terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Meu novo planner

Olha, essa moda de planner pegou mesmo por aqui!
Conheci o conceito do planner em 2015 e a partir de 2016 comecei a fazer o meu. Descobri recentemente que agora até tem modelos mais em conta como o da Tilibra e um fofinho da Imaginarium. Para quem não quer fazer ou não tem paciência/habilidade, pode ser uma boa comprar um assim, já que os mais conhecidos do mercado são muito caros (pesquisei no ano passado e custavam entre 250 e 420 reais, uma fortuna!). Bem, na época não tinha esse da Tilibra que custa menos de 50 contos, mas que apesar de bonitinho não atende bem às minhas necessidades, principalmente por causa da gramatura do papel,de 60 mg., muito fininho.
Mas se você assim como eu, gosta de organizar sua vida em um único endereço e tem disposição para fazer o seu, aqui vão algumas das minhas experiências, desventuras e aventuras no mundo do planner.
Primeiro acho que escolher um tamanho adequado pode ser bem interessante, já que é você quem vai carregá-lo para cima e para baixo. Se ele for um trambolho, vai acabar desistindo de levá-lo com você. O meu primeiro era tamanho A4, com espiral, o papel paraná que usei para a capa era bem leve e, apesar de ter revestido com tecido, no final do ano, os cantos estavam todos esfarelando. Não é boa ideia a capa, mas o tamanho foi ok. Neste ano acabei comprando uma pasta bonitona lá na Daiso. O bom da pasta é que dá para substituir as folhas ou acrescentar, mas achei muito grandona e pesada, em muitos lugares que eu gostaria de levar acabei desistindo. Eu pretendia usar mais em cafés e parques, mas acabei não fazendo, porque não dá para levar na bolsa. Para o próximo ano vou testar uma inovação: comprei na papelaria universitária, um caderno que eles próprios fabricam, meio que um bloco, com espiral bacana e um papel super bom. A capa é de um papel semelhante ao paraná, mas mais duro. Desmontei o caderno e imprimi. O maior trabalho foi mesmo desmontar, sem entortar muito o arame, mas foi de boa.
O bom da gente mesmo fazer é que dá para personalizar tudo.
O meu tem:

  • Folha de rosto escrito Meu Planner
  • Lista Meus projetos para 2018
  • Lista dividida: projetos de curto, médio e longo prazos
  • Check list de saúde meu e do filhote
  • Controle de menstruação
  • Controle financeiro mensal (planilha de orçamento)
  • Agenda mensal de rotina e compromissos
  • Controle de parcelamentos no cartão de crédito
  • Controle de entradas e saídas financeiras (ano todo)
  • Folha pautada para anotações gerais
O papel precisa ser de uma boa gramatura (90 ou 120). O meu sempre fiz com 120, fica bem bacana e é gostoso de escrever, desenhar, enfim, dá pra se divertir bem.
Não aconselho que tenha folhas demais. O ideal é que tenha umas 3 ou 4 folhas por mês (orçamento, agenda mensal, folha pautada e mais alguma que julgar interessante, como lista de mercado, por exemplo.

Ainda vou saber se funciona, mas investi nesse caderno que é menor do que o A4, quase quadrado. Achei um tamanho bom e não é difícil de carregar.
Sei que muita gente prefere fazer tudo isso digital e que tem até aplicativo para lidar com a maioria dessas coisas, mas escrever além de ser uma delícia, faz soltar a imaginação, dá para rabiscar um projeto, colocar lembretes, usar adesivos,post its coloridos, canetas coloridas. Enfim, dá para fazer da organização algo bem mais divertido.
Você não precisa gastar uma fortura. Eu gasto sempre, por volta de 40 reais, incluindo o tecido para encapar que o deixa super personalizado.
Eu adoro essa experiência de já começar a pensar no meu ano, quando estou aqui, montando meu querido planner!

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