segunda-feira, 29 de junho de 2015

Quando a gente aprende a romper com padrões

Quando alguém vem me falando de mais uma descoberta científica em relação a algum alimento, eu sempre brinco dizendo: ah, o vilão não é mais o tomate? hahaha. Lembram do tempo em que tomate fazia mal pra tudo e depois passou? Aí veio o carboidrato, o leite e tantos outros vilões (tadinhos!). Pois é, no mundo da nutrição, da moda, da decoração, dos negócios... enfim, em qualquer área sempre acontece isso de virem modas que simplesmente colocam no lixo coisas que funcionavam bem até então.
Qualquer um de nós já entrou numa de comprar a ideia da moda e descartou algo de que gostava até então. Eu me lembro de vários exemplos disso. Houve um tempo em que não se usava cores fortes nas paredes, aí as pessoas pintavam as casas de beje, branco, amarelinho ou o detestável pêssego. Lembram? Quem coloria as paredes fora dessa paleta era visto como exagerado ou sem estilo. Depois vieram os tons rebaixados, lindos! tristes e frios, mas fizeram sucesso por um bom tempo e os tons clarinhos viraram os vilões. Hoje (graças a deus!!!) o que existe em relação à pintura das paredes é uma regrinha simples: use o que combina com sua decoração e sua personalidade. Simples assim! E isso me deixa muito feliz, porque é isso que vale, a gente tem que poder fazer o que gosta, o que combina com a gente e o que nos deixa felizes. É lógico que as referências da moda sempre ajudam a pensar, mas tem que ser só isso. Eu NÃO VOU usar estampa de bicho, só porque está na moda, porque eu ODEIO estampa de bicho!
Aí que outro dia eu estava refletindo sobre meu amadurecimento nos últimos anos (é isso né, depois dos 40 a gente começa a pensar mais sobre isso!) e fiquei pensando no que havia de mais positivo no meu processo de amadurecimento e minha conclusão foi justamente a de que eu parei, há alguns anos, de me preocupar com modismos ou tendências e passei a usar o que gosto, a ter na minha casa e na minha vida aquilo que gosto.
Na nossa rotina diária já temos que conviver com tantas coisas que não gostamos, por que então não exercitar o direito de escolha nas coisas que podemos escolher?

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