Este último ano foi intenso, cheio de alegrias, mas também muito cansativo!
No final de 2011, tomei as rédeas da minha vida financeira, organizei minha casa, fiz planos ambiciosos para 2012 e consegui colocá-los em prática (até certo ponto).
Sempre soube que a organização tem de acontecer de dentro pra fora, mas ousei experimentar fazer o contrário: minha vida pessoal não estava nada bem já em 2011 e no ano passado as coisas foram se complicando ainda mais. Passei muitos meses doente e afastada do trabalho, mas dediquei boa parte da minha "reserva" de energia para a organização. Planejei minhas metas, dei uma boa organizada na casa (ainda faltam coisas), sanei minhas finanças e finalmente consegui começar a crescer profissional e financeiramente. Quando tive meu carro roubado, apesar de me culpar muito pelo descuido com a questão do seguro, tive um plano B imediato, podendo comprar um outro carro, sem grandes apertos. Isso seria impossível um ano antes!
Acredito até que o fato de minha gravidez ter seguido em frente, sem intercorrências mais graves, se deve ao fato de eu estar mais organizada- inclusive afetivamente.
Com a gravidez o sentido das coisas mudou muito- passei a me organizar ainda mais, agora para a chegada do bebê, fiquei mais atenta à saúde, passei a me alimentar ainda melhor, parei de fumar e beber (óbvio), me dediquei a poupar mais, para que não precisasse economizar em nada referente ao filhote.
Isso foi muito recompensador, porque, apesar de ter tido uma gravidez difícil clinicamente, minha vida estava voltada para meu filho, para minha casa e nosso bem estar.
A recompensa está aqui do meu lado... um bebê lindo, saudável e alegre!
Ainda tenho medo quando penso no futuro, mas hoje sei que consigo dar conta de cuidar dele e de provê-lo de tudo aquilo que consideramos importante. Sei dos meus limites, não "viajo" quando penso em dar o melhor a ele, porque sei que pertenço à classe média trabalhadora, como tanta gente nesse país: preciso trabalhar muito para dar conta de tudo. Eu e o pai dele só dependemos de nós mesmos (não temos ajuda de outros, não temos herança financeira alguma e não temos temos nosso nome em nenhum testamento), enfim, como a maioria dos brasileiros, dependemos do nosso esforço e só.
Neste novo ano, não tenho grandes ambições: quero continuar trabalhando naquilo que gosto, mas quero tentar reduzir um pouco as horas trabalhadas. Sei que preciso voltar a estudar, mas não sei como será isso. Estou tentando manter a casa em ordem, sem depender de aumentar o gasto com faxineira (hoje, 1 vez por semana). Preciso ainda conseguir me adaptar à nova realidade, porque agora tenho um serzinho que depende completamente de mim. Ainda não tenho conseguido dar conta de cuidar dele e da casa, mas preciso ir com calma, afinal ele ainda não tem nem um mês.
Nos próximos posts vou falar mais da rotina doméstica com um bebê e da minha organização para voltar a trabalhar (o que será em breve).
Por enquanto fico aqui, nesse momento mágico, vendo meu anjinho dormir!
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