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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Coisas que eu queria que me contassem aos 20 e poucos anos

Quando eu tinha 20 e poucos anos, tentava imaginar como seria minha vida aos 40, 50 anos e conseguia, no máximo imaginar 2 ou 3 situações. Coisas do tipo, vou estar formada há vários anos, com uma boa carreira, algum dinheiro e uma casa própria. Nunca consegui pensar muito além disso e sinceramente, nem tinha muito tempo para pensar no futuro, já que o presente era tão complexo e intenso, como é o presente de quase todo mundo que tem 20 e poucos anos.
Hoje, chegando aos 47 e percebendo que estou mais para os 50 do que para os 40 (rs) percebo que tem um monte de coisas que eu queria que alguém mais experiente tivesse me orientado. Faria toda a diferença na minha vida, com certeza. Ok, tô bancando a tiazona, eu sei! Mas vamos lá! Conselhos de tia:

  • Desde o seu primeiro salário, poupe! Não importa se seu salário é baixo. Afinal, até o mês passado, você nem tinha um salário, não é mesmo? Além disso, se começar imediatamente, já não vai se acostumar com aquela quantia e ela não fará parte do seu orçamento. Se começou ganhando um salário mínimo (o que é a realidade da maioria dos jovens no primeiro emprego como estagiário ou auxiliar), reservar 90 ou 100 reais mensais, já te farão poupar ao final de um ano, mais do que um salário integral.
  • Aprenda a reservar o valor a ser poupado, antes de qualquer outra coisa. Imagine que essa grana não existe e só mexa nela se for realmente muito necessário.
  • Faça planos para o futuro, mesmo que sejam planos bobos, como trocar de celular ou fazer uma pequena viagem. 
  • Aprenda a valorizar o que você ganha e não gaste com coisas que não tenham muita importância para você.
  • Organize suas coisas... seu quarto, seu carro, suas gavetas, sua mesa de trabalho. Não adianta a gente resolver ser organizado só quando ficar mais velho. O mundo do trabalho vai exigir isso de você. Pessoas organizadas quase sempre se diferenciam ou pelo menos passam uma boa impressão para quem está observando (seja um cliente, um chefe ou um colega). Além disso, alguém organizado sempre vai parecer mais confiável e competente, o que não é uma verdade absoluta, mas tem fundamento, já que tendem a ter informações na mão quando solicitadas, não costumam perder prazos e não perdem documentos. 
  • Cuide do seu corpo e da sua cabeça! Fundamental isso, já que a gente não liga muito para isso quando é jovem. Cuidar do corpo não significa ir na academia e ficar sarado, isso todo mundo tem feito!  É muito mais... significa ser gentil com você, não se agredir, dormir e comer direito, tomar água, tomar sol e uma série de outros pequenos cuidados que eu, por exemplo, só comecei a ter, bem mais tarde. Um exemplo disso? Usar filtro solar. Sua pele de mais de quarenta vai agradecer muito!!! Cuidar da cabeça vai no mesmo caminho: fazer escolhas saudáveis, desde comida até amigos, ter um hobby, se divertir, cultivar boas amizades e aprender a se olhar, se observar, se autoanalisar. Coisas importantes para tornar a vida mais interessante.
Eu, sinceramente, queria ter aprendido algumas dessas coisas mais cedo, para conseguir lidar melhor com a vida e não ter que aprender "na raça". Olhando agora e me lembrando do quanto eu sempre fui bem organizada com o trabalho, sei o quanto minha vida profissional ganhou com isso e se o restante tivesse ido por esse caminho, eu com certeza teria tido muito mais sucesso, sem tantas dificuldades para me organizar.


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Organizar as finanças para ter paz

Tenho vivido um momento curioso. Ao mesmo tempo em que estou mais ansiosa com a crise financeira estou também muito esperançosa. Acho que as coisas vão melhorar e estou apostando nisso.
A palavra de ordem agora é "ajustar".
Como já contei aqui, me endividei por uma série de problemas ocorridos nos últimos meses: perdi cerca de 30% da minha renda no primeiro semestre, teve o evento do roubo do carro (financiamento para completar o valor pago pelo seguro, novo seguro, documentação, nova cadeirinha...). Então de outubro/15 até maio, fui acumulando vários empréstimos, quase um para pagar o outro.
No último mês fiz centenas de cálculos, verifiquei todas as minhas possibilidades de pagar e fiz cortes.
A melhor coisa que aconteceu foi que consegui finalmente receber meu FGTS. Ufa! Foi um grande alívio. Consegui quitar quase 80% das minhas dívidas, o restante estou me organizando pra pagar.
Vou então administrando minha ansiedade e minhas finanças, tentando não gastar e não acumular dívidas de novo.
Vou ter um feliz 2017, tenho certeza!

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Organizando meu orçamento como autônoma

 Venho tentando me organizar na minha vida de autônoma e nesses poucos anos em que me dediquei somente ao consultório já bati cabeça em várias coisas e aprendi muitas outras.
É um aprendizado muito particular e não acredito que haja uma receita ou uma fórmula que funcione para todo mundo, mas algumas reflexões valem a pena serem feitas por quem, como eu, estava acostumado a ter um salário fixo, na data certa.
Como já falei em algum momento, sou profissional da área de saúde e larguei um emprego no serviço público no qual estava há quase 20 anos, para me dedicar exclusivamente ao consultório.
Confesso que não foi uma decisão fácil, por conta, principalmente, da instabilidade, mas o tempo foi passando e fui me adaptando à nova realidade; porém até agora, mais de 2 anos depois, ainda não posso dizer que estou de fato organizada com essa nova rotina.
O ano de 2014 foi bem tranquilo porque o negócio não vivenciou a crise e porque eu estava bem controlada com as finanças, mas com todos os acontecimentos deste último ano, os erros na administração das finanças foram ficando mais evidentes e meu diagnóstico é o seguinte:
- Tenho várias datas de entradas e muitas vezes acabei gastando um dinheiro que ainda não entrou (ex. Tenho um paciente que me paga dia 15 e acabava fazendo alguma compra, contando que esse dinheiro viria e quando ele atrasava o pagamento eu acabava pagando juros do cheque especial);
- Tenho 3 contas em bancos, uma delas é só poupança mas nas outras duas tenho entradas e saídas durante todo o mês e fica difícil manter o controle.
- Tenho muitas contas divididas ao longo do mês: condomínio no dia 10, luz no dia 20, prestação do ap no dia 24 e por aí vai. Com isso, mesmo que eu tenha uma boa planilha de controle, a sensação é de que sempre estou devendo e não é só sensação não, na verdade eu passo o mês inteiro pagando contas e aquela "sobra física" nunca pode ser visualizada.

