segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

12 dicas de organização financeira




Como já escrevi aqui, resolvi tomar as rédeas da minha vida financeira, que andava um caos. Refleti sobre outros momentos em que consegui me organizar e utilizei coisas que já havia experimentado e outras que fui aprendendo em blogs e sites. Acredito que esta lista seja um resumão de toda essa experiência. Além disso, hoje estou comemorando: consegui concluir minhas metas financeiras de curto prazo e meu projeto vai muito bem, obrigada!
  1. Monte uma planilha de orçamento, com todos os gastos e todas as receitas. Divida o orçamento em grupos (ex: habitação- prestação da casa ou aluguel e condomínio; Serviços- luz, telefone, celular, Internet...)

  1. Atualize e monitore seu orçamento, de preferência semanalmente. Eu faço assim: por volta do dia 10, baixo um extrato bancário e atualizo. Nesta data já paguei todas as contas fixas  e já tenho uma projeção para o restante do mês. Nas semanas seguintes vou acrescentando o que for surgindo.

  1. Não tenha cartão de créditos, ou, se não conseguir ficar sem ele, tenha um limite bem pequeno. E pague a fatura integralmente todos os meses. Eu cancelei o meu e, sinceramente, sinto falta em pouquíssimas situações (como quando preciso parcelar uma compra). Percebi que deixei de comprar várias coisas supérfluas, por não ter o cartão e juntei dinheiro para comprar o que era realmente importante.

  1. Corte gastos. Mesmo aqueles pequenos, como o cafezinho e a água na rua. Sabemos que estes gastos invisíveis fazem um estrago quando se está tentando economizar. Só pra dar um exemplo: aquele cafezinho (R$ 2,50)  que a gente toma depois do almoço, ao final de um mês chega a uns R$ 55,00. Em um ano, podemos economizar uns 660 reais. Parece bobeira, mas no final do ano dá pra fazer até uma viagem ou comprar aquele presentão que você passou o ano inteiro desejando.

  1. Faça cortes mais radicais inicialmente: Corte tudo o que puder e depois vá avaliando cada corte, até saber do que precisa mesmo e de quanto dispõe para gastar com cada grupo de consumo (habitação, serviços, alimentação etc). Na época em que fiz isso, cortei Internet, suspendi o serviço de telefonia fixa por 3 meses, cortei as idas a restaurantes nos finais de semana, cortei pela metade meus gastos com supermercado por uns 2 meses, comprando só o básico, fiquei 6 meses sem comprar roupas ou calçados, diminui o tempo no chuveiro, parei de comprar água engarrafada e dispensei a faxineira. Depois que tomei pé da situação fui reintroduzindo o que era necessário. O legal é que algumas coisas foram introjetadas: hoje por exemplo, tomo banhos mais curtos e tenho um filtro de água em casa.

  1. Negocie dívidas: As dívidas que vão ficando pra trás e a gente até se esquece delas, são as mais perigosas. Enquanto estão longe dos olhos, os juros estão crescendo, pode ter certeza. Já passei por isso e não foi bonito ver a “moça do iptu” usando aquela calculadora desenfreada... resultado, a minha displicência me custou uns 60% a mais (não tenho certeza do rombo, porque ainda não tive coragem de calcular!!!).

  1. Saia menos de casa: Sair sempre custa caro! A não ser que você seja como uma amiga minha que é meio hippie e quase não gasta nada. Fiz um post com os gastos (reais) de um dia de folga e até eu mesma me surpreendi quando comparei com outra opção, não menos divertida, mas que incluía passeio em um parque e comer em casa. A diferença chegou a mais de 70%!!!

  1. Repense suas escolhas – pesquise preços: Se o valor da Internet está alto demais, pesquise outras operadoras. Isso serve para o celular, o telefone fixo, a tv a cabo, a manicure e muuuuitas outras coisas! Eu já me desapeguei dessa fidelidade boba. Hoje sou fiel é ao meu dinheirinho!

  1. Estabeleça metas: mas lembre-se que elas precisam fazer sentido. Não dá pra pensar “vou economizar para comprar um barco”. As metas precisam ser atingíveis, mensuráveis, ter prazo e principalmente fazerem parte de um projeto maior. Ok, tudo bem querer comprar um barco, mas será que esse é um projeto para sua vida? É mesmo necessário? Quanto custa? Faz parte da sua realidade?

  1.  Leia, pesquise e pense a respeito: Tudo que precisa ser mudado, requer esforço e um certo conhecimento prévio. Não adianta dizer: “vou sair do vermelho” se não tiver um bom planejamento e isso precisa ser construído. A leitura de blogs é um bom começo, mas para chegar lá, precisamos saber o que queremos com isso e qual o caminho a percorrer.

  1. Avalie a possibilidade de ter mais renda: Um novo emprego ou algo menos radical: um “bico” para complementar as finanças. Quando estava na faculdade, eu vendia Avon. Com  os ganhos eu pagava minhas próprias compras de maquiagem e ainda sobrava para uma baladinha.

  1.  Poupe: O texto do Kanitz foi revelador pra mim: ter uma reserva de dinheiro para os tempos difíceis ou para investir num projeto é algo que nos traz uma imensa paz de espírito!

5 comentários:

  1. É complicado mais vou tentar seguir essas dicas.
    Parece que minhas contas estão se multiplicando a cada dia e viver pra pagar contas é ruim demais

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  2. As dicas são ótimas, mais realmente tudo se parece impossível .. Vou me doar e dedicar-me ao máximo para conseguir segui-las ..

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  3. Só a questão do cartão hoje em dia... Com ele é possível (se você tiver força de vontade), até economizar. Exemplo: mensalidade de academia fica mais barata em planos trimestrais e ainda mais em planos semestrais, então, se você não dispensa academia, fazer plano semestral e pagar em 6x60,00, sai mais barato que pagar mês a mês 80,00 (exemplo aqui da minha cidade). Ah, e antes que digam, saúde não é despesa, é investimento.

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  4. vou tentar seguir as dicas, sem perceber a gente extrapola. Como é difícil gerenciar dinheiro!

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  5. Muito legal. Também escrevi a respeito. Vou deixar o link, caso ajude a alguém: http://guiamonetario.blogspot.com/2016/12/organizando-as-contas-de-casa.html

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