Como já escrevi aqui, resolvi tomar as rédeas da minha vida
financeira, que andava um caos. Refleti sobre outros momentos em que consegui
me organizar e utilizei coisas que já havia experimentado e outras que fui
aprendendo em blogs e sites. Acredito que esta lista seja um resumão de toda
essa experiência. Além disso, hoje estou comemorando: consegui concluir minhas
metas financeiras de curto prazo e meu projeto vai muito bem, obrigada!
- Monte uma planilha de orçamento, com todos os gastos e todas as receitas. Divida o orçamento em grupos (ex: habitação- prestação da casa ou aluguel e condomínio; Serviços- luz, telefone, celular, Internet...)
- Atualize e monitore seu orçamento, de preferência semanalmente. Eu faço assim: por volta do dia 10, baixo um extrato bancário e atualizo. Nesta data já paguei todas as contas fixas e já tenho uma projeção para o restante do mês. Nas semanas seguintes vou acrescentando o que for surgindo.
- Não tenha cartão de créditos, ou, se não conseguir ficar sem ele, tenha um limite bem pequeno. E pague a fatura integralmente todos os meses. Eu cancelei o meu e, sinceramente, sinto falta em pouquíssimas situações (como quando preciso parcelar uma compra). Percebi que deixei de comprar várias coisas supérfluas, por não ter o cartão e juntei dinheiro para comprar o que era realmente importante.
- Corte gastos. Mesmo aqueles pequenos, como o cafezinho e a água na rua. Sabemos que estes gastos invisíveis fazem um estrago quando se está tentando economizar. Só pra dar um exemplo: aquele cafezinho (R$ 2,50) que a gente toma depois do almoço, ao final de um mês chega a uns R$ 55,00. Em um ano, podemos economizar uns 660 reais. Parece bobeira, mas no final do ano dá pra fazer até uma viagem ou comprar aquele presentão que você passou o ano inteiro desejando.
- Faça cortes mais radicais inicialmente: Corte tudo o que puder e depois vá avaliando cada corte, até saber do que precisa mesmo e de quanto dispõe para gastar com cada grupo de consumo (habitação, serviços, alimentação etc). Na época em que fiz isso, cortei Internet, suspendi o serviço de telefonia fixa por 3 meses, cortei as idas a restaurantes nos finais de semana, cortei pela metade meus gastos com supermercado por uns 2 meses, comprando só o básico, fiquei 6 meses sem comprar roupas ou calçados, diminui o tempo no chuveiro, parei de comprar água engarrafada e dispensei a faxineira. Depois que tomei pé da situação fui reintroduzindo o que era necessário. O legal é que algumas coisas foram introjetadas: hoje por exemplo, tomo banhos mais curtos e tenho um filtro de água em casa.
- Negocie dívidas: As dívidas que vão ficando pra trás e a gente até se esquece delas, são as mais perigosas. Enquanto estão longe dos olhos, os juros estão crescendo, pode ter certeza. Já passei por isso e não foi bonito ver a “moça do iptu” usando aquela calculadora desenfreada... resultado, a minha displicência me custou uns 60% a mais (não tenho certeza do rombo, porque ainda não tive coragem de calcular!!!).
- Saia menos de casa: Sair sempre custa caro! A não ser que você seja como uma amiga minha que é meio hippie e quase não gasta nada. Fiz um post com os gastos (reais) de um dia de folga e até eu mesma me surpreendi quando comparei com outra opção, não menos divertida, mas que incluía passeio em um parque e comer em casa. A diferença chegou a mais de 70%!!!
- Repense suas escolhas – pesquise preços: Se o valor da Internet está alto demais, pesquise outras operadoras. Isso serve para o celular, o telefone fixo, a tv a cabo, a manicure e muuuuitas outras coisas! Eu já me desapeguei dessa fidelidade boba. Hoje sou fiel é ao meu dinheirinho!
- Estabeleça metas: mas lembre-se que elas precisam fazer sentido. Não dá pra pensar “vou economizar para comprar um barco”. As metas precisam ser atingíveis, mensuráveis, ter prazo e principalmente fazerem parte de um projeto maior. Ok, tudo bem querer comprar um barco, mas será que esse é um projeto para sua vida? É mesmo necessário? Quanto custa? Faz parte da sua realidade?
- Leia, pesquise e pense a respeito: Tudo que precisa ser mudado, requer esforço e um certo conhecimento prévio. Não adianta dizer: “vou sair do vermelho” se não tiver um bom planejamento e isso precisa ser construído. A leitura de blogs é um bom começo, mas para chegar lá, precisamos saber o que queremos com isso e qual o caminho a percorrer.
- Avalie a possibilidade de ter mais renda: Um novo emprego ou algo menos radical: um “bico” para complementar as finanças. Quando estava na faculdade, eu vendia Avon. Com os ganhos eu pagava minhas próprias compras de maquiagem e ainda sobrava para uma baladinha.
- Poupe: O texto do Kanitz foi revelador pra mim: ter uma reserva de dinheiro para os tempos difíceis ou para investir num projeto é algo que nos traz uma imensa paz de espírito!
É complicado mais vou tentar seguir essas dicas.
ResponderExcluirParece que minhas contas estão se multiplicando a cada dia e viver pra pagar contas é ruim demais
As dicas são ótimas, mais realmente tudo se parece impossível .. Vou me doar e dedicar-me ao máximo para conseguir segui-las ..
ResponderExcluirSó a questão do cartão hoje em dia... Com ele é possível (se você tiver força de vontade), até economizar. Exemplo: mensalidade de academia fica mais barata em planos trimestrais e ainda mais em planos semestrais, então, se você não dispensa academia, fazer plano semestral e pagar em 6x60,00, sai mais barato que pagar mês a mês 80,00 (exemplo aqui da minha cidade). Ah, e antes que digam, saúde não é despesa, é investimento.
ResponderExcluirvou tentar seguir as dicas, sem perceber a gente extrapola. Como é difícil gerenciar dinheiro!
ResponderExcluirMuito legal. Também escrevi a respeito. Vou deixar o link, caso ajude a alguém: http://guiamonetario.blogspot.com/2016/12/organizando-as-contas-de-casa.html
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