Bem, identificados os problemas, comecei a agir. Primeiro tentei centralizar tudo na conta da Caixa, que teoricamente teria juros mais baixos, mas não deu certo porque a relação com esse banco não é fácil e não valia a pena em termos práticos e financeiros.
Resolvi manter as duas contas por mais um tempo, mas mudei as datas dos vencimentos das contas de serviços e voltei a ter um cartão de crédito para as contas de consumo.
O cartão de crédito ainda é desconfortável porque tenho medo de me endividar ainda mais, mas neste momento está sendo útil para pagar os gastos referentes ao roubo do carro (documentação, nova cadeirinha etc.) que precisaram ser parcelados.
Resolvi ainda, fixar uma conta para o consultório, centralizando todas as entradas e vou testar em julho uma data de retirada, para pagar todas as contas, como se fosse meu salário mesmo. Acredito que me organize melhor assim. Vamos ver se dá certo!!!
Ainda não senti a diferença de todas as mudanças, porém no mês de junho, até o dia 15 já havia pago todas as contas e isso já me deixou mais tranquila.
Essas são só algumas idéias para administrar minhas finanças e espero conseguir ainda, diminuir minhas despesas nos próximos meses.

domingo, 12 de junho de 2016

Mais um momento difícil na minha organização financeira

Uma das coisas que sempre acreditei, mas que nos últimos tempos não consegui praticar, foi que manter uma boa reserva de emergência nos dá muito mais segurança, porque afinal a vida é cheia de acontecimentos que não podemos controlar, por mais que a gente tente se programar ou se precaver.
Pois é, aconteceu comigo de novo... roubaram meu carro, logo depois de ter feito minha programação dos 100 dias para sair do endividamento.
Então, a situação que já não estava boa, ficou ainda pior.
Minha péssima experiência em relação ao sinistro foi:
A seguradora passa cerca de 10 dias analisando e esperando que o carro seja encontrado e só disponibiliza 15 dias de carro reserva, então ao final do processo, mesmo que eu tenha tentado adiantar a compra de um outro carro, ainda fiquei mais de uma semana a pé! E este foi o menor dos problemas.
O valor pago pelo sinistro é calculado pela tabela fipe e não dá para comprar um outro carro, com as mesmas características, além disso é difícil encontrar rapidamente um carro do mesmo ano ou com valor próximo. Acabei optando por um 3 anos mais novo (2015) e isso me gerou uma nova dívida.
Como se já não estivesse ruim o suficiente, ainda tive que contratar um novo seguro, o que só estava programado para novembro.

Enfim, estes gastos imprevistos me desorganizaram ainda mais e se eu estivesse resguardada por uma reserva financeira, teria acertado tudo e não aumentaria ainda mais o problema. Além disso, se eu tivesse o valor suficiente para comprar um outro carro a vista, eu não precisaria ter ficado a pé (o que desorganizou inclusive minha rotina) e ainda fugiria dos juros.
Eu tinha uma previsão de sair das dívidas em, no máximo, mais 8 meses e agora tenho um financiamento de mais 24 meses!
Fazer o que, agora é trabalhar ainda mais nas minhas metas e sair do endividamento o mais rápido possível!


sexta-feira, 6 de maio de 2016

Cansaço e desorganização

 Tenho me sentido muito cansada e avalio que é um cansaço para além daquele cansaço do dia a dia, do trabalho ou de uma noite mal dormida. Quando olho ao meu redor vejo que está tudo um tanto caótico. Acredito que não é um caos de desorganização, não é que eu tenha perdido o controle das coisas, mas é que as coisas não estão do jeito que eu gostaria.
Nos últimos 20 dias tive uma tosse alérgica, que evoluiu para um refluxo. Sofri dias e noites tossindo sem parar, perdi horas preciosas de sono e dias de trabalho. Passei um feriado ruim, porque estava exausta.
Mas o que isso tem a ver com organização?
Percebo que tem a ver com uma certa desorganização da minha rotina. Por exemplo, os cuidados com a casa, em dias tão secos como tem sido, precisariam ter sido priorizados e eu não consegui. Sofri muito com a poeira da rua, que invade nossas casas em dias mais secos e não consegui me organizar para limpar melhor e a medida que fui piorando, o desânimo em fazer foi também aumentando.
Cuidei menos da alimentação e isso diminuiu minha imunidade e me fez adoecer ainda mais.
Esta semana comecei a melhorar da tosse, que já durava quase 20 dias! Agora estou priorizando cuidar da casa e da minha alimentação. Estou tentando não me preocupar com muitas coisas além disso, porque estou exausta e sei que não daria conta.
Ontem li uma frase que fez todo sentido para mim: "foco é muitas vezes uma questão de decidir o que você não vai fazer". É isso aí, vou focar no que é prioridade e só.

terça-feira, 3 de maio de 2016

3 metas de redução de custos e melhora da qualidade de vida

No mês de maio tenho 3 metas de redução de custos e melhora da qualidade de vida:

- Substituir gastos com programas de pouca qualidade, por programas com baixo custo e mais qualidade;

- Investir em leitura, filmes e passeios ao ar livre;

- Priorizar alimentação em casa.

