é muito fácil, porém consertar o estrago pode demorar muito tempo ou pode causar danos irreparáveis.
Já vi pessoas que, em poucos meses, gastaram mais do que ganhariam em um ano. Já vi também pessoas que perderam tudo, tudo mesmo, por conta da má gestão do dinheiro.
Mas o que leva uma pessoa a perder o controle das finanças? Os motivos podem ser vários (perda do emprego, gasto inesperado com doença, aumento da inflação, negócios mal sucedidos etc), mas um motivo em particular me chama atenção: as questões emocionais.
Excetuando-se as situações de emergência, todas as outras têm haver com a relação que temos (ou passamos a ter) com o dinheiro.
Dinheiro não é moeda de troca emocional, precisamos aprender isso!
Todo mundo conhece alguém que quando está triste, “se dá um presente” ou quem diz: “eu trabalho tanto, mereço um carro novo”.
Nós todos com certeza já fizemos isso em algum momento. O risco é quando isso se torna uma compensação constante e um remédio para as dores da vida.
Viver dói, isso é real. Então, essa cultura do remédio-consumo pode tomar proporções desastrosas.
Em um dia típico temos que lidar com um monte de frustrações e se formos nos “presentear” a cada uma delas, não haverá dinheiro que dê conta.
Quer um exemplo? Em um dia comum: a gente acorda pra ir trabalhar, mas  queria mesmo era ficar na cama e dormir até as 10h, depois a gente chega no trabalho e sempre tem alguma coisa que não está exatamente como a gente queria, depois a gente vai almoçar e fica frustrado porque queria comer sobremesa, mas os quilos a mais não permitem, depois vem o trânsito pesado, o cansaço no final do dia, a falta de tempo para estar com a família... Viu? É fácil sucumbir a tanta frustração!!! Imagine um “presentinho” para cada um desses exemplos de frustração?

Nenhum comentário:

Postar um comentário