Existem momentos na vida em que precisamos tomar decisões difíceis. E, infelizmente, esses momentos não são raros!
Acredito que decisões difíceis tem sempre a ver com finanças ou afetos... Quer ver? Raramente alguém sofre com a decisão de viajar nas férias ou com a decisão de trocar a decoração da sala. As pessoas SEMPRE se preocupam quando precisam decidir se devem ou não comprar um imóvel, um carro financiado ou outro bem com um custo mais alto (exceto pra quem tem muita grana, né?). Outros motivos de angústia: decidir casar ou terminar uma relação, mudar de emprego, deixar o filho na creche, mudar de cidade... Todos esses tem um grande apelo afetivo e isso dói.
Estou em um momento de mudanças profundas, estruturais e afetivas, tudo-ao-mesmo-tempo-agora!
Além da decisão de retornar ou não a um dos meus trabalhos, quando a licença maternidade acabar, tenho que decidir se o filhote irá para a creche (que dó!) ou se continuará com a vovó. Além disso, meu relacionamento com o pai dele "subiu no telhado" e já caiu.
Estou apreensiva, porém feliz, por estar em um momento em que eu possa tomar decisões que priorizem o bem estar da minha família. Ainda estou longe de tomar todas as decisões, mas o esboço que tenho feito me levam em direção ao melhor para meu filho e para minha vida.
Podem achar estranho eu estar feliz, mas eu explico: há alguns anos eu não teria nem maturidade, nem condições financeiras para pensar nessas escolhas, eu teria que viver apenas com o "possível". Hoje, posso ao menos avaliar se dá para manter apenas um emprego, mesmo que tenha que apertar o cinto; posso me dar ao luxo de romper um relacionamento que não estava bom pra mim, simplesmente porque consigo dar conta da minha vida sozinha; posso escolher deixar meu filhote com a avó, porque tenho esse apoio.
Enfim, é bom quando a gente pode fazer nossas próprias escolhas, sem deixar por conta do destino ou do acaso.
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