Pensando no meu endividamento e estilo de vida

Tenho pensado muito sobre o meu momento financeiro e como solucioná-lo. Nesses momentos não há como não fazer comparações, mesmo que elas nem sempre sejam realistas o suficiente, podem nos trazer alguma luz sobre o que fazer.
Pensei na minha infância e adolescência e no que tínhamos à disposição com os poucos recursos financeiros que tínhamos. É lógico que o mundo mudou muito e não há comparação com todos os recursos que temos hoje, mas fico me perguntando: Será que precisamos de tanto mesmo?
Bem, um bom começo é responder se o que tenho está de acordo com as minhas possibilidades. A resposta nesse momento é não. Porque se meu estilo de vida estivesse compatível eu não estaria endividada e sofrendo para pagar tantas coisas.
Então, reconhecendo que, neste momento, meu estilo de vida é incompatível com minha renda, já dá pra saber que estou, no mínimo, vivendo mal. E viver mal nesse caso significa que tenho preocupações que me impedem de estar feliz, plena e saudável.
Vejo exemplos de como as pessoas vivem sua relação com dinheiro o tempo todo (afinal, lido com pessoas). Tem aqueles que gastam como se não houvesse amanhã e outros que, ao contrário, não usufruem do que ganham, porque precisam guardar. Ok, são dois extremos. Mas o que há entre um e outro? Há muitas pessoas que se enrolam em alguns aspectos dessa relação e que cuidam bem de outros. É esse o equilíbrio necessário!
Há alguns meses eu escrevi aqui que estava me incomodando o meu pouco investimento com lazer e cultura. Sei que nesse momento não é minha maior prioridade. Mas já está na hora de passar a ser!
Aí eu "me explico" a partir da minha cultura. Venho de família pobre, sem recursos mesmo. Retirantes nordestinos que ralaram muito para se estabelecer em SP. Fui criada com escassez de várias coisas e ensinada desde cedo de que era preciso trabalhar para "ter" coisas. A partir do momento em que passei a ganhar meu próprio dinheiro, passei a necessitar de mais e mais coisas. Essa é uma roda que nunca para! Você tem uma casinha e precisa de uma maior, tem um carrinho e precisa de um mais novo, a tv fica obsoleta, o celular, nem se fala!
É a lógica do capitalismo, mas eu sempre me considerei alguém de bom senso para lidar com o consumo. Não troco de celular a menos que o meu pare de funcionar, não troco de carro com frequência, tenho poucas roupas e calçados.
Mas e aí, qual meu problema então?
Um dos problemas que identifico é não saber direito priorizar. O meu dinheiro dá para bancar tudo o que eu preciso, mas muitas vezes eu me perco quando não calculo direito o valor gasto naquele restaurante "meia boca", que acabei indo só porque queria sair de casa. Então, gastar 100 reais com um almocinho pra nós três, por exemplo, poderia ser facilmente substituído por uma compra de algo legal para cozinhar em casa.
Não estou dizendo que acho errado sair para jantar, pelo contrário, adoro isso! Mas será que reservar isso para um dia especial ou um final de semana, gastando até um pouco mais, num lugar legal, não seria muito mais prazeroso? Eu não quero me privar, mas quero dar mais qualidade aos meus investimentos. Todo mundo já ouviu dizer que "o barato sai caro" e é nisso que tenho pensado. Vale mesmo a pena comprar duas calças mais ou menos, ou seria melhor esperar um pouquinho mais e comprar uma de melhor qualidade?
Eu posso gastar um pouco mais saindo no final de semana, se eu não tiver gastado um monte comendo aquelas comidas horríveis do shopping, duas vezes por semana.
Preciso mudar isso o quanto antes, porque meu endividamento vem muito daí, de gastar com coisas que não são tão importantes e por fim acabar vivendo só pra pagar contas!

domingo, 1 de maio de 2016

Meu novo projeto: Sair do "vermelho" em 100 dias

Já falei um pouco sobre como a crise financeira tem me afetado, mas agora cheguei num limite bastante sério. Foi quase um ano esperando que a coisa se ajeitasse e confesso, acreditei muito na sorte e esperei que algo milagroso acontecesse e, lógico, não aconteceu.
No ano passado, no primeiro semestre, minhas finanças estavam muito bem. Consegui manter uma reserva e fiz algumas pequenas reformas em casa. Em maio precisei trocar de carro, porque o meu estava com muitos problemas e eu acabei raspando minhas economias e ainda pegando uma grana emprestada com minha irmã. A partir daí várias coisas difíceis começaram a acontecer:

  • a crise fez reduzir minha renda, já que a quantidade de pacientes no consultório diminuiu em cerca de 20%, 
  • tive duas sérias intercorrências odontológicas, que custaram muito além daquilo que eu poderia gastar;
  • Precisei retornar com uma médica que já me acompanhou por anos. Sem entrar em detalhes, em algumas questões sérias de saúde, só dá pra contar com um profissional no qual confiamos, então... consulta cara+medicação cara!
  • Como foi o primeiro ano do meu pequeno na escola, os gastos aumentaram bastante e por mais que eu estivesse preparada, com toda a situação acima, ficou difícil manter as coisas.
Então, no início do ano meu orçamento estava tranquilo, as contas estavam sendo pagas, consegui acertar algumas pendências e até reformar o quarto do meu filhote e aí, de repente, tudo ficou mais difícil, não só pelos gastos extras e as emergências, mas principalmente por eu não ter mais minha reserva e ainda perder renda. Nos primeiros meses eu fiz uma previsão de que até o final do ano eu conseguiria acertar todas as pendências e ainda juntar parte do dinheiro para pagar minha irmã. Não deu! As contas fixas aumentaram consideravelmente e eu não consegui fazer grandes cortes, as coisas foram se enrolando, precisei de um empréstimo e depois outro... por fim "me enrolei" no cheque especial!
Hoje estou bastante angustiada, mas preciso de uma solução rápida e definitiva. Portanto fiz um planejamento de guerra e pretendo cumpri-lo em 100 dias.

Projeto: 
Inicio: 25 de abril. Término: 03 de agosto.
Primeira etapa:
  • Fiz um estudo de todo meu orçamento do ano passado e do primeiro trimestre e identifiquei onde preciso fazer cortes e ajustes.
  • Consegui um empréstimo com uma amiga, que cobre o cheque especial e mais algumas despesas do mês. Essa grana virá em maio e ainda preciso definir direito como usá-la.
  • Fui a um dos meus bancos, que tem as menores taxas de juros e solicitei um cartão de crédito e um empréstimo pessoal para quitar as dívidas com o outro banco, podendo assim, fechar a outra conta. Acredito que centralizando tudo em uma única conta ficará mais fácil administrar. O cartão de crédito servirá para centralizar alguns pagamentos. Estou aguardando resposta quanto ao empréstimo, mas independente disso, unificar as contas já me deixou tranquila.
Segunda etapa: Ajustes necessários:
  • Os meus maiores gargalos são: o pagamento de juros (cerca de 5% da minha renda em abril) e o pagamento dos empréstimos (cerca de 15% da renda). Acertando o cheque especial estes 5% servirão para abater prestações dos empréstimos. Para se ter uma ideia, o valor que paguei de juros do cheque especial neste mês, daria para pagar e prestações de um dos empréstimos, podendo quita-lo já em maio. A partir de maio então, teria uma sobra ainda maior, podendo quitar outras parcelas de empréstimo (se tudo correr bem, até outubro eu conseguiria pagar a maior parte deles e em mais uns 6 meses, eu quitaria tudo, o que só aconteceria em dezembro/17)
  • Para que as sobras advindas dos juros e dos empréstimos possam ser usadas para quitar os próprios empréstimos, eu preciso diminuir outros gastos: em março e abril, reduzi significativamente os gastos com roupas, lazer e coisas para casa. Pretendo reduzir gastos com celular e internet, ainda neste mês;
  • Estou estudando uma forma de reduzir gastos no supermercado
  • Maio a junho: gastar o mínimo com saídas e compras de roupas e calçados.
É isso aí, mais um momento e oportunidade de dar a volta por cima!
Estou bastante otimista!!!

domingo, 6 de março de 2016

ansiedade e finanças

Tenho percebido uma ligação bem direta entre os estados ansiosos e a desorganização. Pode parecer óbvio, já que alguém em um momento mais ansioso, não consiga centrar suficientemente para lidar com a organização da casa, da agenda, do trabalho, mas minha percepção (a respeito de mim mesma, que fique claro!) é que estar ansiosa por questões financeiras me faz justamente gastar mais.
Ora, como assim? Se estou preocupada porque a grana está curta e a crise bate à minha porta eu não deveria centrar forças em economizar ainda mais? Depende.
A questão é como os mecanismos inconscientes (até certo ponto) estão funcionando. Eu sei que preciso gastar menos, mas por outro lado, se eu continuar gastando igual a antes, me ficaria a sensação de que "nada mudou", de que está tudo sob controle e neste momento, gastar seria uma espécie de válvula de escape, para lidar com a angústia, fingindo simplesmente, que o problema não existe. Além disso, ainda tem a danada da "gratificação", que quer dizer exatamente isso: estou preocupada, então mereço algo que me deixe mais feliz.
Quanta armadilha não? E o pior, todas feitas por nós mesmos!
Nessas horas não outro jeito senão cortar as idas aos lugares onde a tentação é maior. Fica então, a partir de agora PROIBIDA a ida ao shopping, aos home centers, lojas de coisas pra casa e tecidos!!!
É só assim que conseguirei resistir num momento em que tudo parece ser mais forte que eu.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Otimizando meu tempo, parte 2

Como já contei antes, essa série diz respeito a melhorar minha produtividade no dia a dia.
O item de hoje é:

  • Organizar minha rotina bancária.
Percebi há algum tempo que cometo um erro grave de gestão financeira, misturo as contas de pessoa jurídica e física. Embora eu não precise dessa separação do ponto de vista contábil, já que sou autônoma, preciso disso para conseguir ter um "salário" mais ou menos fixo. O problema hoje é que tenho várias contas, mas com tudo misturado. No final, gasto o que ganho, simples assim. Então, por exemplo se num mês eu ganhar 6 mil, pago as contas e uso o restante com supérfluos e se eu ganhar no outro mês 10 mil, faço o mesmo. Tem algo errado aí né? Se meus ganhos flutuam, eu preciso me organizar com a média, ou melhor ainda, com os ganhos dos meses mais "fracos" para que eu possa ter uma reserva para os tempos difíceis e ainda saber como posso me programar para a aquisição de algo que eu realmente queira ou precise, como as férias, por exemplo.
A primeira estratégia que fiz foi separar uma das minhas contas para depositar os honorários e pagar os gastos do próprio trabalho (aluguel, tributos etc). Infelizmente nesta conta é debitada também a prestação do meu apartamento, mas não tinha outro jeito, já que daria mais trabalho fazer o contrário, porque todas as principais contas estão em débito automático na outra conta. 
Outra coisa que preciso fazer é fechar uma conta poupança num terceiro banco. Achei que estava tudo bem assim, já que desta não pago tarifas, mas descobri que posso não pagar taxas também na conta da Caixa, que deixei para o consultório. Se eu abrir uma poupança atrelada a ela, o banco me isenta das tarifas desta conta também. Ok, não é uma puta grana, mas qualquer dinheiro economizado, tá valendo! E talvez fique mais fácil lidar com apenas 2 bancos. Mas isso ficará para daqui há um tempo.
Nos últimos meses já fiz alguns progressos em relação aos controles bancários: passei a trabalhar com mais transferências de honorários do que pagamentos em cheque/dinheiro. Agora vou apenas uma vez por semana ao banco. Com o tempo, pretendo diminuir ainda mais essa frequencia. Com isso, poupar ainda mais tempo!

domingo, 6 de dezembro de 2015

Me adaptando à crise financeira

A vida é instável e a busca pela tão sonhada estabilidade é uma utopia. Esta constatação assusta, mas precisamos lidar com isso.
Percebi, na minha prática profissional, que a situação financeira das pessoas (mesmo das mais organizadas e estáveis) mudou muito rapidamente com a crise do país. Algumas pessoas que vinham, ao longo dos anos, conseguindo honrar com seus compromissos financeiros, em um período muito curto, de apenas 3 ou 4 meses, já se desorganizaram e se endividaram.
Então, precisamos encarar os fatos: não estamos seguros, jamais estivemos.
A única forma de passarmos por uma crise é nos planejarmos para termos uma  reserva financeira.
Agora talvez não seja possível começar a guardar dinheiro, mas temos que montar uma estratégia para os próximos meses.
Além de ver o exemplo dos outros, me vejo em situação muito semelhante. Há mais ou menos 6 meses deixei de ter minha reserva, além disso meus ganhos diminuíram e a situação ficou difícil.
Mas e agora?
Um  primeiro passo é sair da culpabilização. Não adianta ficar me culpando porque "raspei" minhas reservas para trocar de carro, por exemplo.
Eu, como a maioria das pessoas, não vou conseguir fazer uma grande reserva neste momento, mas posso pensar em como cortar mais gastos e não me endividar ainda mais.
Fiz um mapeamento real da situação. Troquei uma dívida cara (cheque especial) por um empréstimo, parcelado dentro das minhas condições. Negociei algumas dívidas que estavam pendentes e, principalmente, cortei gastos e ainda há mais para cortar. Reduzi meu plano de celular, meus gastos com restaurantes, com supermercado e com faxineira. Foram reduções consideráveis, cerca de 40% de tudo!
Ainda preciso cortar mais, mas algumas coisas não são muito fáceis... Como reduzir, por exemplo a conta de luz, os gastos com combustível e com saúde? Ainda estou tentando me organizar para isso, mas confesso que não serão decisões fáceis.
Mas é isso, precisamos nos adaptar à nova realidade e isso requer mudanças de hábitos e muita persistência!

domingo, 22 de novembro de 2015

Mudando meu estilo de vida... organizando as finanças

Novembro está sendo um mês decisivo na minha reorganização. Tenho lido mais sobre minimalismo, sobre simplicidade voluntária e já começo a me sentir desacelerando (um pouquinho) no meu dia a dia.
Percebi que estou mais ligada nas coisas simples e menos ansiosa para comprar ou consumir.
Na semana passada dei uma organizada nas questões financeiras: conversei com o gerente do banco e renegociei minhas dívidas. Isso me deu um certo alívio neste momento de crise. Confesso que ainda estou angustiada com a crise financeira, mas tenho tentado lidar com isso de maneira mais serena.
Já entendi que preciso mudar meu estilo de vida, principalmente em relação ao consumo, isso, além de fazer parte da minha mudança interior, me ajudará a ter paz em relação às contas. Já reduzi alguns gastos importantes: reduzi as diárias da faxineira (agora quinzenal), reduzi meu plano de celular, estabeleci que só iremos ao shopping uma vez por mês, diminui gastos com restaurantes e estou tentando gastar menos no supermercado (isso ainda está difícil). Essas mudanças, que começaram em setembro, ainda não geraram muita economia na prática, porque em outubro tirei alguns dias de férias e em novembro paguei algumas dívidas que não estavam na programação. Na verdade, as mudanças serão sentidas mesmo, a partir de janeiro.
Qualquer mudança demanda tempo e paciência, mas estou muito esperançosa de que no ano que vem estarei mais tranquila.
Estou feliz por estar me preparando para um ano melhor!

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Começando a pensar em cortes no meu orçamento doméstico

O país está em crise e isso não é novidade para ninguém. Até agora eu ainda não fui impactada diretamente por essa crise, mas já vejo sinais de insegurança nas pessoas que atendo e isso poderá significar perder alguma renda nos próximos meses. Percebi também que não tenho recebido novos pacientes com a mesma frequencia de antes. Além disso, fiz algumas análises do meu orçamento e percebi que tudo (tudo mesmo!) aumentou de preço em relação a 2014.
Comecei a ficar mais preocupada e insegura e com isso vem uma necessidade urgente de cortar custos, como a maioria dos brasileiros.
Pensei que talvez esses cortes estão vindo em um bom  momento (louco, né?). Pois é, sabe a história do limão/limonada? é isso!
Vou tentar aliar minhas necessidades de gastar menos com o que escrevi no post anterior sobre a necessidade de mudar de estilo de vida.
Tenho percebido que estou mais ansiosa e isso influencia muito diretamente minhas finanças, porque começo tentar fazer coisas "legais" para a casinha... É uma comprinha na tokstok daqui, uma comprinha na etna de lá, uma outra comprinha (quase sem culpa) na lojinha de 1,99 e por aí vai.
Eu até brinco que em qualquer crise eu preciso pintar parede e comprar edredon novo!hahaha! Parece loucura, mas é quase isso que acontece.
Preciso reduzir gastos, cortar onde der e voltar a ter uma reserva para os momentos de aperto.
Em maio, quando troquei de carro, acabei utilizando toda minha reserva financeira e ainda entrei no cheque especial e fiz um "empréstimo familiar". Pelos meus cálculos, nos dois meses seguintes eu conseguiria sair do vermelho e agora, no segundo semestre, voltaria a juntar dinheiro para pagar o empréstimo. Por conta dos aumentos nos serviços, da perda de alguns clientes e de alguns gastos com saúde que não estavam previstos (tive um problema dentário sério e gastei uma fortuna! Além disso voltei ao tratamento com minha psiquiatra, que custa caro e não aceita meu seguro saúde), acabei não conseguindo voltar aos trilhos ainda.
Enfim, é outubro e preciso me organizar para entrar na linha até o final do ano.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

A relação entre nossas emoções e nossa conta bancária

Pode parecer meio absurdo o título aí em cima, mas sempre percebo uma relação direta entre aquilo que vivemos internamente e todo nosso entorno.
Todo mundo já deve ter visto aqueles programas de organização de casas de acumuladores, né? Pois é, nesses casos é muito fácil ver o quanto as pessoas que acumulam o fazem por motivos emocionais. Sempre tem uma perda não elaborada, uma tristeza não localizada ou uma vida que perdeu o rumo. Nesses casos é muito fácil, porque a "bagunça" interna e externa são gritantes. O acumulador compulsivo é facilmente detectado porque a bagunça é muito clara.
Mas e a bagunça que não é visível?
Pois é dela que quero falar hoje. 
Eu já falei antes que não me considero uma gastadora compulsiva, mas que tenho tido, ao longo da vida, alguns momentos de deslize. O que acontece comigo não é diferente do que ocorre com muitas pessoas mas tenho percebido um certo padrão no meu comportamento.
Percebo, por exemplo, que quando estou mais triste, começo a projetar muitas mudanças na casa, grandes reformas e reorganização dos espaços. E com isso vem um desejo, quase que incontrolável, de comprar coisas novas para a casa. 
Nos últimos meses tenho me sentido mais triste, menos animada com a vida que tenho. Apesar de estar tudo correndo bem, sinto uma tristeza enorme. Por enquanto isso acontece em apenas alguns momentos e sinto que preciso me cuidar logo, para que não fique mais grave (mas isso é outra história).
Nesses momentos sou tomada por um desejo ambivalente, ora quero ficar quietinha, sem fazer nada, ora quero mudar tudo. E tudo inclui minha casa, uma parte importante de quem sou.
No início deste ano resolvi mudar o quarto do filhote, até aí tudo bem, porque ele já vai fazer 3 anos e eu não mexi em nada do quarto desde que ele nasceu, com isso, ficamos com um quarto de bebê até aqui. Mas junto com esse desejo (e até necessidade) de mudança, em tempos "normais" viria também uma vasta organização financeira, para que não gastasse além do programado e com isso não me endividar. 
O que foi acontecendo pode parecer normal aos olhos de outros, mas já acende aquela luzinha amarela, sabe? Comecei comprando o armário do quarto, parcelando em 6X, mas antes que isso fosse quitado, já comprei uma cama bacana. 
Nesse ínterim veio a necessidade de trocar de carro e isso era uma necessidade mesmo, já que o meu começou a apresentar uma série de problemas e consequentes gastos. Comprei um novo carro em abril/maio e as dívidas aumentaram.
A gota d'agua porém, veio agora em  junho, neste final de semana. Após passar duas semanas organizando minhas finanças para que quitasse todas essas dívidas até o final do ano, sem maiores dificuldades, fui ao shopping com o filhote e comprei um tênis caro para ele (podia esperar!) e roupas de cama novas para mim e para ele. Eu fui me empolgando com as comprinhas, mesmo sabendo que aquilo era compulsivo e desnecessário no momento. A medida em que ia escolhendo as peças, me sentia mais alegre por saber que nossos quartos ficariam lindos e minha vida mais feliz... 
Esse foi o sinal de que estou mesmo tentando me compensar por algo que não está bem em minha vida. Comprar um edredom me fez ter, por alguns minutos, uma vida mais feliz. 
Pode parecer bobo e você pode estar pensando: "mas foi só um edredom!", mas não se trata apenas disso. Eu comprei edredons que estariam na promoção daqui a dois meses, no mesmo período em que quitaria outras dívidas e com isso poderia comprar tranquilamente.
Olhando agora para  o meu lindo edredom e para a minha vida não tão linda, percebo que preciso cuidar das minhas emoções, do meu sofrimento com coisas que não consigo mudar e daquilo que tenho e que é mais importante do que tudo nessa vida: meu filho, meu trabalho e minha casa.
Preciso me cuidar porque hoje são apenas edredons, mas podem ser outras e outras coisas e isso, realmente não tem fim, a menos que eu possa cuidar para que as relações significativas estejam no lugar mais importante e que as coisas sejam apenas isso.


domingo, 26 de abril de 2015

Organização financeira para autônomos

Organização financeira é uma tarefa difícil. Imagine então, organizar as finanças quando não se tem renda fixa, quando se recebe em vários dias do mês e de vários clientes diferentes e ainda de diversas maneiras (dinheiro, cheque, transferência bancária) e em 3 contas diferentes. Ufa! Cansa só de pensar, né?
Pois é, eu estou vivendo este momento, porque desde que comecei a trabalhar por conta própria, fui combinando com cada paciente a melhor maneira de acertarmos os honorários. O resultado disso é uma grande confusão, muitas vezes difícil de administrar.
Sei que muita gente vive essa realidade e sei que é preciso muita disciplina para lidar com isso. Então, nos últimos meses tenho feito vários ajustes que me possibilitam uma melhor organização financeira:
Tenho 3 contas bancárias e por mais que isso me incomode, ainda não tenho como mudar isso. A conta do Bradesco era minha conta salário, onde faço a maior parte das minhas movimentações; Tudo o que recebo em cheque e algumas transferências são feitas nesta conta que movimento no dia a dia, a conta da Caixa é específica para pagamento do financiamento imobiliário e a conta do B.Brasil é uma conta poupança. Eu gostaria de ter tudo isso num mesmo lugar, mas não é possível, então tento administrar assim:
  • Tenho 3 pacientes que tem conta no BB e como preciso manter uma certa rigidez para conseguir poupar, achei que essa seria uma maneira de me "obrigar" a manter os aportes na poupança. Até a um mês era apenas um depósito e deu super certo, então resolvi investir em mais dois depósitos e acho que será muito bom, já que uma das minhas metas é aumentar os aportes em poupança.
  • O controle da conta da caixa deveria ser o mais fácil, já que tenho uma única conta que cai lá e um único depósito mensal, mas acaba me dando uma certa preocupação, já que sempre deixo isso para resolver por último e muitas vezes acabo pagando juros porque o dinheiro entra depois do débito do apartamento.
  • Já na conta do Bradesco a coisa tem sido mais fácil desde que comecei a utilizar o aplicativo Guia Bolso. Maravilhoso! Ele puxa todas as transações desta conta e lança nas planilhas que já são pré organizadas. Ele divide as despesas por categorias, em dois grandes grupos: Gastos Essenciais e Estilo de Vida. É uma divisão bem bacana, que já vem com a maioria das categorias que todo mundo precisa ter, como: moradia, mercado, telefonia, lazer, cuidados pessoais etc. e ainda tem como incluir outras categorias que não estejam listadas. Tem ainda a categoria Renda, onde é possível dividir o que se tem de remuneração e outras rendas. Foi aí que tive minha "brilhante idéia"... Coloquei cada paciente como um item separado, assim, consigo visualizar ao final de cada mês, quem ainda me deve e quanto tive de entradas, no total. O guia bolso é excelente, porque além de fazer o controle financeiro, ainda te dá vários gráficos. Estou usando o aplicativo há quase um ano e recomendo porque tem me ajudado bastante. Além de puxar os dados do extrato bancário é possível alimentar as planilhas manualmente, com os dados que não aparecem no extrato, como por exemplo os gastos picados que a gente faz em dinheiro. 
  • Algo que ainda não consegui equacionar é a relação com dinheiro em espécie (ou dinheiro vivo, como dizem por aí). Ainda recebo em dinheiro de vários pacientes, alguns mensalmente, outros por sessão, então acabo ficando com o dinheiro na carteira e perco o controle dos gastos. Todo mundo sabe que dinheiro vai embora facinho, né? Aí fica difícil lembrar depois onde foi que gastei. Já depositei tudo, já coloquei em um envelope para ir marcando a cada gasto, enfim, já tentei várias formas de controle, mas nenhuma foi eficiente até então. Bom, continuo procurando a forma mais eficiente e em breve espero escrever um post com a estratégia que deu certo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Avaliando minhas metas financeiras

Em setembro de 2011 quando iniciei o blog, no auge do meu caos de organização, eu estabeleci algumas metas claras. 
Só para lembrar:
Longo Prazo: TRABALHAR APENAS NO CONSULTÓRIO. Prazo: 5 anos (2016)

Médio prazo      Prazo: 2 anos e ½   (2014)                                                  
  • Quitar dívidas maiores (apartamento e carro)
  • Quitar todas as dívidas pendentes
  • Investir mais no consultório
Curto prazo     Prazo: 3 meses
  • Organizar planilha financeira,  planejando os passos seguintes
  • Cortar gastos, diminuir pagamento de juros
  • Negociar todas as dívidas pendentes
  • Poupar: inicialmente 10% da minha renda, depois a quantia suficiente para  concluir os objetivos de médio prazo
  • Criar estratégias de ampliação do meu trabalho no consultório: ver convênios e cursos
Já se passaram 3 anos e é hora de avaliar:
Algumas coisas foram muito difíceis de cumprir inicialmente. Percebi que precisava mais do que cortar gastos, já que a conta era muito apertada e eu tinha várias dívidas pendentes que precisava quitar. Precisava aumentar minha renda e isso foi acontecendo com meu investimento cada vez maior no consultório.
As metas de curto prazo foram cumpridas dentro do esperado; As metas de médio prazo foram compridas em parte: Consegui investir mais no consultório, a situação por lá foi se estabilizando. Quase todas as dívidas pendentes foram quitadas, algumas ainda estão em transação. O carro foi quitado, mas com o evento do roubo, a quitação do apartamento teve que ser adiada.
A melhor de todas as notícias: O plano de ficar apenas no consultório foi antecipado em 2 anos! 
Estou muito feliz, porque apesar de não ter conseguido quitar todas as dívidas, consegui chegar em tempo record ao meu objetivo maior!

domingo, 21 de setembro de 2014

Minha trajetória de organização

Rever o jeito de fazer as coisas é um processo muito interessante. Eu não acredito em conhecimento cristalizado, tampouco em maneiras de fazer as coisas que o sejam.
O que servia para mim há 10 anos, hoje me faz rir, porque me parece muito estranho! Eu não sou mais a mesma pessoa e por isso, penso e ajo diferente.
Acredito que seja assim com tudo e a qualquer momento. Não preciso fazer as coisas do mesmo jeito que fazia há 10 anos, nem a 2, nem na semana passada.
Quando comecei a escrever aqui, há 3 anos (exatos!), eu tinha a pretensão de ter uma vida mais organizada, de me tornar uma pessoa mais organizada e isso é a essência dessa minha busca, aquilo que permanece e permanecerá enquanto eu ainda precisar disso. As maneiras que fui encontrando de fazer e a maneira de encarar essa jornada é que diferem a cada período.
Em setembro de 2011, quando comecei o blog, eu estava sem rumo, me sentindo angustiada com a bagunça que habitava minha casa, minha vida financeira e profissional.
Muita coisa aconteceu desde então, consegui melhorar meu controle financeiro, passei a conhecer melhor meu comportamento com dinheiro e consegui enfim, atingir meu objetivo maior, que era manter as finanças em ordem. Lembro que estabeleci metas de curto, médio e longo prazos, e que no início isso se tornou uma obsessão para mim. Com o passar do tempo, o comportamento foi se tornando parte de minha rotina e isso foi se tornando um hábito, foi se tornando algo natural.
A organização da casa foi se transformando. Passei pelo momento de diminuir a quantidade de coisas acumuladas, depois, centrei meus esforços em não acumular mais. Ao longo desses 3 anos, muitas coisas se transformaram e o que significava ter uma casa "em ordem" hoje é bem diferente. Hoje para mim, ter uma casa organizada inclui ter sempre a mesa cheia de coisas que precisam ser guardadas, alguns brinquedos espalhados pela sala, o sofá sempre bagunçado e alguma louça na pia. Parece estranho? Eu explico: depois de ter um filho e ter mudado minha rotina de trabalho para passar mais tempo com ele, ter uma casa arrumadinha se tornou algo quase impossível e acima de tudo desnecessário. Ter uma casa arrumada hoje é ter horário para fazer o almoço, manter a despensa abastecida, manter a casa limpa e saudável para meu filho. É pensar nos alimentos que ingerimos, na rotina de cuidados com a roupa. É ter tempo de abrir as janelas para o sol entrar e me permitir ficar na cama até um pouco mais tarde nos dias de frio, sabendo que as coisas estão sob controle e não preciso me desesperar para dar conta de tudo.
Estou em paz com a minha rotina, embora ainda haja muita coisa a melhorar. Ainda tenho minhas metas a cumprir, mas tenho certeza de que conseguirei, sem o desespero de outros tempos.
Me tornar uma pessoa organizada me proporcionou isso. Essa certeza de que posso continuar meu caminhar, sempre prestando muita atenção ao caminho, mas sem medo de seguir em frente!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Um jeito bem eficiente de fazer um orçamento pessoal

Quando eu comecei a fazer o meu orçamento, sequer sabia como era organizar isso. Eu só sabia duas coisas: - gastava mais do que ganhava; -não conhecia meus números.
Antes de chegar no que tenho hoje, tentei várias coisas, fiz vários estudos dos meus números e li muito sobre o assunto, em blogs especializados.
No final, cheguei à conclusão de que não existe uma fórmula que dê certo para todo mundo e é preciso muita sensibilidade para lidar com nossa situação financeira.
A construção a seguir é a minha trajetória, foi o jeito que encontrei para lidar com minhas finanças, mas queria compartilhá-lo porque deu certo e porque pode servir para alguém que está chegando a esta consciência agora.
A gente só muda aquilo que conhece! Portanto precisamos conhecer nossa situação, nossos números concretos mesmo e o que eles significam subjetivamente (um número não é só um número, ele tem um significado dentro de um funcionamento da nossa rotina financeira).

  • Primeiro é preciso começar marcando tudo o que se gasta, tudo mesmo (até a bala que compramos na padaria), pode ser em um caderno, uma planilha de excell ou usando algum aplicativo.
  • Para conhecer os números reais é necessário que o controle dos gastos seja eficaz. Uma boa idéia para quem nunca foi muito organizado é só gastar no cartão (seja de débito ou crédito). Fica mais fácil olhar no extrato na hora de lançar na planilha. Eu tenho tentado não utilizar dinheiro, mesmo que eu tenha alguns recebimentos em dinheiro, evito ficar com ele, porque sempre me perco na hora de lançar.
  • Após 3 meses de controle, fiz uma leitura mais analítica dos valores, comecei então a fazer os cortes necessários para ajustar meus gastos aos meus ganhos. Alguns cortes fiz mesmo antes desse período, porque quando comecei já sabia um pouco sobre aquilo que estava me endividando.
  • Bom, de tudo isso eu já falei lá no começo da minha organização financeira, é só voltar aos posts de setembro/11; mas onde eu realmente queria chegar é na próxima fase, após conhecer os números e fazer os cortes: tendo uma média de gastos variáveis (já que os fixos não variam quase nada), fiz um gráfico com os percentuais que posso gastar em cada categoria de gastos.
Um exemplo (hipotético):
Em uma renda de 5 mil reais:
habitação- 20%
contas fixas da casa- 15%
educação- 15%
saúde- 10%
consumo- supermercado- 10%
transporte 5%
consumo- restaurantes/bares- 5%
consumo- roupas/calçados- 5%
lazer - 5%
gastos emergenciais ou reserva de emergência 5%
poupança- 5%
Esse exemplo é só para ilustrar mesmo. É um jeito bastante simples e eficiente de se manter dentro do orçamento.
É o que está dando certo comigo!!!!

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Uma ferramenta de controle financeiro bem interessante

Eu adoro o blog dinheirama! Sempre que leio me sinto inspirada a melhorar minha organização financeira. É uma leitura que vale muito a pena, recomendo.
Outro dia conheci uma ferramenta indicada por um dos colaboradores do blog, chamado guiabolso.com. Apesar de ter algum receio, por se tratar de uma ferramenta que tem acesso ao extrato bancário, percebi que é uma ferramenta bem interessante e resolvi arriscar.
O acesso é bastante simples e para autorizar o envio do extrato, só utilizei a senha de visualização (então, acredito que não exista risco de uso indevido).
No começo, dá um pouco de trabalho para montar o orçamento, mas não é nada complicado. Aliás, me diverti bastante fazendo e percebi que tenho tudo bastante organizado na cabeça, porque os valores que fui planejando para cada tipo de gasto, bateram certinho com minha planilha de custos do excel.
Ele divide os gastos em duas categorias: essenciais e estilo de vida. Já tem vários itens listados e é possível acrescentar tudo aquilo que se julgue importante.
O mais legal é que dá para colocar mais de uma conta e inclusive acrescentar dados manualmente (ou seja, no caso de ter entradas e saídas que não passem pela conta bancária, dá para lançar em uma conta extra).
Ele ainda cria vários gráficos com comparações bastante úteis.
Estou adorando a ferramenta e isso tem me dado um panorama quase que diário das minhas movimentações e me permite ainda, controlar o pagamento de contas.
Não sei se funcionará bem a médio prazo, mas no momento, estou bastante contente com os resultados!!!

Quando a vida pede mudanças radicais

Ontem foi a tal da audiência que falei anteriormente. Ainda estou remoendo minha culpa! Deixar de pagar uma conta, simplesmente por não priorizar foi algo muito ruim para mim. Mas, feito o devido acordo, conseguirei quitar o débito em um período relativamente curto. Agora, preciso lançar mão de novas ferramentas para me organizar.
Já quebrei a cabeça pensando em como manter as contas em ordem e minhas finanças dentro de uma realidade saudável. Sim, saudável! Porque do jeito que tenho me preocupado com isso, as coisas acabam tomando um rumo insano e não há saúde mental que resista a isso!!!
A verdade é que, ando insegura em relação ao meu futuro financeiro e com isso, começo a me preocupar já no final do mês com as contas que deverão ser pagas no mês seguinte. Tenho vivido mais angustiada e isso tem me feito muito mal.
Resolvi então, entrar em uma daquelas fases de "organização radical". No mês de julho, vou cortar TUDO o que for possível. Com isso, espero economizar uns 30% dos meus rendimentos e aí eu consigo dar uma organizada para que o segundo semestre seja menos angustiante.
Sei que é penoso cortar tantas coisas assim, mas é uma atitude necessária para minha saúde mental.
Aí vão as medidas:
- Não comprar roupas ou calçados.
- Não ir a restaurantes
- Diminuir a faxineira para quinzenal
- Não fazer a unha em salão
- Rever o plano de saúde
- Rever o gasto com telefone e internet (novamente)
- Fazer um diagnóstico e ver o que mais pode ser cortado.
Bom, em agosto eu conto como foi!